segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Drogadição e casas noturnas são discutidas em Audiência Pública

A Comissão de Direitos Humanos, Cidadania e Segurança promoveu nesta segunda-feira (17), Audiência Pública sobre drogadição e casas noturnas. O evento é uma parceira do Poder Legislativo com o Conselho Tutelar de Caxias do Sul e a União das Associações de Bairros – UAB.


Compuseram a mesa durante o debate: o Presidente da Câmara Vereador Edio Elói Frizzo/PSB, a Presidente da Comissão Vereadora Ana Corso/PT, o Presidente da UAB Daltro da Rosa Maciel, representante do Conselho Tutelar Marcos Abreu, o Delegado Regional Paulo Roberto Rosa da Silva, o Delegado Civil Marcelo Groli, o Tenente-coronel do 12º BPM Julio César Marobin, e o Secretário Municipal de Segurança Pública e Proteção Social Roberto Soares Louzada

A Vereadora Ana Corso/PT iniciou a Audiência relembrando o trabalho que a Comissão vem realizando com relação ao tema e a importância deste debate. “Nós precisamos para combater de fato as drogas e o problema decorrentes do seu uso, trabalharmos em rede. Ter políticas que possam seguir nesta questão de política pública, educação para prevenir este mal, tratando obviamente a família que é justamente onde está inserido este jovem”, comentou
“O problema está relacionado à família. A participação da família é de suma importância para essas pessoas desamparadas, e em um segundo momento a escola. Essa situação de rede tem que ser implantada”, defendeu o Delegado Paulo Roberto Rosa da Silva. “A policia por si só não combate. Tem que ter a participação efetiva. Sabemos de nossas limitações, mas estamos fazendo um trabalho incessante. Não é uma situação só para a polícia resolver. Isto tem que ser resolvido em rede”, concluiu

O Delegado Civil, Marcelo Groli, destacou a colaboração da comunidade caxiense. “Eu ressalto aqui a dificuldade da polícia judiciária em fazer um trabalho à altura de Caxias do Sul. Não existe uma estrutura especializada no combate ao tráfico de entorpecentes. Avalio a participação da comunidade que sempre nos procurou, sempre denunciou. Nunca tivemos dificuldades em encontrar pessoas dispostas a colaborar com a polícia”, afirmou.

“Se o consumidor continuar existindo não vai valer em nada o combate ao tráfico”, defendeu o Tenente-coronel Julio César Marobin.

sábado, 1 de novembro de 2008


Audiência Pública na Câmara reúne arrendatários do PAR. Moradores debatem problemas de infra-estrutura dos conjuntos habitacionais.

Durante esta segunda-feira (01), a Comissão dos Direitos Humanos, Cidadania e Segurança promoveu uma Audiência Pública para debater as condições dos apartamentos construídos através do PAR – Programa de Arrendamento Residencial. Segundo a presidente da Comissão Vereadora Ana Corso/PT, diversos moradores reclamaram de problemas na infra-estrutura dos prédios e da gestão. “Somos intermediários para que se possa colocar quais as reivindicações dos moradores, para que a gente possa fazer um diálogo que seja proveitoso para todos”, defendeu a Vereadora.

Compuseram a mesa durante a Audiência: a presidente da Comissão Ver. Ana Corso/PT, o Superintendente da Caixa Econômica Federal Rubens Valter Grams, o Secretário da Habitação Francisco Rech, o Diretor de Habitação da UAB Raimundo Bertulezza , o membro do Conselho Único dos Fiscais de PAR Lagoa I Davi Stecker e o Vereador Mauro Pereira/PMDB.

“Reuniões como esta tem sido uma constante nesta legislatura e fico muito feliz em estar presidindo a Câmara quando esta se abre para a comunidade e se preocupa com suas reivindicações, procurando intermediar negociações”, destacou o Presidente da Câmara de Vereadores Edio Elói Frizzo/PSB.

A Deputada Estadual Marisa Formolo/PT discursou em nome da Assembléia Legislativa: “Eu quero parabenizar esta iniciativa. Queremos, ao fazer o diagnóstico dos problemas, encontrar modelos de soluções nacionais. O mundo globalizado tem soluções locais que podem se tornar soluções universais”, concluiu.

“Há algum tempo se tornou mais difícil a nossa comunicação com as autoridades responsáveis. As pessoas viraram as costas para nós, mas os direitos humanos são para todos, independente de ser PAR ou não. A Caixa não apareceu, a Gilie não fiscalizou. O que queremos é que a Caixa nos procure e diga que nós vamos resolver os problemas, que eles não são tão graves assim. O superintendente da Caixa e o Secretário de Habitação nos disseram: quem não está contente no PAR, que pegue suas coisas e vá embora. Nós vamos pagar tudo, e vamos mostrar para todos que somos honestos, trabalhadores e merecemos muito mais atenção do que estamos recebendo”, declarou o morador e Fiscal do PAR, Davi Stecker.

As principais reivindicações dos moradores foram quanto ao aparecimento de infiltrações, mofo, rachaduras internas e externas, problemas de esgoto, na fiação elétrica, a potência elétrica insuficiente e que não dá conta do consumo dos moradores, as despesas de condomínio extremamente altas e o fato dos serviços contratados não serem aprovados em Assembléias.

“A Caixa é a responsável por esses apartamentos e essas pessoas são arrendatárias por quinze anos. A Gelie coordena no RS todas as alienações que tem na Caixa. É uma tipologia diferente habitacional que a gente explica desde o princípio. É um modelo construtivo diferente”, explicou o Superintendente da caixa Econômica Federal Rubens Grams.

O Secretário da Habitação defendeu o PAR: “Temos empresas que não estão mais construindo por menos de sessenta mil reais. Imaginem então por trinta ou trinta e quatro mil como nesses casos. Vejam este exemplo: foi lançado um loteamento chamado Vitório II para a construção de 240 apartamentos, mas não teve nenhuma empresa que participou da licitação. O apartamento vai custar provavelmente muito além de 50 mil reais. Eu acho que muitos de vocês tiveram algum azar, acidente. Em qualquer loteamento temos dificuldades”.

Ao final da audiência foi proposta a criação de uma comissão formada por engenheiros para que possa ser feito um laudo técnico sobre os problemas de infra- estrutura nos prédios.