segunda-feira, 7 de junho de 2010

Ana Corso: "aportes financeiros á CODECA não resolvem problemas"

07/06 ÀS 10:34 POLÊMICA sobre repasse de 3,8 milhões a CODECA


CODECA TEM DÍVIDA DE R$ 10 MILHÕES. CÂMARA APROVA REPASSE

Houve muitas críticas. A líder do PT, Ana Corso, denunciou que a Codeca tem dívida de R$ 10 milhões. Mas dois vereadores petistas votaram a favor da proposta.



A matéria, de autoria do Executivo, prevê que os recursos sejam encaminhados a título de adiantamento de capital, para complementar os valores necessários à operação que definiu a aquisição de seis caminhões e 1,8 mil contêineres. Dos R$ 10,8 milhões necessários, a Prefeitura arca com o valor proposto, enquanto a Codeca financia os R$ 7 milhões restantes. As aquisições dos novos equipamentos substituirão os utilizados atualmente, que são alugados, o que deve reduzir custos e permitir a expansão da terceira fase do sistema.



Arcar com custos

Segundo Ana Corso (PT), a bancada do Partido entende que uma empresa pública deve arcar sozinha com seus custos. A vereadora questionou o porquê dos equipamentos não terem sido comprados pela empresa desde o início, ao invés de serem locados.

R$ 10 milhões

Ela lembrou que “os aportes financeiros constantes do Executivo não resolvem a questão da Codeca. Pelo contrário, fazem com que a dívida cresça, que com isso chega aos R$ 10 milhões. Com mais esse repasse, a propaganda de boa administração da Codeca cai por terra, pois o sistema de mecanização não pode ser ampliado sem o constante apoio financeiro da Prefeitura”.



Banco

Rodrigo Beltrão (PT) defende que os questionamentos feitos pelo PT focam-se nas mesadas da Prefeitura para uma empresa que é paga pelos serviços prestados. Ainda, segundo Beltrão, a ampliação do sistema de contêineres segue um processo de elitização, no qual regiões populosas da cidade ficam desamparadas. Diz que “não há dúvida de que o sistema é benéfico, e juridicamente o negócio já foi implementado. Porém, o repasse recai sobre o caixa da Prefeitura, e a Codeca deve ser coerente com o discurso de autossustentabilidade que utiliza. A Prefeitura não pode servir de banco”.

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