sábado, 1 de agosto de 2009

ENTREVISTA DO PREFEITO SARTORI


MATÉRIA EXTRAÍDA DO JORNAL PIONEIRO-


Pioneiro: A oposição e a população reclamaram muito da reforma de R$ 131,9 mil no salão nobre da prefeitura e da compra de 33 cadeiras ao custo de R$ 2,3 mil cada. O senhor está arrependido de ter autorizado essa reforma?

Sartori: Nunca me arrependi de qualquer ação para melhorar o gabinete do prefeito. Quando chegamos aqui, em 2005, o chefe de Gabinete (Edson Néspolo, do PDT) não tinha nem sala. O sofá não dava para sentar. Você sentava, afundava no sofá e não levantava mais (risos). Eu também não me arrependi de concluir o Centro de Eventos da Festa da Uva, que me tirou muito o sono e quando eu assumi (em 2005) não estava pronto. Eu concluí um projeto da administração passada. Não foi um desperdício. Quando não se tem assunto para questionar, se procura qualquer coisa, qualquer frescura para reclamar. Os vereadores de oposição têm muito mais capacidade e inteligência do que eles verbalizaram nesse pequeno processo. Esse local vai receber agricultores, prefeitos, embaixadores, lideranças nacionais e internacionais. O lugar tem de ser agradável. Não vamos diminuir o valor dessa cidade, por favor.


Pioneiro: O senhor refletiu sobre o desgaste que poderia ter com a compra de cadeiras tão caras?

Sartori: Não. Até porque nunca aceitei provocações. Isso é uma provocação de baixa qualidade.

Pioneiro: Os servidores estão citando esse episódio das cadeiras para pedir reajuste salarial.

Sartori: Ah, podem usar à vontade. Se eles quiserem, eu suspendo a trimestralidade e dou R$ 131,9 mil da reforma em troca do aumento real. É bom falar, mas é preciso ter responsabilidade. Nunca fiz política de forma irresponsável.

Pioneiro: A oposição diz que o senhor é muito sortudo por ter conseguido a placa 1500 para o carro oficial do prefeito. O senhor se considera sortudo?



Sartori: (risos) Isso nem merece comentário. Essa placa é uma homenagem ao ano do descobrimento do Brasil (risos). Alguém quis fazer essa homenagem, só pode ter sido isso! Aliás, tem gente que está descobrindo o Brasil agora (risos).

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