segunda-feira, 30 de agosto de 2010
SOU DE ATITUDE - ASSOCIAÇÃO SER CRIANÇA FELIZ
DEPUTADA MARISA FORMOLO E VEREADORA ANA CORSO LADEIAM RINALDO, MÁRCIA E JOÃO VITOR NA ENTREGA DO TROFÉU CIDADÃO DE ATITUDE GANHO PELO EDUCADOR SOCIAL RINALDO FERNANDES.
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
ANA CORSO: "INTERESSES COMERCIAIS ESTÃO PREVALECENDO AOS DA COMUNIDADE"- GAZETA DE CAXIAS
São Pelegrino
Vereadores, em acirrados debates, divergem sobre possível redução de calçada na Avenida Rio Branco. A vereadora Ana Corso (PT) foi a mais contundente dizendo que “a prefeitura só levou em conta o estudo do empreendedor”.
Foto por Gabriel Rodrigues
Vereadores, em acirrados debates, divergem sobre possível redução de calçada na Avenida Rio Branco. A vereadora Ana Corso (PT) foi a mais contundente dizendo que “a prefeitura só levou em conta o estudo do empreendedor”.
Foto por Gabriel Rodrigues
Para vereadora prefeitura só levou em conta o estudo do empreendedor
A polêmica sobre possível redução de 75 centímetros da calçada, localizada no lado direito da Avenida Rio Branco, para viabilizar a construção de terceira pista, entre a Avenida Itália e a Rua Machado de Assis, voltou à tona na Câmara Municipal.
Discussão
Os vereadores retomaram a discussão sobre as medidas da Secretaria de Trânsito, Transporte e Mobilidade para readequar o trânsito das imediações do San Pelegrino Shopping Mall, com inauguração prevista para o final de setembro. A diminuição da calçada acarretaria corte de 23 árvores. Destas, 19, que ainda não atingiram a maturidade, seriam replantadas junto ao Largo Padre Giordani.
Contraponto técnico
Inconformado com a redução da calçada e o consequente corte de árvores, o vereador Rodrigo Beltrão (PT) aproveitou para repercutir audiência pública da última sexta-feira (20). Promovida pela Comissão de Legislação Participativa e Comunitária, presidida por ele, tratou do assunto no Plenário da Casa. Disse que o encontro complementou reunião anterior, da Comissão de Desenvolvimento Urbano, Transporte e Habitação, no final de julho. “Agora, houve contraponto técnico à proposta da prefeitura”, observou.
Veículos de transportes
Para Beltrão, o estudo de impacto urbano, desenvolvido pelo empreendedor do shopping, e pelo qual a prefeitura tem se baseado, só contempla os veículos de transporte. Por isso, adiantou que encaminhará um pedido da Comissão para que a prefeitura promova análise de impacto na circulação dos pedestres.
Interesses comerciais
Em tom veemente, a vereadora Ana Corso (PT) criticou o fato de a prefeitura, segundo ela, só ter levado em conta o estudo do empreendedor. Ana disse que “interesses comerciais estão prevalecendo aos da comunidade de São Pelegrino e que, além disso, há contradição entre os estudos do shopping e o plano de revitalização do bairro, proposto pela Secretaria do Planejamento. Em momento algum a proposta refere recuo de calçada e corte de árvores”.
Primeiro estudo
A vereadora também disse que, “à época do primeiro estudo de impacto urbano do shopping, em 1992, nenhum técnico da prefeitura havia assinado o documento, a título de aprovação”. Ressaltou que, “na sequência, a obra seria embargada, já que excedia, em mil metros, a área construída. Hoje, o complexo prevê 41.870 metros de construções”.
Adversidades
Mauro Pereira (PMDB) mostrou-se totalmente favorável ao projeto de readequação ao trânsito de São Pelegrino. Garantiu que o shopping contribuirá para o desenvolvimento econômico do município. Disse acreditar que, com três pistas, no trecho em discussão, toda a comunidade do bairro será beneficiada.
Rechaçou, ainda, o que chamou de exagero por parte dos parlamentares Ana e Beltrão, ao sustentarem as possíveis adversidades que a terceira pista traria para a região.
Deselegante
Geni Peteffi (PMDB) rebateu a posição tomada pelo especialista em Engenharia de Trânsito Mauri Panitz, presente à audiência da última sexta-feira. “Ele colocou em dúvida o trabalho dos técnicos da prefeitura. Foi muito deselegante”, comentou.
Readequação
Conforme a proposta de readequação, no trecho de 10,7 metros da Rio Branco, ponteado pela Av. Itália e pela rua Machado de Assis, no sentido Norte-Sul, por onde se dará o acesso principal ao futuro centro de compras, seria construída terceira pista para aumentar, em 50%, a capacidade da via. Atualmente, pelo espaço, passam 1,9 mil veículos por hora.
Por João C. Garavaglia 27/08/2010
Aprovado pedido de informações sobre desmatamento e construções na Bacia de Captação da Represa do Faxinal
A vereadora questiona se as construções, lá existentes, são autorizadas pelo município. Ela quer saber qual o órgão da administração é responsável pela fiscalização de desmatamentos e pelas construções irregulares, na área da bacia.
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Centro de Estudos Pesquisa e Direitos Humanos ocupa a Tribuna Livre
Discurso defendeu a abertura dos arquivos da Ditadura e punição aos crimes de tortura
Foto: Diego Netto
Desde a tribuna, na sessão desta quinta-feira (26), o presidente do Centro de Estudos Pesquisa e Direitos Humanos de Caxias do Sul, padre Roque Grazziotin, explanou sobre a Lei da Anistia, que completará 31 anos no próximo dia 28 de agosto. A referida lei permitiu que parlamentares, jornalistas e milhares de pessoas, que se engajaram na luta contra a Ditadura Militar (1964-1985) pudessem retomar suas vidas e ser indenizados pelo que sofreram durante o período de repressão.
Segundo o padre Roque, mesmo definido como amplo, geral e irrestrito, o processo da Anistia deixou a desejar no que diz respeito à punição aos crimes contra os direitos humanos. Defendeu a responsabilização do Estado, por meio da abertura dos arquivos da Ditadura. Considerou que a medida facilitaria o esclarecimento sobre o que, de fato, ocorreu durante o regime, bem como, as consequências dos Anos de Chumbo para a população brasileira.
Presente à sessão, o anistiado político, Orlando Michelli, destacou que a Lei da Anistia falha, ao ser omissa quanto à aplicação de punições aos torturadores. O Estado não tem interesse em aprofundar essa questão. Assim, o único poder que pode fazer alguma coisa é o Legislativo, que precisa atuar como o defensor da democracia. Esquecer é sempre uma forma de abrir precedente para que algo se repita, alertou.
Os vereadores apoiaram as opiniões expostas na Tribuna Livre. Ari Dallegrave/PMDB salientou que os fatos desse período precisam ser mais divulgados, a fim de que as pessoas possam compreender o que significa a falta de liberdade e de democracia. Mauro Pereira/PMDB também referiu que o Legislativo deve trabalhar para a manutenção do sistema democrático de governo. Denise Pessôa/PT apontou para a necessidade de abertura dos documentos arquivados pelo regime.
Enquanto isso, Renato Nunes/PRB, que preside a Comissão de Direitos Humanos da Câmara, referiu o trabalho realizado pela manutenção dos direitos humanos. Ana Corso/PT lembrou que, devido às lutas pelas liberdades democráticas, dificilmente, essa parte da trajetória política do país será esquecida.
Os parlamentares Assis Melo/PCdoB e Elói Frizzo/PSB também apoiaram os fundamentos da democracia. Frizzo enfatizou que são poucas as pessoas que têm a ousadia de defender a criminalização das torturas cometidas na Ditadura.
O Centro de Estudos Pesquisa e Direitos Humanos é uma entidade a serviço dos trabalhadores, como um espaço de pesquisas para subsidiar políticas públicas, nas áreas de violência, saúde, educação e assistência social. O órgão é filiado ao Movimento Nacional de Direitos Humanos.
26/08/2010 19:42
Assessoria de Comunicação
Câmara de Vereadores de Caxias do Sul
Foto: Diego Netto
Desde a tribuna, na sessão desta quinta-feira (26), o presidente do Centro de Estudos Pesquisa e Direitos Humanos de Caxias do Sul, padre Roque Grazziotin, explanou sobre a Lei da Anistia, que completará 31 anos no próximo dia 28 de agosto. A referida lei permitiu que parlamentares, jornalistas e milhares de pessoas, que se engajaram na luta contra a Ditadura Militar (1964-1985) pudessem retomar suas vidas e ser indenizados pelo que sofreram durante o período de repressão.
Segundo o padre Roque, mesmo definido como amplo, geral e irrestrito, o processo da Anistia deixou a desejar no que diz respeito à punição aos crimes contra os direitos humanos. Defendeu a responsabilização do Estado, por meio da abertura dos arquivos da Ditadura. Considerou que a medida facilitaria o esclarecimento sobre o que, de fato, ocorreu durante o regime, bem como, as consequências dos Anos de Chumbo para a população brasileira.
Presente à sessão, o anistiado político, Orlando Michelli, destacou que a Lei da Anistia falha, ao ser omissa quanto à aplicação de punições aos torturadores. O Estado não tem interesse em aprofundar essa questão. Assim, o único poder que pode fazer alguma coisa é o Legislativo, que precisa atuar como o defensor da democracia. Esquecer é sempre uma forma de abrir precedente para que algo se repita, alertou.
Os vereadores apoiaram as opiniões expostas na Tribuna Livre. Ari Dallegrave/PMDB salientou que os fatos desse período precisam ser mais divulgados, a fim de que as pessoas possam compreender o que significa a falta de liberdade e de democracia. Mauro Pereira/PMDB também referiu que o Legislativo deve trabalhar para a manutenção do sistema democrático de governo. Denise Pessôa/PT apontou para a necessidade de abertura dos documentos arquivados pelo regime.
Enquanto isso, Renato Nunes/PRB, que preside a Comissão de Direitos Humanos da Câmara, referiu o trabalho realizado pela manutenção dos direitos humanos. Ana Corso/PT lembrou que, devido às lutas pelas liberdades democráticas, dificilmente, essa parte da trajetória política do país será esquecida.
Os parlamentares Assis Melo/PCdoB e Elói Frizzo/PSB também apoiaram os fundamentos da democracia. Frizzo enfatizou que são poucas as pessoas que têm a ousadia de defender a criminalização das torturas cometidas na Ditadura.
O Centro de Estudos Pesquisa e Direitos Humanos é uma entidade a serviço dos trabalhadores, como um espaço de pesquisas para subsidiar políticas públicas, nas áreas de violência, saúde, educação e assistência social. O órgão é filiado ao Movimento Nacional de Direitos Humanos.
26/08/2010 19:42
Assessoria de Comunicação
Câmara de Vereadores de Caxias do Sul
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
FRACASSO DE BILHETERIA
O TAL "FILME" TRADIÇAO E INOVAÇÃO DE UM POVO, DOCUMENTÁRIO SOBRE CAXIAS DO SUL, AQUELE DOS 100 MIL DADOS DE MÃO BEIJADA PELA PREFEITURA PARA PRODUTORA DE PORTO ALEGRE ESTRÉIOU DIA 20/08 E REDUNDA NUM GRANDE FRACASSO DE PÚBLICO CONFORME MATÉRIA DO JORNAL PIONEIRO ABAIXO:
CINEMA
21/08/2010
22h44min
Documentário de Caxias do Sul tem pouco público
Sessão mais lotada reuniu 17 pessoas
Atualizada em 22/08/2010 às 15h11min
Babiana Mungol
babiana.mugnol@pioneiro.com
A estreia do filme Caxias do Sul _ Tradição e Inovação de um Povo não movimentou os cinemas da cidade. De todas as quatro sessões diárias, a que mais esteve cheia foi a deste sábado, às 15h. Ainda assim, 17 pessoas estavam presentes, conforme a gerente do GNC Cinemas em Caxias, Vanessa Varela. Se continuar com pouco público, a tendência é diminuir os horários ou o filme sair de cartaz logo, conforme manda o circuito comercial de cinema. Quem foi conferir o documentário se surpreendeu, não só com as cadeiras vazias.
— Eu acho que tem pouca gente porque, assim como nós, não ficaram sabendo do filme. Teve pouca divulgação — acredita Patrícia Zuco, 40 anos, um das cinco pessoas da sessão das 17h de sábado.
A advogada e o empresário Cristiano Lisot, 36, encontraram o pai dela por acaso e ele, que tinha ido ao cinema exclusivamente para isso, recomendou a sessão. O casal aprovou o filme também.
— Esperava um documentário, mas não imaginei que tivessem tantos historiadores e material fotográfico de época — relatou Patrícia.
Para o empresário, o caráter de um grande vídeo institucional pode ser útil para apresentar a cidade a quem não a conhece e até em escolas.
— Eu gostei da profundidade com que eles abordam a história de Caxias. Eu já ouvi falar de tudo isso, mas nunca desta forma — destaca Lisot.
CINEMA
21/08/2010
22h44min
Documentário de Caxias do Sul tem pouco público
Sessão mais lotada reuniu 17 pessoas
Atualizada em 22/08/2010 às 15h11min
Babiana Mungol
babiana.mugnol@pioneiro.com
A estreia do filme Caxias do Sul _ Tradição e Inovação de um Povo não movimentou os cinemas da cidade. De todas as quatro sessões diárias, a que mais esteve cheia foi a deste sábado, às 15h. Ainda assim, 17 pessoas estavam presentes, conforme a gerente do GNC Cinemas em Caxias, Vanessa Varela. Se continuar com pouco público, a tendência é diminuir os horários ou o filme sair de cartaz logo, conforme manda o circuito comercial de cinema. Quem foi conferir o documentário se surpreendeu, não só com as cadeiras vazias.
— Eu acho que tem pouca gente porque, assim como nós, não ficaram sabendo do filme. Teve pouca divulgação — acredita Patrícia Zuco, 40 anos, um das cinco pessoas da sessão das 17h de sábado.
A advogada e o empresário Cristiano Lisot, 36, encontraram o pai dela por acaso e ele, que tinha ido ao cinema exclusivamente para isso, recomendou a sessão. O casal aprovou o filme também.
— Esperava um documentário, mas não imaginei que tivessem tantos historiadores e material fotográfico de época — relatou Patrícia.
Para o empresário, o caráter de um grande vídeo institucional pode ser útil para apresentar a cidade a quem não a conhece e até em escolas.
— Eu gostei da profundidade com que eles abordam a história de Caxias. Eu já ouvi falar de tudo isso, mas nunca desta forma — destaca Lisot.
Projeto de readequação do trânsito de São Pelegrino provoca debate acalorado
Vereadores divergem sobre possível redução de calçada na avenida Rio Branco
A polêmica sobre possível redução de 75 centímetros da calçada, localizada no lado direito da Avenida Rio Branco, para viabilizar a construção de terceira pista, entre a Av. Itália e a rua Machado de Assis, voltou à tona na Câmara Municipal. Na sessão desta quarta-feira (25), os vereadores retomaram a discussão sobre as medidas da Secretaria de Transito, Transporte e Mobilidade para readequar o trânsito das imediações do San Pelegrino Shopping Mall, com inauguração prevista para o final de setembro. A diminuição da calçada acarretaria corte de 23 árvores. Destas, 19, que ainda não atingiram a maturidade, seriam replantadas junto ao Largo Padre Giordani.
Inconformado com a redução da calçada e o consequente corte de árvores, o vereador Rodrigo Beltrão/PT aproveitou para repercutir audiência pública da última sexta-feira (20). Promovida pela Comissão de Legislação Participativa e Comunitária, presidida por ele, tratou do assunto no Plenário da Casa. Disse que o encontro complementou reunião anterior, da Comissão de Desenvolvimento Urbano, Transporte a Habitação, no final de julho. Agora, houve contraponto técnico à proposta da prefeitura, observou.
Para Beltrão, o estudo de impacto urbano, desenvolvido pelo empreendedor do shopping, e pelo qual a prefeitura tem se baseado, só contempla os veículos de transporte. Por isso, adiantou que encaminhará um pedido da Comissão para que a prefeitura promova análise de impacto na circulação dos pedestres.
Em tom veemente, a vereadora Ana Corso/PT criticou o fato de a prefeitura, segundo ela, só ter levado em conta o estudo do empreendedor. A seu ver, interesses comerciais estão prevalecendo aos da comunidade de São Pelegrino. Além disso, há contradição entre os estudos do shopping e o plano de revitalização do bairro, proposto pela Secretaria do Planejamento. Em momento algum, a proposta refere recuo de calçada e corte de árvores, atentou.
Ana também disse que, à época do primeiro estudo de impacto urbano do shopping, em 1992, conforme ela, nenhum técnico da prefeitura havia assinado o documento, a título de aprovação. Ressaltou que, na sequência, a obra seria embargada, já que excedia, em mil metros, a área construída. Hoje, o complexo prevê 41.870 metros de construções.
Por outro lado, Mauro Pereira/PMDB mostrou-se totalmente favorável ao projeto de readequação ao trânsito de São Pelegrino. Garantiu que o shopping contribuirá para o desenvolvimento econômico do município. Disse acreditar que, com três pistas, no trecho em discussão, toda a comunidade do bairro será beneficiada. Rechaçou, ainda, o que chamou de exagero por parte dos parlamentares Ana e Beltrão, ao sustentarem as possíveis adversidades que a terceira pista traria para a região.
A parlamentar Geni Peteffi/PMDB rebateu a posição tomada pelo especialista em Engenharia de Trânsito Mauri Panitz, presente à audiência da última sexta-feira. Ele colocou em dúvida o trabalho dos técnicos da prefeitura. Foi muito deselegante, comentou.
Conforme a proposta de readequação, no trecho de 10,7 metros da Rio Branco, ponteado pela Av. Itália e pela rua Machado de Assis, no sentido Norte-Sul, por onde se dará o acesso principal ao futuro centro de compras, seria construída terceira pista para aumentar, em 50%, a capacidade da via. Atualmente, pelo espaço, passam 1,9 mil veículos por hora.
25/08/2010 21:16
Assessoria de Comunicação
Câmara de Vereadores de Caxias do Sul
A polêmica sobre possível redução de 75 centímetros da calçada, localizada no lado direito da Avenida Rio Branco, para viabilizar a construção de terceira pista, entre a Av. Itália e a rua Machado de Assis, voltou à tona na Câmara Municipal. Na sessão desta quarta-feira (25), os vereadores retomaram a discussão sobre as medidas da Secretaria de Transito, Transporte e Mobilidade para readequar o trânsito das imediações do San Pelegrino Shopping Mall, com inauguração prevista para o final de setembro. A diminuição da calçada acarretaria corte de 23 árvores. Destas, 19, que ainda não atingiram a maturidade, seriam replantadas junto ao Largo Padre Giordani.
Inconformado com a redução da calçada e o consequente corte de árvores, o vereador Rodrigo Beltrão/PT aproveitou para repercutir audiência pública da última sexta-feira (20). Promovida pela Comissão de Legislação Participativa e Comunitária, presidida por ele, tratou do assunto no Plenário da Casa. Disse que o encontro complementou reunião anterior, da Comissão de Desenvolvimento Urbano, Transporte a Habitação, no final de julho. Agora, houve contraponto técnico à proposta da prefeitura, observou.
Para Beltrão, o estudo de impacto urbano, desenvolvido pelo empreendedor do shopping, e pelo qual a prefeitura tem se baseado, só contempla os veículos de transporte. Por isso, adiantou que encaminhará um pedido da Comissão para que a prefeitura promova análise de impacto na circulação dos pedestres.
Em tom veemente, a vereadora Ana Corso/PT criticou o fato de a prefeitura, segundo ela, só ter levado em conta o estudo do empreendedor. A seu ver, interesses comerciais estão prevalecendo aos da comunidade de São Pelegrino. Além disso, há contradição entre os estudos do shopping e o plano de revitalização do bairro, proposto pela Secretaria do Planejamento. Em momento algum, a proposta refere recuo de calçada e corte de árvores, atentou.
Ana também disse que, à época do primeiro estudo de impacto urbano do shopping, em 1992, conforme ela, nenhum técnico da prefeitura havia assinado o documento, a título de aprovação. Ressaltou que, na sequência, a obra seria embargada, já que excedia, em mil metros, a área construída. Hoje, o complexo prevê 41.870 metros de construções.
Por outro lado, Mauro Pereira/PMDB mostrou-se totalmente favorável ao projeto de readequação ao trânsito de São Pelegrino. Garantiu que o shopping contribuirá para o desenvolvimento econômico do município. Disse acreditar que, com três pistas, no trecho em discussão, toda a comunidade do bairro será beneficiada. Rechaçou, ainda, o que chamou de exagero por parte dos parlamentares Ana e Beltrão, ao sustentarem as possíveis adversidades que a terceira pista traria para a região.
A parlamentar Geni Peteffi/PMDB rebateu a posição tomada pelo especialista em Engenharia de Trânsito Mauri Panitz, presente à audiência da última sexta-feira. Ele colocou em dúvida o trabalho dos técnicos da prefeitura. Foi muito deselegante, comentou.
Conforme a proposta de readequação, no trecho de 10,7 metros da Rio Branco, ponteado pela Av. Itália e pela rua Machado de Assis, no sentido Norte-Sul, por onde se dará o acesso principal ao futuro centro de compras, seria construída terceira pista para aumentar, em 50%, a capacidade da via. Atualmente, pelo espaço, passam 1,9 mil veículos por hora.
25/08/2010 21:16
Assessoria de Comunicação
Câmara de Vereadores de Caxias do Sul
DISTÂNCIA MÍNIMA ENTRE POSTOS DE COMBUSTÍVEIS VOLTA A SER DISCUTIDA NA CÂMARA
Matéria de jornal suscitou o debate sobre estabelecimentos no Centro de Caxias
Na sessão desta terça-feira (24), o vereador Eloi Frizzo/PSB retomou a discussão sobre a regulamentação da distância mínima entre postos de combustível, no Anel Central de Caxias do Sul. Repercutiu matéria publicada na edição desta semana do jornal Gazeta de Caxias. O texto tratou do debate em torno do projeto substitutivo aprovado há uma semana, pela Câmara. A proposta, que ainda aguarda sanção do Executivo, obriga o distanciamento mínimo de mil metros entre os postos da área central da cidade.
Frizzo criticou o fato de o periódico afirmar que o Legislativo estaria se intrometendo na livre concorrência. O veículo fundamentou-se em proposição do vereador Marcos Daneluz/PT, que pretendia eliminar qualquer distância mínima entre os postos do Anel Central, sob o argumento de que a medida reduziria, em até 15 centavos, o preço dos combustíveis.
O parlamentar do PSB rebateu, também, a opinião do colunista político da Gazeta, João Caravaglia. Na mesma edição, Caravaglia afirmou que a aprovação ao substitutivo oficializa o fechamento da cidade para novos postos de combustível. Conforme Frizzo, mais postos não significam, necessariamente, preços menores. Para ele, o problema maior reside na fiscalização à formação de cartéis no setor, que estimulam a manutenção de faixas de preços entre concorrentes. Não há base real para essa afirmação, de que mais estabelecimentos representariam diminuição de 15 centavos no preço. O vereador Daneluz sequer fez menção a isso, durante a discussão do projeto. Apenas no Anel Central do município, já existem 60 postos, observou.
A vereadora Geni Peteffi/PMDB concordou com Frizzo, quanto à manutenção dos preços de combustível. Podem existir até 100 postos de gasolina. De nada vai adiantar, se ficarem concentrados nas mãos de um número restrito de proprietários, constata. Da mesma maneira, Assis Melo/PCdoB não aprovou a tese da livre concorrência, como forma de redução de preços.
Enquanto isso, Ana Corso/PT, que votou contrária ao projeto substitutivo, reforçou que o aumento de concorrência abre precedente para o barateamento do combustível. Essa legislação interessa, unicamente, aos atuais donos de postos, que podem fazer a manutenção da tabela de preços semelhante, sustentou. Segundo ela, novos empreendimentos poderiam praticar preços mais acessíveis.
Para Mauro Pereira/PMDB, os postos deveriam regrar as maneiras de pagamento disponibilizadas aos clientes, para controlar a inadimplência. Acredita ser este um dos fatores que interferem no preço do combustível.
24/08/2010 20:32
Assessoria de Comunicação
Câmara de Vereadores de Caxias do Sul
Na sessão desta terça-feira (24), o vereador Eloi Frizzo/PSB retomou a discussão sobre a regulamentação da distância mínima entre postos de combustível, no Anel Central de Caxias do Sul. Repercutiu matéria publicada na edição desta semana do jornal Gazeta de Caxias. O texto tratou do debate em torno do projeto substitutivo aprovado há uma semana, pela Câmara. A proposta, que ainda aguarda sanção do Executivo, obriga o distanciamento mínimo de mil metros entre os postos da área central da cidade.
Frizzo criticou o fato de o periódico afirmar que o Legislativo estaria se intrometendo na livre concorrência. O veículo fundamentou-se em proposição do vereador Marcos Daneluz/PT, que pretendia eliminar qualquer distância mínima entre os postos do Anel Central, sob o argumento de que a medida reduziria, em até 15 centavos, o preço dos combustíveis.
O parlamentar do PSB rebateu, também, a opinião do colunista político da Gazeta, João Caravaglia. Na mesma edição, Caravaglia afirmou que a aprovação ao substitutivo oficializa o fechamento da cidade para novos postos de combustível. Conforme Frizzo, mais postos não significam, necessariamente, preços menores. Para ele, o problema maior reside na fiscalização à formação de cartéis no setor, que estimulam a manutenção de faixas de preços entre concorrentes. Não há base real para essa afirmação, de que mais estabelecimentos representariam diminuição de 15 centavos no preço. O vereador Daneluz sequer fez menção a isso, durante a discussão do projeto. Apenas no Anel Central do município, já existem 60 postos, observou.
A vereadora Geni Peteffi/PMDB concordou com Frizzo, quanto à manutenção dos preços de combustível. Podem existir até 100 postos de gasolina. De nada vai adiantar, se ficarem concentrados nas mãos de um número restrito de proprietários, constata. Da mesma maneira, Assis Melo/PCdoB não aprovou a tese da livre concorrência, como forma de redução de preços.
Enquanto isso, Ana Corso/PT, que votou contrária ao projeto substitutivo, reforçou que o aumento de concorrência abre precedente para o barateamento do combustível. Essa legislação interessa, unicamente, aos atuais donos de postos, que podem fazer a manutenção da tabela de preços semelhante, sustentou. Segundo ela, novos empreendimentos poderiam praticar preços mais acessíveis.
Para Mauro Pereira/PMDB, os postos deveriam regrar as maneiras de pagamento disponibilizadas aos clientes, para controlar a inadimplência. Acredita ser este um dos fatores que interferem no preço do combustível.
24/08/2010 20:32
Assessoria de Comunicação
Câmara de Vereadores de Caxias do Sul
Câmara presta homenagem à Escola Catulo da Paixão Cearense
INSTITUIÇÃO COMPLETA 60 ANOS NO MÊS DE AGOSTO
Foto: Diego Netto
A sessão ordinária desta terça-feira (24) homenageou os 60 anos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Catulo da Paixão Cearense. Proponente da homenagem, a vereadora Geni Peteffi/PMDB disse que a instituição investe em uma educação que desenvolve o senso crítico e que, ao mesmo tempo, permite ao aluno ser agente transformador do meio onde vive.
Segundo a parlamentar, o empenho dos professores e demais colaboradores, ao longo da trajetória da escola, contribuíram para a formação de um espaço adequado à formação de cidadãos. Lembrou que tal empenho tem se refletido em projetos de inclusão social, por meio de cultura e arte.
A diretora da Escola Municipal Catulo da Paixão Cearense, Anelice Comerlato, lembrou o envolvimento da escola com a comunidade. Destacou, ainda, as estruturas educacionais da instituição.
Representando o Poder Executivo, o secretário municipal da Educação, Edson da Rosa, enalteceu o trabalho desenvolvido, bem como, o êxito alcançado pela equipe da escola.
O grupo escolar Catulo da Paixão Cearense iniciou suas atividades no dia 20 de agosto de 1950, na região que hoje engloba o bairro Panazzolo, com apenas duas salas de aula, atendendo alunos de primeira a quarta série. Em março de 1973, foi inaugurado novo prédio. Atualmente, a estrutura física da instituição engloba oito salas de aula, incluindo laboratório de informática, sala de recursos multinacionais, quadra esportiva e parque infantil. Além disso, desde 1984, conta com uma classe especial para deficientes visuais.
24/08/2010 20:26
Assessoria de Comunicação
Câmara de Vereadores de Caxias do Sul
Foto: Diego Netto
A sessão ordinária desta terça-feira (24) homenageou os 60 anos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Catulo da Paixão Cearense. Proponente da homenagem, a vereadora Geni Peteffi/PMDB disse que a instituição investe em uma educação que desenvolve o senso crítico e que, ao mesmo tempo, permite ao aluno ser agente transformador do meio onde vive.
Segundo a parlamentar, o empenho dos professores e demais colaboradores, ao longo da trajetória da escola, contribuíram para a formação de um espaço adequado à formação de cidadãos. Lembrou que tal empenho tem se refletido em projetos de inclusão social, por meio de cultura e arte.
A diretora da Escola Municipal Catulo da Paixão Cearense, Anelice Comerlato, lembrou o envolvimento da escola com a comunidade. Destacou, ainda, as estruturas educacionais da instituição.
Representando o Poder Executivo, o secretário municipal da Educação, Edson da Rosa, enalteceu o trabalho desenvolvido, bem como, o êxito alcançado pela equipe da escola.
O grupo escolar Catulo da Paixão Cearense iniciou suas atividades no dia 20 de agosto de 1950, na região que hoje engloba o bairro Panazzolo, com apenas duas salas de aula, atendendo alunos de primeira a quarta série. Em março de 1973, foi inaugurado novo prédio. Atualmente, a estrutura física da instituição engloba oito salas de aula, incluindo laboratório de informática, sala de recursos multinacionais, quadra esportiva e parque infantil. Além disso, desde 1984, conta com uma classe especial para deficientes visuais.
24/08/2010 20:26
Assessoria de Comunicação
Câmara de Vereadores de Caxias do Sul
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
ACESSO Á SHOPPING DEVERÁ IMPACTAR SÃO PELEGRINO
Audiência pública desta sexta-feira (20), no Plenário da Casa, ampliou o debate sobre o tema
Foto: Diego Netto
A certeza de que o plano de revitalização do bairro São Pelegrino impactará toda a cidade de Caxias do Sul teve consenso na audiência pública, realizada na tarde desta sexta-feira (20), no Plenário da Câmara Municipal. Com perfil técnico, o debate visou a sugerir outras possibilidades para se refletir sobre as readequações ao trânsito da região, a partir da inauguração do San Pelegrino Shopping Mall, prevista para o final de setembro. A justificativa levou em conta o fato de que outros bairros do município, sobretudo, no sentido Norte-Sul, valem-se da Avenida Rio Branco, como forma de ligação. O encontro foi promovido pela Comissão de Legislação Participativa e Comunitária, presidida pelo vereador Rodrigo Beltrão/PT.
Os debatedores comentaram sobre o estudo de impacto urbano, desenvolvido pelo empreendedor do shopping. O levantamento apontou modificações viárias para que a região comporte o fluxo de veículos que acessarão ao local. Em decorrência dos 41.870 metros quadrados da edificação, a análise indicou a necessidade de se absorverem 75 centímetros da calçada do lado direito da Avenida Rio Branco. O objetivo é viabilizar a construção de terceira pista. A largura da calçada, em metros, passaria dos atuais 4,25 para 3,5.
Junto com a proposta, contudo, acendeu-se uma polêmica. Motivo de contrariedade entre os 50 mil moradores de São Pelegrino, ela foi entoada pelas dezenas de representantes da região, que compareceram à audiência. Mesmo que a terceira pista da Rio Branco venha a aumentar, em 50%, a capacidade da via, ela trará, como consequência, o corte de 23 árvores com a redução da calçada. Assim, 19 pés, que ainda não atingiram a maturidade, deverão ser replantados junto ao Largo Padre Giordani.
O secretário de Trânsito, Transporte e Mobilidade, Jorge Spinelli Dutra, afirmou que, das 17 medidas estruturadoras de São Pelegrino, ainda não foi autorizada a absorção da calçada. Disse, contudo, que, em breve, o empreendimento colocará em prática outras etapas previstas. A meta maior é desafogar os 10,7 metros da Rio Branco, ponteados pela Av. Itália e pela rua Machado de Assis, no sentido Norte-Sul, por onde se dará o acesso principal ao centro de compras, explica. Atualmente, pelo trecho, passam 1,9 mil veículos por hora.
Dutra contou que as obras abrirão a rua Antônio Pisani. Além disso, a curva entre a rua Feijó Júnior e a Rio Branco será substituída por uma praça, oferecendo mais uma opção de lazer, detalhou. O secretário acrescentou que o trecho da Feijó Júnior, cortado pela rua Sinimbu e pela rua Os 18 do Forte, passará a ser de mão dupla. Desse modo, quem se deslocar para o Sul poderá ir, também, pela Feijó Júnior, disse
Segundo Dutra, pela Rio Branco, será possível acessar a 481 vagas de estacionamento do shopping, por meio de garagens de dois sub-solos. Pelas ruas Cremona e General Osório, se dará o acesso à garagem superior, com 88 lugares para veículos automotores. Nesse pavimento, haverá cinco salas de cinema multiplex. A saída do centro de compras será pelas ruas Machado de Assis e La Salle. No total, o centro de compras terá 590 boxes para estacionar.
Na sequência, o secretário do Planejamento, Paulo Dahmer, tratou de alterações, já programadas, para a Via Férrea, situada na região de São Pelegrino. Lembrou, porém, que o aproveitamento dos trilhos, para a implantação dos chamados VLT (veículos leves sobre trilhos), ainda depende de convênio com o governo federal. Ele pretende que as futuras linhas se estendam até o Centro de Caxias e abranjam, inclusive, cidades adjacentes à Caxias do Sul.
O plano de revitalização prevê, também, que, às margens dos trilhos, haja praça longitudinal, com ciclovia e pista de caminhada, a fim de potencializar o que os presentes à reunião chamaram de vocação turística da localidade.
Em tom veemente, o ex-secretário municipal de Transporte e Planejamento, o arquiteto-urbanista Edson Marchioro, criticou a lógica caxiense de mobilidade urbana. Para ele, o modelo repete equívoco de outras cidades. A seu ver, há prioridade a veículos, em detrimento de pessoas. Sugeriu medidas que restrinjam o transporte individual em carros. Entre elas, está a cobrança de pedágio na região central. Destacou ser viável ligar, em 64 quilômetros de área férrea, os municípios de Bento Gonçalves, Carlos Barbosa, Caxias do Sul, Farroupilha e Garibaldi, mediante 16 horários de VLT por dia.
Enquanto isso, o especialista em Engenharia de Trânsito Mauri Panitz apontou para a necessidade de estudos de capacidade de passeio. Para ele, seria uma forma de, também, contemplar o impacto das modificações no trânsito dos pedestres. Concordou com uma das alternativas ao corte de árvores: em vez de estreitar a calçada em um dos lados, ocorreria a eliminação das 25 vagas do estacionamento, localizado na parte oposta da avenida.
O presidente da Associação dos Moradores do Bairro São Pelegrino, Antíoco Sartor, reconheceu as necessidades que se impõem para garantir o fluxo de trânsito. Advertiu, no entanto, que a rotina dos moradores tem que ser preservada. Lembrou que 40% da população do bairro constitui-se de idosos.
Ao término da audiência, a vereadora Ana Corso/PT criticou o que chamou de prevalência de interesses comerciais aos públicos. Denise Pessôa/PT questionou o nível de benefícios que a redução da calçada, na Rio Branco, acarretaria para a mobilidade urbana do município.
Em seguida, o presidente da Comissão de Legislação Participativa, Rodrigo Beltrão/PT, acolheu pedido de Daniel Guerra/PSDB. O parlamentar tucano solicitou que, por meio de indicação, o grupo encaminhe ao prefeito José Ivo Sartori a ideia de que a prefeitura contrate empresas de consultoria. Seria uma forma de aprofundar o estudo de impacto de trânsito em São Pelegrino, propôs Guerra.
Além do presidente Beltrão, de Ana, Denise e Guerra, integram a Comissão os parlamentares Assis Melo/PCdoB e Renato Nunes/PRB. Entre outras autoridades, também compareceram os vereadores Elói Frizzo/PSB, Harty Moisés Paese/PDT (presidente da Casa) e Mauro Pereira/PMDB, bem como, o arquiteto da Secretaria do Planejamento Jurez Marchioro e o diretor de Trânsito da prefeitura, Carlos Noll.
20/08/2010 21:08
Assessoria de Comunicação
Câmara de Vereadores de Caxias do Sul
Foto: Diego Netto
A certeza de que o plano de revitalização do bairro São Pelegrino impactará toda a cidade de Caxias do Sul teve consenso na audiência pública, realizada na tarde desta sexta-feira (20), no Plenário da Câmara Municipal. Com perfil técnico, o debate visou a sugerir outras possibilidades para se refletir sobre as readequações ao trânsito da região, a partir da inauguração do San Pelegrino Shopping Mall, prevista para o final de setembro. A justificativa levou em conta o fato de que outros bairros do município, sobretudo, no sentido Norte-Sul, valem-se da Avenida Rio Branco, como forma de ligação. O encontro foi promovido pela Comissão de Legislação Participativa e Comunitária, presidida pelo vereador Rodrigo Beltrão/PT.
Os debatedores comentaram sobre o estudo de impacto urbano, desenvolvido pelo empreendedor do shopping. O levantamento apontou modificações viárias para que a região comporte o fluxo de veículos que acessarão ao local. Em decorrência dos 41.870 metros quadrados da edificação, a análise indicou a necessidade de se absorverem 75 centímetros da calçada do lado direito da Avenida Rio Branco. O objetivo é viabilizar a construção de terceira pista. A largura da calçada, em metros, passaria dos atuais 4,25 para 3,5.
Junto com a proposta, contudo, acendeu-se uma polêmica. Motivo de contrariedade entre os 50 mil moradores de São Pelegrino, ela foi entoada pelas dezenas de representantes da região, que compareceram à audiência. Mesmo que a terceira pista da Rio Branco venha a aumentar, em 50%, a capacidade da via, ela trará, como consequência, o corte de 23 árvores com a redução da calçada. Assim, 19 pés, que ainda não atingiram a maturidade, deverão ser replantados junto ao Largo Padre Giordani.
O secretário de Trânsito, Transporte e Mobilidade, Jorge Spinelli Dutra, afirmou que, das 17 medidas estruturadoras de São Pelegrino, ainda não foi autorizada a absorção da calçada. Disse, contudo, que, em breve, o empreendimento colocará em prática outras etapas previstas. A meta maior é desafogar os 10,7 metros da Rio Branco, ponteados pela Av. Itália e pela rua Machado de Assis, no sentido Norte-Sul, por onde se dará o acesso principal ao centro de compras, explica. Atualmente, pelo trecho, passam 1,9 mil veículos por hora.
Dutra contou que as obras abrirão a rua Antônio Pisani. Além disso, a curva entre a rua Feijó Júnior e a Rio Branco será substituída por uma praça, oferecendo mais uma opção de lazer, detalhou. O secretário acrescentou que o trecho da Feijó Júnior, cortado pela rua Sinimbu e pela rua Os 18 do Forte, passará a ser de mão dupla. Desse modo, quem se deslocar para o Sul poderá ir, também, pela Feijó Júnior, disse
Segundo Dutra, pela Rio Branco, será possível acessar a 481 vagas de estacionamento do shopping, por meio de garagens de dois sub-solos. Pelas ruas Cremona e General Osório, se dará o acesso à garagem superior, com 88 lugares para veículos automotores. Nesse pavimento, haverá cinco salas de cinema multiplex. A saída do centro de compras será pelas ruas Machado de Assis e La Salle. No total, o centro de compras terá 590 boxes para estacionar.
Na sequência, o secretário do Planejamento, Paulo Dahmer, tratou de alterações, já programadas, para a Via Férrea, situada na região de São Pelegrino. Lembrou, porém, que o aproveitamento dos trilhos, para a implantação dos chamados VLT (veículos leves sobre trilhos), ainda depende de convênio com o governo federal. Ele pretende que as futuras linhas se estendam até o Centro de Caxias e abranjam, inclusive, cidades adjacentes à Caxias do Sul.
O plano de revitalização prevê, também, que, às margens dos trilhos, haja praça longitudinal, com ciclovia e pista de caminhada, a fim de potencializar o que os presentes à reunião chamaram de vocação turística da localidade.
Em tom veemente, o ex-secretário municipal de Transporte e Planejamento, o arquiteto-urbanista Edson Marchioro, criticou a lógica caxiense de mobilidade urbana. Para ele, o modelo repete equívoco de outras cidades. A seu ver, há prioridade a veículos, em detrimento de pessoas. Sugeriu medidas que restrinjam o transporte individual em carros. Entre elas, está a cobrança de pedágio na região central. Destacou ser viável ligar, em 64 quilômetros de área férrea, os municípios de Bento Gonçalves, Carlos Barbosa, Caxias do Sul, Farroupilha e Garibaldi, mediante 16 horários de VLT por dia.
Enquanto isso, o especialista em Engenharia de Trânsito Mauri Panitz apontou para a necessidade de estudos de capacidade de passeio. Para ele, seria uma forma de, também, contemplar o impacto das modificações no trânsito dos pedestres. Concordou com uma das alternativas ao corte de árvores: em vez de estreitar a calçada em um dos lados, ocorreria a eliminação das 25 vagas do estacionamento, localizado na parte oposta da avenida.
O presidente da Associação dos Moradores do Bairro São Pelegrino, Antíoco Sartor, reconheceu as necessidades que se impõem para garantir o fluxo de trânsito. Advertiu, no entanto, que a rotina dos moradores tem que ser preservada. Lembrou que 40% da população do bairro constitui-se de idosos.
Ao término da audiência, a vereadora Ana Corso/PT criticou o que chamou de prevalência de interesses comerciais aos públicos. Denise Pessôa/PT questionou o nível de benefícios que a redução da calçada, na Rio Branco, acarretaria para a mobilidade urbana do município.
Em seguida, o presidente da Comissão de Legislação Participativa, Rodrigo Beltrão/PT, acolheu pedido de Daniel Guerra/PSDB. O parlamentar tucano solicitou que, por meio de indicação, o grupo encaminhe ao prefeito José Ivo Sartori a ideia de que a prefeitura contrate empresas de consultoria. Seria uma forma de aprofundar o estudo de impacto de trânsito em São Pelegrino, propôs Guerra.
Além do presidente Beltrão, de Ana, Denise e Guerra, integram a Comissão os parlamentares Assis Melo/PCdoB e Renato Nunes/PRB. Entre outras autoridades, também compareceram os vereadores Elói Frizzo/PSB, Harty Moisés Paese/PDT (presidente da Casa) e Mauro Pereira/PMDB, bem como, o arquiteto da Secretaria do Planejamento Jurez Marchioro e o diretor de Trânsito da prefeitura, Carlos Noll.
20/08/2010 21:08
Assessoria de Comunicação
Câmara de Vereadores de Caxias do Sul
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
AUDIÊNCIA DA COMISSÃO DE PARTICIPAÇÃO LEGISLATIVA SOBRE REVITALIZAÇÃO DO SÃO PELEGRINO É NESTA SEXTA
MAIS UMA OPORTUNIDADE PARA SE DISCUTIR O ENTORNO DO ACESSO AO SHOPPING E REVITALIZAÇÃO DO BAIRRO SÃO PELEGRINO
É NESTA SEXTA DIA 20 DE AGOSTO ÁS 14 HORAS NO PLENÁRIO DA CÂMARA DE VEREADORES.
ANA CORSO É TAXATIVA QUANTO AS SOLUÇÕES PARA SÃO PELEGRINO
A Tribuna Livre da última quinta-feira (12), que contou com o presidente da Associação de Moradores do Bairro São Pelegrino, Antíoco Sartor, incitou os vereadores a debaterem sobre a revitalização da região. Veio à tona, novamente, a polêmica em torno das mudanças viárias decorrentes da instalação do San Pelegrino Shopping Mall, que deverá ser inaugurado até o final do próximo mês de setembro.
Ana Corso/PT foi taxativa. Sugeriu ao Executivo desistir do projeto de reduzir a largura das calçadas, o que acarretaria corte de árvores. Tenho certeza de que existem arquitetos e técnicos que possam dar soluções melhores, a fim de impedir atitude tão drástica, asseverou. Ela também se posicionou como contrária ao projeto de revitalização de São Pelegrino, que prevê o aterramento dos trilhos do trem da Estação Férrea para a construção de ciclopistas
É NESTA SEXTA DIA 20 DE AGOSTO ÁS 14 HORAS NO PLENÁRIO DA CÂMARA DE VEREADORES.
ANA CORSO É TAXATIVA QUANTO AS SOLUÇÕES PARA SÃO PELEGRINO
A Tribuna Livre da última quinta-feira (12), que contou com o presidente da Associação de Moradores do Bairro São Pelegrino, Antíoco Sartor, incitou os vereadores a debaterem sobre a revitalização da região. Veio à tona, novamente, a polêmica em torno das mudanças viárias decorrentes da instalação do San Pelegrino Shopping Mall, que deverá ser inaugurado até o final do próximo mês de setembro.
Ana Corso/PT foi taxativa. Sugeriu ao Executivo desistir do projeto de reduzir a largura das calçadas, o que acarretaria corte de árvores. Tenho certeza de que existem arquitetos e técnicos que possam dar soluções melhores, a fim de impedir atitude tão drástica, asseverou. Ela também se posicionou como contrária ao projeto de revitalização de São Pelegrino, que prevê o aterramento dos trilhos do trem da Estação Férrea para a construção de ciclopistas
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Audiência Pública discute a questão da Palmada
Frente Parlamentar da Câmara apresenta benefícios do projeto da Palmada
Medida do governo federal quer coibir agressões a crianças e aprimorar o ECA
O discurso de apoio ao chamado projeto da Palmada foi a tônica da audiência pública A Palmada em Questão, realizada na tarde desta segunda-feira (16), no Plenário da Câmara Municipal. Na abertura dos trabalhos, propostos pela Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, a presidente do grupo, Ana Corso/PT, não titubeou. Disse ser favorável ao projeto de lei 7.672/2010, encaminhado pelo Executivo ao Congresso Nacional, em 16 de julho passado. A matéria objetiva alterar a lei 8.069, de 13 de julho de 1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A proposta visa a estabelecer o direito da criança e do adolescente à educação e a cuidados isentos de castigos corporais ou de tratamento cruel ou degradante.
De acordo com o professor e ex-conselheiro tutelar Rinaldo Fernandes, se aprovada, a proposição do governo federal incidirá sobre o artigo 17 do ECA. Segundo ele, ao detalhar as formas de inviolabilidade física da criança e do adolescente, o texto assumirá caráter preventivo a possíveis atos de violência. Portanto, não se trata de punição aos pais, até porque isso está previso no art. 129 do ECA, esclareceu.
A redação atual do art. 17 do ECA afirma: O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, ideias e crenças, dos espaços e objetos pessoais.
A diretora da Infância e da Juventude da Fundação de Assistência Social do município, Miriam Nora, defendeu o que chamou de cultura da não-violência. Salientou que a palmada tem desencadeado para agressões ainda maiores, a partir das dificuldades de controle emocional de quem agride. Isso não deveria ser discutido, mas, uma condição já firmada no entendimento comum, observou.
Enquanto isso, a psicóloga Janete Marize Vivan sugeriu formas de instruir os pais sobre como melhor educar os filhos. Ela entende que, na maior parte dos casos, há desconhecimento quanto a meios diversos aos de agressões como a palmada. Através da experiência que acumula junto ao Ambulatório Municipal de Atenção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Maus-Tratos, Janete apontou que, ao gerar medo, pela violência, os pais afastam-se de seus filhos e comprometem o diálogo.
A psicóloga acredita que há maior eficiência educacional quando se proíbe a criança de realizar atividade prazerosa em decorrência de falta cometida. Conforme Janete, em vez da agressão, devem ganhar espaço elogios verdadeiros e frases motivadoras, a fim de estimular o filho a corrigir eventuais lacunas negativas.
O projeto da Palmada, como ficou conhecido, partiu de pedido da Secretaria Nacional de Direitos Humanos. No momento, ele encontra-se em análise em comissões da Câmara dos Deputados. Também compareceram à audiência pública, entre outras autoridades, os vereadores Denise Pessôa/PT, Geni Peteffi/PMDB e Gustavo Toigo/PDT. Além de Ana, Denise, Geni e Toigo, integram a Frente Parlamentar Arlindo Bandeira/PP, Daniel Guerra/PSDB e Renato Nunes/PRB.
16/08/2010 18:50
Assessoria de Comunicação
Câmara de Vereadores de Caxias do Sul
sábado, 14 de agosto de 2010
ANA CORSO - PARTICIPA DE ATIVIDADES DE CAMPANHA - ELEIÇÕES /2010
ABERTURA COMITÊ DAS MULHERES COM MINISTRA NILCÉIA FREIRE
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
FRENTE PARLAMENTAR DEBATE A PALMADA
Audiência da Frente Parlamentar da Criança e do Adolescente ocorre na próxima segunda-feira (16)
A Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente promove, na próxima segunda-feira (16), audiência pública para debater a proibição da palmada na educação de crianças e adolescentes. O assunto tem gerado polêmica devido ao projeto de lei do governo federal que proíbe palmadas, beliscões ou qualquer outro tipo de castigo físico que provoque dor.
Com o tema A Palmada em Questão, o encontro inicia-se às 14h, no Plenário da Câmara de Vereadores, e contará com a presença de debatedores da equipe do Ambulatório Municipal de Atenção à Criança e Adolescente Vítima de Violência (Apoiar), além da psicóloga Janete Marize Vivan e do ex-conselheiro tutelar Rinaldo Fernandes.
Nossa luta, enquanto defensores da manutenção dos direitos humanos, é a da educação por meio do diálogo. Uma cultura de paz efetiva deve começar no âmbito familiar, sem o uso de violência, salienta a vereadora Ana Corso/PT, que preside a Frente Parlamentar.
Participam, ainda, da Frente Parlamentar os vereadores Arlindo Bandeira/PP, Daniel Guerra/PSDB, Denise Pessôa/PT, Geni Peteffi/PMDB, Gustavo Toigo/PDT e Renato Nunes/PRB.
Mais informações podem ser obtidas com a vereadora Ana Corso, pelo telefone (54) 9104-5407 begin_of_the_skype_highlighting (54) 9104-5407 end_of_the_skype_highlighting.
12/08/2010 19:21
Assessoria de Comunicação
Câmara de Vereadores de Caxias do Sul
A Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente promove, na próxima segunda-feira (16), audiência pública para debater a proibição da palmada na educação de crianças e adolescentes. O assunto tem gerado polêmica devido ao projeto de lei do governo federal que proíbe palmadas, beliscões ou qualquer outro tipo de castigo físico que provoque dor.
Com o tema A Palmada em Questão, o encontro inicia-se às 14h, no Plenário da Câmara de Vereadores, e contará com a presença de debatedores da equipe do Ambulatório Municipal de Atenção à Criança e Adolescente Vítima de Violência (Apoiar), além da psicóloga Janete Marize Vivan e do ex-conselheiro tutelar Rinaldo Fernandes.
Nossa luta, enquanto defensores da manutenção dos direitos humanos, é a da educação por meio do diálogo. Uma cultura de paz efetiva deve começar no âmbito familiar, sem o uso de violência, salienta a vereadora Ana Corso/PT, que preside a Frente Parlamentar.
Participam, ainda, da Frente Parlamentar os vereadores Arlindo Bandeira/PP, Daniel Guerra/PSDB, Denise Pessôa/PT, Geni Peteffi/PMDB, Gustavo Toigo/PDT e Renato Nunes/PRB.
Mais informações podem ser obtidas com a vereadora Ana Corso, pelo telefone (54) 9104-5407 begin_of_the_skype_highlighting (54) 9104-5407 end_of_the_skype_highlighting.
12/08/2010 19:21
Assessoria de Comunicação
Câmara de Vereadores de Caxias do Sul
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
ALTERAÇÃO NO PLANO DIRETOR NO ENTORNO DO MATO SARTORI NÃO AGRADA PETISTAS
Vereadores discutem projeto que propõe alterações ao Plano Diretor
Classificação na área do bairro 1º de Maio provoca divergências
Mesmo sendo membro da Comissão de Desenvolvimento Urbano, Transporte e Habitação, que aprovou a mudança de classificação no entorno de 1º de Maio, Denise Pessôa/PT disse considerar mais adequado que toda a região mantenha altura homogênea, dentro da designação de Zona Residencial 2. O conjunto de quadras, em discussão, possui características de ZR 2, e não de ZR 3, explicou. Em concordância, Ana Corso/PT acredita que a área do entorno do Mato Sartori, considerada como de preservação, deva ser mantida, sem edificações maiores, a fim de não ficar descaracterizada.
O projeto de lei complementar que altera o Mapa de Zoneamento do Plano Diretor de Caxias do Sul. Em substitutivo, os vereadores Elói Frizzo/PSB e Geni Peteffi/PMDB tentam readequar a região do entorno do bairro 1º de Maio, hoje classificada como Zona Residencial 2, a exemplo do Parque Mato Sartori. Se aprovado, o dispositivo determinaria que os bairros Madureira e Jardim América passassem à classificação de Zona Residencial 3. Enquanto a modalidade 2 protege altura para construções de caráter residencial, comércio, serviços ou indústrias de pequeno porte, a outra permite a instalação de edifícios acima de três andares.
Frizzo arguiu que, em 2007, quando da alteração da classificação do bairro 1º de Maio, por conta de disputa judicial envolvendo a prefeitura e a família tida como herdeira da área, a medida abrangeu, também, o entorno do espaço. Defende, contudo, que a restrição de Zona 2 seja exclusiva ao referido bairro, a fim de autorizar a presença de edifícios nas imediações. Trata-se de retornar ao zoneamento anterior nas outras localidades, definiu.
Classificação na área do bairro 1º de Maio provoca divergências
Mesmo sendo membro da Comissão de Desenvolvimento Urbano, Transporte e Habitação, que aprovou a mudança de classificação no entorno de 1º de Maio, Denise Pessôa/PT disse considerar mais adequado que toda a região mantenha altura homogênea, dentro da designação de Zona Residencial 2. O conjunto de quadras, em discussão, possui características de ZR 2, e não de ZR 3, explicou. Em concordância, Ana Corso/PT acredita que a área do entorno do Mato Sartori, considerada como de preservação, deva ser mantida, sem edificações maiores, a fim de não ficar descaracterizada.
O projeto de lei complementar que altera o Mapa de Zoneamento do Plano Diretor de Caxias do Sul. Em substitutivo, os vereadores Elói Frizzo/PSB e Geni Peteffi/PMDB tentam readequar a região do entorno do bairro 1º de Maio, hoje classificada como Zona Residencial 2, a exemplo do Parque Mato Sartori. Se aprovado, o dispositivo determinaria que os bairros Madureira e Jardim América passassem à classificação de Zona Residencial 3. Enquanto a modalidade 2 protege altura para construções de caráter residencial, comércio, serviços ou indústrias de pequeno porte, a outra permite a instalação de edifícios acima de três andares.
Frizzo arguiu que, em 2007, quando da alteração da classificação do bairro 1º de Maio, por conta de disputa judicial envolvendo a prefeitura e a família tida como herdeira da área, a medida abrangeu, também, o entorno do espaço. Defende, contudo, que a restrição de Zona 2 seja exclusiva ao referido bairro, a fim de autorizar a presença de edifícios nas imediações. Trata-se de retornar ao zoneamento anterior nas outras localidades, definiu.
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Bancada do PT solicita informações sobre contrato entre Prefeitura e FAURGS
O requerimento, de autoria da vereadora Ana Corso/PT, que solicita informações sobre o contrato da prefeitura de Caxias do Sul com a Fundação de Apoio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (FAURGS), foi aprovado, por unanimidade, na sessão ordinária desta quarta-feira (04).
De acordo com a vereadora, o contrato teve apontamentos pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE). Além disso, uma ação civil do Ministério Público pede a sua anulação. O requerimento solicita saber se o contrato ainda está em vigor; se o Executivo pretende rescindir o contrato; quantos servidores estão atuando no Município, por meio da FAURGS; quantos, quais e quando serão chamados os profissionais concursados para atender os novos serviços, bem como, a substituição dos contratados pela FAURGS.
04/08/2010 18:33
Assessoria de Comunicação
Câmara de Vereadores de Caxias do Sul
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
FRENTE PARLAMENTAR EM DEFESA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E ADOLESCENTE CHAMA AUDIÊNCIA PÚBLICA SOBRE A PALMADA
DIA 16 DE AGOSTO ÁS 14 HORAS SERÁ REALIZADA AUDIÊNCIA PÚBLICA SOBRE A PALMADA NO PLENÁRIO DA CÂMARA DE VEREADORES
PARTICIPE!
A FAVOR DA LEI
Para a criança, ser agredida significa que perdeu os direitos
"De tempos em tempos, o assunto aparece na mídia: as palmadas educam realmente? Minha posição é clara: a única coisa que as palmadas ensinam é que os adultos se julgam no direito de acabar com o diálogo a qualquer momento. Usando o poder e a óbvia superioridade física para estabelecer um ponto de vista, os pais estão mostrando que acham mais fácil o tapa do que o diálogo e que preferem a chinelada à conversa. Agindo assim, mostram claramente que desistiram de se esforçar como educadores e optaram pelo caminho mais fácil: o papel de adestradores, usando os mesmos métodos aplicados para treinar animais de circo.
Para uma criança, ser agredida pelos pais significa que perdeu todos os direitos, pois a mensagem é clara: os adultos julgam ter o inquestionável direito de abandonar quando querem qualquer noção de respeito e bom senso para impor à força o que estão chamando de educação. O tempo vai se encarregar de mostrar que, muitas vezes, é preferível o bom senso sem educação do que educação sem bom senso".
Arnaldo Madruga, psicólogo
DAR PALMADA É CRIME, IGNORÂNCIA E COVARDIA
FRENTE PARLAMENTAR EM DEFESA DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE CHAMA AUDIÊNCIA PARA DISCUTIR A QUESTÃO DA PALMADA
Um tapinha, um beliscão. Que mal podem fazer? Educar é dar limites. O limite então seria o da dor? Não é sensato nem inteligente associar palmadas e beliscões à educação dos filhos. O projeto de lei assinado pelo presidente Lula na quarta-feira pune qualquer castigo físico em crianças e adolescentes. Alguns pais e mães se revoltaram. São os que se descontrolam com seus filhos. Eles não querem o Estado legislando sobre como devem se comportar em casa. Só não percebem que o tapa fraquinho um dia será mais pesado, e o beliscão deixará uma marca roxa. Isso não é amor. É mau exemplo.
Não adiantou conversar nem gritar. A criança continua fazendo malcriação. O próximo passo é bater. Onde? No bumbum. Ela chora, grita. Mais palmadas, num lugar do corpo que provoque mais dor para ela aprender. Os vizinhos ouvem, quem passa na rua se escandaliza se a cena for pública. Talvez um beliscão faça a criança parar. Ninguém sabe a partir de que idade pais estão livres para dar palmadas, beliscões, apertar o bracinho, torcer o bracinho. Com 2 anos, a criança já sabe que está desobedecendo. Tem consciência disso. Então merece. É preciso planejar também com que idade se deve parar de dar tapas. Talvez quando seu filho tiver força para revidar.
Em que momento as palmadas viram surra? Pode ser o número. Mais de cinco palmadas seguidas, quem sabe, pode se chamar espancamento. Com a mão, é palmada, mas, se pega no rosto, já vira bofetada. Pode abrir o lábio, se pegar de mau jeito. “Ah, foi sem querer.” “Perdi a paciência.” “A criança, ou o adolescente, estava pedindo.” Pais que apelam para castigos físicos precisam reconhecer que são incapazes de educar. Não fazem a menor ideia de que provocar dor só pode ser um recurso inócuo ou nocivo. Não há nenhum efeito positivo na violência contra um filho, mesmo que ela seja leve.
“Dizer como eu devo educar meu filho está fora de cogitação. Mesmo que tiver essa lei, provavelmente eu não vou cumprir”, disse na televisão o consultor de informática João Lopes Antunes.
O tapa fraquinho um dia será um beliscão ou uma marca roxa.
Isso não é amor. É mau exemplo
O objetivo do projeto de lei é garantir o direito de uma criança ou jovem de ser educado sem uso de castigos corporais, definidos como “qualquer ação disciplinar ou punitiva que resulte em dor”. Caso seja aprovado pelo Senado, pais como João Lopes serão considerados infratores se as palmadas forem comprovadas. As penas são advertência, cursos de proteção à família e tratamento psicológico. O projeto criou polêmica. Segundo muitos pais, não leva em conta que cada caso é um caso. Pessoas de bem não querem machucar seus filhos. Mas machucam, física e emocionalmente.
Sou a favor do projeto de lei – mesmo sabendo que não há como descobrir o que pais e mães fazem entre quatro paredes. Os casos que vêm a público são os aterradores, como a procuradora que espancou a menininha adotada por se negar a comer tudo. Está presa. A proposta do governo tem um mérito: provoca a discussão nas famílias, nas escolas e na mídia sobre a palmada como recurso legítimo para mostrar o certo e o errado. Com o debate, pode-se quebrar uma cadeia de violência passada de pai para filho como “exemplo de amor”. Mais ainda, de mãe para filho. No Brasil, segundo a Associação Brasileira de Proteção à Infância e Adolescência, as mães são as maiores responsáveis pelas palmadas: 48,6%, em comparação a 25,2% dos pais. São elas que continuam a ficar mais tempo com os filhos.
Já dei palmadas ou “tapinhas” em meu filho mais velho, hoje com 28 anos. Eu me sentia péssima a cada vez que perdia a paciência. E até hoje me envergonho disso. Quando ele tinha 4 anos, eu o chamei e disse: “Não tente me provocar até a hora da palmada. Desista. Porque nunca mais vou encostar o dedo em você, a não ser para fazer carinho. A partir de agora, será conversa, bronca ou castigo, mas palmada não”. Essa decisão é libertadora. Não bata em seu filho nem de leve. Porque não adianta nada. Infligir propositalmente dor ou medo a uma criança que você ama é crime sim. E covardia.
Ruth de Aquino
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