por O Caxiense
Confirmado em uma resposta da prefeitura a um pedido de informações, o aumento nos valores previstos para construir o Sistema Marrecas causou divergência entre os vereadores. O documento aponta que a obra custará R$ 190 milhões – R$ 60 milhões a mais do que o preço inicial orçado.
Para Rodrigo Beltrão, líder da bancada do PT, a mudança denota falta de planejamento. Ele criticou as indenizações pagas pela prefeitura, sem a anuência da Câmara. Para adquirir 440 hectares, o Município já gastou R$ 11 milhões.
Os questionamentos ganharam reforço do vereador Giovane Maria (PT). Ele estranhou que a compra de canos, orçada em R$ 45 milhões, terá um custo próximo à própria construção da barragem, de R$ 65 milhões.
O vereador Elói Frizzo (PSB) rebateu as críticas. Ele elogiou a equipe técnica do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Samae), dizendo que o grupo tem competência suficiente para avaliar as indenizações. “A barragem é indispensável para o desenvolvimento futuro da cidade”, afirmou.
Outro que saiu em defesa da obra foi o líder da bancada do PDT, Gustavo Toigo. Na avaliação do parlamentar, mesmo com a mudança de orçamento, o custo do Marrecas ainda seria relativamente baixo, pela participação na demanda futura do município, em recursos hídricos.
Na resposta ao pedido de informações, entregue esta semana, a prefeitura justifica o aumento por alterações na concepção inicial da obra. A correção monetária desde setembro de 2005 também foi apontada como outro motivo para o acréscimo.
Com informações da Assessoria de Imprensa da Câmara de Vereadores.
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