A criação de campanhas de conscientização para a castração de animais, o controle sobre a comercialização e a regulamentação de feiras de adoção foram os temas em pauta durante audiência pública na segunda (27). O encontro realizado pela Comissão de Saúde da Câmara debateu a posse responsável de animais domésticos em Caxias do Sul. Os participantes diagnosticaram apontaram a falta de ações governamentais para garantir um controle maior sobre a proliferação de cães e gatos no município, por meio da microchipagem e castração, principalmente nos bairros mais carentes. Isso porque desde dezembro de 2010 o município conta com serviço que prevê a castração e colocação dos chips em áreas mais pobres da cidade. Como a intenção do programa é evitar a disseminação de doenças, a meta é esterilizar cerca de 700 animais por mês. O gasto da prefeitura com a atividade gira em torno de R$ 51 mil mensais. O serviço, inclusive, motivou um pedido de informações da vereadora Ana Corso, devido a denúncias de irregularidades. Adiretora de Vigilância Ambiental em Saúde, Arlete Viezzer, destacou que existe fiscalização da secretaria sobre a esterilização e a microchipagem, e que o serviço tem atingido os bairros do município. Ela mencionou ainda o trabalho do comitê animal, que reúne entidades de proteção e o próprio poder público, e elabora ações para incentivar a educação preventiva, inclusive, com o lançamento, em julho, de uma cartilha sobre o cuidado com os animais, que vai ser distribuída nas escolas. Para a vereadora Ana Corso, é essencial que o serviço de castração e microchipagem seja divulgado nos bairros, para que em caso de abandono, os donos dos animais sejam responsabilizados.
Os participantes também se manifestaram contrários à compra de animais, ao invés de adoção, e contra o atual modelo da Soama, já que os animais sofrem e morrem aos poucos devido ao estresse, brigas e demais dificuldades enfrentadas na chácara.
RÁDIO CAXIAS
Depto Jornalismo
Nenhum comentário:
Postar um comentário