Os parlamentares caxienses aproveitaram a sessão desta quarta-feira, a primeira após o incidente ocorrido entre sindicalistas e Brigada Militar, para prestar solidariedade ao presidente do Sindicato dos Metalúrgicos e também vereador do PCdoB, Assis Melo.
Detido pela Brigada Militar na sexta-feira, sob a acusação de desacato à autoridade, quando comandava manifestação contra a Randon, Melo criticou a empresa por não buscar a negociação, mas querer impor a sua vontade.
Nesta quarta-feira, o juiz Guilherme da Rocha, da Justiça do Trabalho, proibiu as manifestações do sindicato.
“O papel do Estado capitalista é reprimir o operário para que a burguesia continue explorando o trabalhador”, afirmou o vereador e líder sindical, em meio a manifestações de outros vereadores – como Ana Corso (PT), Geni Peteffi (PMDB) e Édio Elói Frizzo (PSB) -, todos questionando o trabalho da Brigada Militar e também da Justiça.
“A orientação é desqualificar e criminalizar os movimentos sociais”, afirmou Ana Corso ao cumprimentar Melo, que, segundo ela, ”bravamente tem lutado por melhorias das condições de trabalho nas empresas caxienses”.
Ao atribuir ao governo do Estado a orientação política de repressão à mobilização sindical, a parlamentar petista diz que quer uma polícia mediadora de conflitos e não sair às ruas com determinação de confronto.
Sobre a proibição determinada pela Justiça do Trabalho, Elói Frizzo repetiu as palavras de Assis Melo:
“Há muito tempo não se via uma sentença tão discriminatória, tão reacionária”.
Fonte: www.ocaxiense.com.br (texto de Renato Henrichs) e Assessoria de imprensa da Câmara de Vereadores (foto de Eloá Néspolo)
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