quinta-feira, 19 de maio de 2011

JUSTIÇA IMPEDE CORTE DE ÁRVORES

13/05/2011

Decisão judicial tomada em Porto Alegre pode atrasar distribuição prevista para início de 2012


MATA  NATIVA NAS MARRECAS

Caxias do Sul – A distribuição de água do Sistema Marrecas, prevista para o início do próximo ano, está ameaçada. A juíza federal substituta Clarides Rahmeier, da Vara Federal Ambiental, Agrária e Residual da Justiça Federal de Porto Alegre, desautorizou o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) a liberar o corte de milhares de araucárias no futuro lago da barragem, em construção no distrito de Vila Seca, e que deve garantir o abastecimento dos caxienses pelos próximos 15 a 20 anos.


Em 2008, o Ibama, seguindo recomendação da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), autorizou a Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Caxias do Sul (Semma) a realizar o corte, tarefa por sua vez delegada ao Serviço Autônomo de Água e Esgotos (Samae).


A decisão da Justiça Federal surgiu a partir de um pedido de investigação feito pelo Instituto Orbis de Proteção e Conservação da Natureza, de Caxias do Sul, pelo Instituto Gaúcho de Estudos Ambientais INGÁ e pela União Pela Vida, ambos de Porto Alegre. Segundo consta na ação redigida por essas entidades, há denúncias de irregularidade no licenciamento ambiental da barragem Marrecas, e o consequente desmatamento da área.


Representantes do Instituto Orbis não quiseram se manifestar ontem. Mas, em nota, ressaltam que a ação contesta “a licença ambiental prévia, que admite o empreendimento e define sua localização, foi emitida sem análise das alternativas técnicas e locacionais, em discordância às normas de proteção ambiental previstas na Lei da Mata Atlântica, Código Florestal e Lei da Política Nacional do Meio Ambiente, que regem o licenciamento ambiental”.


Ainda na nota, é declarado que a suposta irregularidade na autorização do Marrecas foi levantada por seis técnicos de carreira da Fepam, que teriam recomendado a negativa de licença ambiental para a barragem Marrecas. Essa equipe teria sido destituída pela então diretora-presidente da fundação, Ana Pellini, e a licença, então, concedida mediante intervenção de dois funcionários ligados ao governo Yeda Crusius (PSDB).


Segundo o engenheiro Marcus Vinícius Caberlon, diretor-presidente do Samae, o corte de 6 mil pinheiros – e não 10 mil, conforme consta na ação que tramita na Justiça Federal – está previsto para julho, assim que terminar a floração das araucárias. As plantas precisam ser retiradas para que não prejudiquem a qualidade da água. Além disso, a madeira pode ser vendida a outras cidades por meio de licitação.


Ainda conforme Caberlon, a decisão da Justiça pode ser revertida até setembro, sem prejuízo ao cronograma, uma vez que o corte pode ser feito em 30 dias. O preenchimento do reservatório de água está previsto para se iniciar em outubro. Se houver atraso nessa etapa, consequentemente, a distribuição esperada para ter início no primeiro trimestre de 2012 também será postergada.


juliana.bevilaqua@pioneiro.com
JULIANA BEVILAQUA

BLOG CIRO FABRES - JORNAL PIONEIRO


DISCURSO DE DANELUZ DIVIDE PETISTAS


A bancada petista rachou na sessão desta quarta-feira com o discurso do presidente da Câmara, Marcos Daneluz, na tribuna sobre Marrecas.


– Agora a obra não deve parar – discursou Daneluz, que foi apoiado pelo colega de bancada Guiovane Maria.


Outros dois petistas, Ana Corso e Rodrigo Beltrão, mantiveram suas posições. São favoráveis à obra, mas se ela tiver de parar por situações irregulares, que pare. Denise Pessoa não se manifestou, mas situa-se próxima de Ana e Rodrigo.


A bancada petista se recompõe logo adiante, é inteligente o suficiente para isso. Mas é inegável que a intervenção de Daneluz é um termômetro fiel das diferenças entre os vereadores.


Para regozijo da bancada do governo, que costuma valorizar os petistas mais acessíveis.




POBREZA NO PLENÁRIO DA CÂMARA


A Câmara de Caxias, ou mais exatamente alguns vereadores, enveredou por um caminho pantanoso que empobrece o debate. Pior ainda, torna-o belicoso, agressivo, mesquinho, com prioridade para a rusga política que não leva a lugar algum. Só desgasta as relações, com mais prejuízo para os debates futuros.


Basta a intervenção ser dos vereadores petistas Rodrigo Beltrão e Ana Corso para o ambiente azedar. A alegação de vereadores liderados por Geni Peteffi (PMDB), Edio Elói Frizzo (PSB) e Ari Dallegrave (PMDB) é de que o interesse dos petistas é meramente politiqueiro. Assim chegou-se à situação surreal de rejeição de um requerimento com pedido de informações sobre Marrecas, semana passada, porque era de autoria da bancada petista, Ana e Beltrão incluídos. E da aprovação de outro quase idêntico na terça-feira, esse de autoria dos vereadores Guiovane Maria (PT) e Renato Oliveira (PCdoB), poupados pelos governistas. Esse é o diagnóstico, e seus principais protagonistas.


E ainda há o agravante dos entreveros de baixo nível que se estabelecem a partir das intervenções de Daniel Guerra (PSDB). Há vereadores do governo que não gostam de algumas insinuações do tucano, e até mesmo o presidente da Câmara, Marcos Daneluz (PT), já lamentou manifestações de Guerra. Mas daí a descer até o inqualificável diálogo havido semana passada sobre marrecas, as aves emplumadas, isso não tem justificativa.


A Câmara precisa superar a personalização dos debates, tratando com seriedade os temas de interesse da comunidade. Sob o risco de aumentar seu descrédito.

PRESIDENTE DA CÂMARA DE CAXIAS DO SUL EXPÕE DIVERGÊNCIAS NA OPOSIÇÃO SOBRE SISTEMA MARRECAS

Legislativo

Marcos Daneluz (PT) criticou decisão judicial

Juliana Bevilaqua
juliana.bevilaqua@pioneiro.com

As discussões sobre as obras do Sistema Marrecas não cessaram com a aprovação do pedido de informações na terça-feira. O assunto voltou à pauta da sessão da Câmara de Vereadores nesta quarta-feira e expôs um racha na oposição. Sem ter se manifestado anteriormente, por ser presidente do Legislativo, Marcos Daneluz (PT) ocupou a tribuna e discursou em tom diferente ao da bancada petista.



O vereador criticou a sentença da juíza substituta Clarides Rahmeier, da Vara Federal Ambiental, Agrária e Residual da Justiça Federal de Porto Alegre, que desautoriza o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) a liberar o corte de milhares de araucárias na futura área da barragem do Marrecas, em construção no distrito de Vila Seca.



Criticou também os institutos que solicitaram a investigação à Justiça. Segundo Daneluz, as organizações deveriam ter se mobilizado antes. O pedido foi feito pelo Instituto Orbis de Proteção e Conservação da Natureza, de Caxias, pelo Instituto Gaúcho de Estudos Ambientais (Ingá) e pela União pela Vida, ambos de Porto Alegre.



_ Dois anos depois (de iniciado o processo da barragem) a Justiça Federal suspende o corte das árvores. Vamos supor que a prefeitura não consiga se explicar, vamos parar a obra na metade? _ questionou Daneluz.



Beltrão, líder da bancada petista, reconhece divergências, segundo ele, pontuais entre os vereadores da oposição. Diferente do presidente do Legislativo, ele valoriza a decisão da Justiça. Para ele, o governo municipal está com pressa em concluir a obra para inaugurá-la antes da eleição do ano que vem.



JORNAL PIONEIRO

PARA REFRESCAR A MEMÓRIA...

PRESIDENTE DANELUZ DEFENDE A CONTINUIDADE DAS OBRAS DO MARRECAS



Ele destacou o volume de investimentos para o sistema

As obras do Sistema Marrecas, de acordo com pronunciamento do vereador Marcos Daneluz/PT, não podem parar para que sejam feitas averiguações em torno de possíveis problemas. Na sessão ordinária desta quarta-feira (18), o parlamentar deixou a Presidência da Mesa Diretora por alguns minutos e ocupou a tribuna. Ele defendeu a continuidade da obra, pela dimensão do projeto, cujas obras estão orçadas em cerca de R$ 200 milhões. Para ele, as investigações e debates de nível ambiental deviam ter sido realizados com antecedência.



O posicionamento de Daneluz partiu do fato de a juíza federal substituta, Clarides Rahmeier, da Vara Federal Ambiental, Agrária e Residual da Justiça Federal de Porto Alegre, ter desautorizado o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) a liberar o corte de araucárias na área do Marrecas. O espaço servirá para a inundação da barragem.



Para o presidente da Casa, o momento deve ser de esforço para resolver as inadequações, caso elas existam, e não de discussões, a seu ver, desnecessárias. Vai ter barragem, sim, e que se responsabilize se alguém não cumpriu as exigências, ressaltou.



O petista lembrou, contudo, a sua interferência nos processos de desapropriações da obra, sendo que, na época das negociações, algumas propriedades não estavam sendo avaliadas de acordo com o seu real valor.



Os vereadores Ari Dallegrave/PMDB e Guiovane Maria/PT disseram acreditar que esse posicionamento da juíza federal estaria equivocado, já que a realidade de Caxias do Sul não encontra correspondência na de Porto Alegre. Segundo Guiovane, esses pinheiros que serão cortados poderão ser replantados em quantidades ainda maiores.



Defendendo a fiscalização e a transparência da obra, os vereadores Ana Corso/PT e Rodrigo Beltrão/PT sustentaram que o partido é a favor da obra. Para Beltrão, os problemas no empreendimento decorrem do fato de haver pressa para a inauguração.


Enquanto isso, o vereador Mauro Pereira/PMDB garantiu que o dinheiro público está sendo bem investido.


18/05/2011 19:59

Assessoria de Comunicação
Câmara de Vereadores de Caxias do Sul

VOCÊ SABIA QUE A REPRESA MARRECAS CUSTA MAIS CARO QUE O MAIOR INVESTIMENTO EM RECURSOS HÍDRICOS DA HISTÓRIA DO RS?

Represa Marrecas custa 8,5 vezes mais caro que o maior investimento em recursos hídricos da história



Governadora do RS, Yeda Crusius liberou o maior investimento da história do Estado para a construção de duas barragens no Jaguari e Taquarembó (Agencia de Noticias Gov. RS). O valor do investimento beira os R$165 milhões. Considerando que as duas barragens acumulam mais de 300 milhões de litros e a do Marrecas 32 milhoes, segundo números questionáveis do EIA, temos dez vezes menos agua com custos de construção muito próximos.


Este é um raciocínio pode ser considerado simplista, porém é o mesmo utilizado pelos nossos governantes quando justificam as "excelentes relações de custo X benefício" das obras que realizam.


Fica a pergunta : Será que o financiamento Marrecas é para a construção de uma barragem?


FONTE:
http://www.marrecas.org/

SOBRE O SISTEMA MARRECAS - RETIRADO DO SITE WWW.MARRECAS.ORG

PING PONG NOS ORGÃOS AMBIENTAIS




Caxias está virando motivo de chacota no meio político-ambiental.


Recentemente foi atribuído à Semma a responsabilidade sobre a liberação de licenças de determinadas obras. Coincidentemente, o período em que essa responsabilidade ficou nas mãos da Semma foi justamente o da liberação da Licença Prévia Definitiva do Marrecas, após isso, a tarefa voltou às mãos da Fepam.


Seria cômico se não fosse trágico, a forma como é tratada a inteligência da população de Caxias. Ações que beiram o ridículo combinadas com ações “irreversíveis” que buscam intimidar qualquer intenção que um juiz ou promotor venha a ter, no sentido de embargar essa piada que se tornou o projeto.


Só relembrando:


1.Contrato sem licitação da UCS, por valor hiperfaturado, blindando as baboseiras escritas no EIA.


2.Contratos sem licitação de empresas parceiras para projetos operacionais...


3.Teatro da Audiência Pública, onde nem um questionamento foi respondido...


4.Denúncia aos órgãos “competentes” que responderam com silêncio e passividade...


5.Liberações forjadas de licenças, através de canetaços e contra-ordens..


6.Contratação novamente sem licitação de empresa parceira (Polar) para refazer parte das baboseiras escritas no EIA-RIMA da UCS. Obviamente reafirmando o Arroio Marrecas como opção ideal ao projeto.


7. Inicio das compras e contratos intimidatórios: Compra das tubulações (29km de canos de aço) através de pregão quando só há um fornecedor (Saint Gobain) alegando ganhar um super desconto de 6% quando todos sabemos que devido a crise do mercado esse tipo de material está sendo negociado com margens de desconto de 25 a 30% no mínimo. Além disso teremos que pagar aluguel do armazenamento e transporte duas vezes, pois foram comprados com uma antecedência “inexplicável”.


8.Agora que as licenças são emitidas a revelia da Fepam e Ibama, a Semma “devolve” o poder de emiti-las à Fepam (peça meramente decorativa nesse processo, apesar da qualificada equipe técnica).


9.Ações de marketing dignas de grandes lançamentos imobiliários, através dos meios de comunicação e pelas ruas. Incluindo nisso “pequenas alterações ” no projeto, entre elas a altura do barramento que agora chega a 60 metros. Na prática isso significa que teremos uma base de aproximadamente 180 mts de largura e um comprimento de mais de 700 metros no barramento. Será que o orçamento será alterado?? Será que R$500 milhoes serão suficientes para cobrir os surtos megalomanícos dessa obra?? Ou será que tudo se trata apenas de documentos/contratos que visam garantir as gordas propinas que envolvem esses projetos, sendo a água apenas um detalhe dispensável ??


Seguramente não teremos resposta à essas perguntas...

quarta-feira, 18 de maio de 2011

VEREADORA ANA CORSO É AUTORA DA LEI QUE INSTITUIU O DIA MUNICIPAL DE COMBATE AO ABUSO E EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES

18 de maio - Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes

                                                              ARACELI

A data de 18 de maio foi estabelecida em 2000, pela Lei Federal nº 9.970, como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Tem como objetivo mobilizar a sociedade para o problema da violência sexual infanto-juvenil. A participação da população é fundamental para que este crime seja denunciado e punido, mas principalmente para que o jovem tenha sua sexualidade respeitada. DENUNCIE  ligue para 0800 990500 ou para o número 100



Como surgiu o 18 de maio:

A data foi escolhida porque em 18 de maio de 1973 em Vitória-ES um crime bárbaro chocou todo o país e ficou conhecido como o “Crime Aracelli”. Esse era o nome de uma menina de apenas 08 anos de idade que foi raptada, drogada, violentada, morta e carbonizada por jovens de classe média alta daquela cidade. Esse crime, apesar de sua natureza hedionda prescreveu impune. O crime ainda causa indignação e revolta. Para lembramos sempre o Caso Aracelli, o dia 18 de maio foi estabelecido como Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, pela Lei no. 9.970, de 17 de maio de 2000, por iniciativa da então deputada Rita Camata (PMDB/ES).

A data foi criada para motivar a mobilização dos diferentes setores da sociedade, dos governos e da mídia para formação de uma forte opinião pública contra a violência sexual de criança e adolescente. Espera-se também estimular e encorajar as pessoas a denunciarem/revelarem situações de violência sexual, bem como criar possibilidades e incentivos para implantação e implementação de ações de políticas públicas capazes de fazer o enfrentamento do problema.


Vereadora Ana Corso é a autora do projeto de lei que deu origem ao Dia Municipal de Luta Contra a Violência e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes em Caxias do Sul

terça-feira, 17 de maio de 2011

Ana Corso solicita dados sobre castração e microchipagem em animais



Pedido faz referência à atuação da clínica que realiza os serviços no município





Um pedido de informações ao Executivo, apresentado pela vereadora Ana Corso/PT e aprovado em plenário na sessão ordinária desta terça-feira (17), pretende esclarecer a situação dos serviços de esterilização (castração) e identificação por microchipagem em cachorros e gatos.


De acordo com o requerimento, em 2010, uma clínica local venceu a licitação da prefeitura para castrar e microchipar os animais. O serviço, gratuito, seria realizado em áreas mais pobres da cidade. Com o objetivo de evitar a disseminação de doenças, a meta seria esterilizar cerca de 700 animais por mês. O gasto da prefeitura com a atividade fica na ordem de R$ 51.499,00 mensais.


O texto levanta a informação de que a clínica não estaria cumprindo obrigações estabelecidas em contrato, no caso, buscar e transportar os animais para avaliação e demais procedimentos e, depois disso, devolvê-los aos donos.


Outro ponto diz respeito à morte de animais por infecção, supostamente causada pelos procedimentos a serem realizados com materiais de plástico, de difícil esterilização.


Além de confirmar essas denúncias, Ana questiona quais bairros teriam sido atendidos pelo serviço e a quantidade de animais que sofreram a intervenção, até agora. Outra dúvida é se a clínica em questão já foi autuada pelo descumprimento de termos de contrato, bem como, qual o órgão municipal responsável pela fiscalização.


O agendamento via telefone, realizado pela prestadora, também sofre questionamento, visto que, como explica o pedido da vereadora petista, a escolha dos locais deveria ser orientada pelos dados do último censo, além da determinação que prioriza o atendimento em bairros carentes.


Votos: Alaor de Oliveira/PMDB (a favor), Ana Corso/PT (a favor), Ari Dallegrave/PMDB (a favor), Arlindo Bandeira/PP (a favor), Daniel Guerra/PSDB (a favor), Denise Pessôa/PT (a favor), Elói Frizzo/PSB (ausente), Geni Petteffi/PMDB (a favor), Guiovane Maria/PT (a favor), Gustavo Toigo/PDT (a favor), Moisés Paese/PDT (a favor), Mauro Pereira/PMDB (a favor), Renato Nunes/PRB (em representação da Casa), Renato Oliveira/PCdoB (a favor), Rodrigo Beltrão/PT (a favor), Vinicius Ribeiro/PDT (a favor).


17/05/2011 20:46


Assessoria de Comunicação

Câmara de Vereadores de Caxias do Sul

ANA CORSO QUER PREVENIR DOENÇAS ASSOCIADAS A DISTÚRBIOS ALIMENTARES



Projeto protocolado visa a instituir a semana de prevenção às doenças

                                      obesidade mórbida


                                    anorexia

 


bulimia
Com a finalidade de prevenir e combater as patologias decorrentes do excesso ou insuficiência alimentar, a vereadora Ana Corso/PT protocolou, nessa semana, projeto de lei para instituir a Semana Municipal de Prevenção e Orientação dos Distúrbios Alimentares. Se aprovada a lei, os eventos ocorreriam na segunda semana do mês de setembro.


O documento sugere o estabelecimento de ações permanentes voltadas à prevenção, ao diagnóstico e ao tratamento de doenças como bulimia, anorexia e obesidade mórbida. Por meio de palestras, oficinas, atividades esportivas, entre outros, a comunidade deverá ser orientada e conscientizada sobre as doenças.


O projeto também prevê que sejam realizados exames na comunidade, para diagnosticar as patologias, e que haja a disponibilização de especialistas, para oferecer acompanhamento aos necessitados.


A autora da proposição defende medidas no sentido de romper com o padrão estético que, a seu ver, teria sido estabelecido pela mídia. Desse modo, parece que as pessoas que não se enquadram nesse modelo são potenciais portadoras de distúrbios alimentares, observou Ana.


O projeto tramita pela Casa e, em breve, deverá ir a plenário, para discussão e votação dos vereadores.




13/05/2011 18:31


Assessoria de Comunicação
Câmara de Vereadores de Caxias do Sul

quarta-feira, 11 de maio de 2011

BANCADA DO PT PEDE FRENTE PARLAMENTAR PARA FISCALIZAR MARRECAS E O FUNDO MUNICIPAL DE RECURSOS HÍDRICOS

REQUERIMENTO nº REQ-62/2011


CONSTITUIÇÃO DE FRENTES PARLAMENTARES - ART. 166, XXII



Requer a criação da Frente Parlamentar de acompanhamento e fiscalização do Sistema Marrecas e FMRH (Fundo Municipal Recursos Hídricos – Lei 7248/2010).

Senhor Presidente,

Senhoras Vereadoras e Senhores Vereadores,



O Vereador que o presente subscreve, observadas as normas regimentais, requer a criação da Frente Parlamentar de acompanhamento e fiscalização do Sistema Marrecas e do FMRH (Fundo Municipal dos Recursos Hídricos), com duração até 31 de dezembro de 2012.



O Município de Caxias do Sul tem executado, em esforço cooperado com o Governo Federal, a construção do Sistema Marrecas. Esta importante obra, além de custar, por ora, mais de 200 milhões de reais aos cofres públicos, produz impactos sociais e ambientais, os quais devem ser minuciosamente debatidos pelas diversas instâncias do poder público.



A Frente Parlamentar é poderoso instrumento, vez que reúne Vereadores de diversos partidos, com objetivo único e por tempo determinado. Esta articulação possibilita que a Câmara Municipal aprofunde e aprimore sua intervenção em discussões específicas e que mereçam conhecimento técnico.



Considerando a função constitucional das Câmaras Municipais, que é de legislar e fiscalizar os atos do poder Executivo, esta Casa pode e deve assumir posição de protagonismo no acompanhamento das obras do Sistema Marrecas e aplicação do FMRH, bem como contribuir na articulação das forças sociais objetivando o pleno fluxo e êxito do Projeto.



Sendo assim, solicito aos nobre pares, a aprovação do presente Requerimento, cujo escopo atende às funções constitucionais incumbidas a este Parlamento.



Caxias do Sul, em 10 de Maio de 2011; 136 anos da Colonização e 121 anos da Emancipação Política.


JORNAL PIONEIRO
12/05/2011

MARRECAS

Frente parlamentar em votaçãoCaxias do Sul


– A criação de uma frente parlamentar para acompanhar e fiscalizar as obras do Sistema Marrecas e o Fundo Municipal de Recursos Hídricos (FMRH) será votada hoje pela Câmara de Vereadores. De autoria da bancada do PT, a proposta também é subscrita pelos vereadores Daniel Guerra (PSDB) e Renato Oliveira (PCdoB).






Conforme o líder da bancada petista, Rodrigo Beltrão, a frente é mais uma tentativa de buscar dados sobre a obra. Na semana passada, o Legislativo rejeitou o pedido de informações da bancada petista sobre o Sistema Marrecas.






Os petistas questionavam a variação nas projeções de orçamento da construção da represa. O orçamento inicial de R$ 120 milhões subiu para R$ 150 milhões em dezembro de 2009 e, em abril de 2011, para R$ 200 milhões.






Matéria do Pioneiro do dia 10 de julho de 2009 apresenta a projeção inicial de R$ 130 milhões. Já segundo a assessoria de imprensa do Samae, a obra sempre foi orçada em R$ 180 milhões.






Independente do resultado da votação, a bancada do PT e o vereador Guerra mantêm agendada reunião com o Tribunal de Contas do Estado (TCE), na próxima segunda-feira. O objetivo do encontro é solicitar ao Tribunal uma auditoria no Sistema Marrecas.






– Queremos entender por que houve esse sobressalto no orçamento. Mas o que mais nos preocupa são as desapropriações já terem sido pagas e não terem passado pela Câmara – destaca Beltrão.



segunda-feira, 9 de maio de 2011

POLÊMICA - REJEITADO PEDIDO DE INFORMAÇÕES AO EXECUTIVO SOBRE O SISTEMA MARRECAS


JORNAL GAZETA DE CAXIAS

Esclarecimentos girariam em torno dos custos da obra e das desapropriações


 Por João C. Garavaglia



Foto por Luiz Chaves



Custos do Sistema Marecas provoca polêmica na a CâmaraPor maioria de votos (9x6), na sessão ordinária deste dia 5, foi derrubado o pedido de informações da bancada do PT ao Executivo. O documento fazia solicitações acerca do aumento nos custos da obra do Sistema Marrecas. O requerimento solicitava o envio de projetos prevendo as etapas, prazos e valores da obra, bem como, os contratos firmados, processos licitatórios e, principalmente, os motivos pelos quais o valor da obra sofreu alterações.



Além disso, os petistas questionavam a prefeitura quanto às desapropriações das áreas e requeriam toda a documentação relacionada. Inicialmente, o custo do Sistema Marrecas foi orçado em torno de R$ 120 milhões; em entrevista coletiva, no dia 22 de dezembro de 2009, a previsão aumentou em 25%, ocasião na qual, o Prefeito anunciou que o custo da obra ultrapassaria os R$ 150 milhões; em 11 de abril, na reunião almoço da CIC (Câmara de Indústria e Comércio), o Chefe do Executivo anunciou novo acréscimo no custo das obras, também em 25%, projetando o valor total do Sistema em mais de R$ 200 milhões, expressa texto do documento.


De acordo com o líder da bancada petista, o vereador Rodrigo Beltrão, o pedido tinha a intenção de fazer valer a responsabilidade da Casa em fiscalizar. Para ele, com a reprovação do pedido de informações, esse dever estaria sendo prejudicado. Em concordância, o vereador Daniel Guerra/PSDB declarou que a informação é um direito de quem tem o dever de legislar e fiscalizar.

Para a vereadora Ana Corso (PT), o governo e os vereadores aliados do governo deveriam aprovar o pedido, para mostrar que não têm o que esconder. Declarou que a sua maior preocupação gira em torno das desapropriações que não passaram pela Casa, e que, portanto, irá remeter pedido de auditoria ao Tribunal de Contas do Estado.

Segundo a líder do governo, vereadora Geni Peteffi/PMDB, os vereadores da Casa aprovaram por unanimidade, em novembro do ano passado, um projeto autorizando o Executivo a buscar financiamento de R$ 50 milhões, junto ao governo federal, para ser empregado no Sistema Marrecas. Na exposição de motivos do projeto aprovado, estavam respondidas muitas dessas perguntas, como o porquê do aumento do orçamento inicial para o final, reiterou. A peemedebista alegou, também, que a obra é complexa e muitas despesas não podem ser previstas, pois vão surgindo ao longo da construção do empreendimento.



Votaram a favor as bancadas do PT, do PCdoB e o vereador Daniel Guerra (PSB), num total de seis votos Votaram contra as bancadas do PMDB, PDT, PSB, PP, PRB num total de nove votos.. Moises Paese (PDT) esteve ausente.

sábado, 7 de maio de 2011

BASE ALIADA REJEITA PEDIDO DE INFORMAÇÕES SOBRE OBRA DO SISTEMA MARRECAS



Foto: Alessandro Valim

Sem nem sequer debater o assunto à base aliada na Câmara derrubou na sessão desta quinta-feira (05), por nove votos a seis, o pedido de informações referente a maior obra já licitada em Caxias do Sul, o Sistema Marrecas.


O custo inicial, orçado em R$ 120 milhões motivou o pedido, já que o investimento atual supera R$ 200 milhões para garantir a finalização da obra, que está 50% concluída.

 


O líder da bancada petista, Rodrigo Beltrão, ressaltou que a administração Sartori considera a construção do Sistema Marrecas como marco, e portanto, cabe ao legislativo fiscalizar o andamento da obra. Ele criticou a falta de debate, e considera a rejeição do pedido, desrespeito a democracia.






Beltrão ressaltou que o que mais chama a atenção é o fato das desapropriações do Marrecas não passarem pela Casa, já que isso é de praxe e lembra que para abertura de ruas, por exemplo, são votadas pelo legislativo. Ele frisou que a atitude da situação é lamentável e deixa o obra sobre suspeitas.

 


A vereadora Ana Corso concordou com Beltrão e afirmou que a situação está tentando esconder informações. Ela frisou que o Executivo considera a obra um marco da atual administração, organiza diversas visitas e divulga informações sobre o andamento da construção, mas não aceita mostrar o processo ao legislativo.



 Já Daniel Guerra (PSDB) que não acompanhou a situação, ressaltou que enquanto a postura dele é votar sempre favorável a pedidos de informação, outros vão sempre votar seguindo instruções.


A líder do governo, Geni Peteffi, por sua vez, rebateu as críticas, e lembrou que em 22 de novembro os vereadores aprovaram na casa financiamento de R$ 50 milhões para o Marrecas, portanto, sabiam que o obra custaria mais caro.

 Geni ressaltou que o Samae não se nega a passar informações, e coloca os projetos à disposição para que os vereadores examinem os documentos, já que sairia muito caro providenciar cópias para encaminhar a bancada do PT.




Ela ressaltou ainda que não há receio da base aliada, apenas sabe que o PT pretende fazer uso políticos dos documentos.




O líder da bancada petista adiantou ainda que vai propor a criação da Frente Parlamentar de Acompanhamento as Obras do Marrecas, e que no site do Samae seja colocado um item sobre a construção com detalhamento sobre cada etapa dos trabalhos e investimentos realizados durante o cronograma da obra.


Departamento de Jornalismo


RÁDIO CAXIAS

JORNAL GAZETA DE CAXIAS - JOÃO CLÁUDIO GARAVAGLIA

TRANSPARÊNCIA



Os vereadores da situação na Câmara poderiam ter aprovado o pedido de informações sobre os gastos extras do Sistema Marrecas. Ao não aprovarem deram munição a oposição quando tudo podia ter sido evitado. Pedidos de informações quando tratam do dinheiro público sempre devem ser aprovados. Aprová-los faz parte da democracia e estimula a transparência no serviço público.

Rejeitado o pedido de informações ao Executivo sobre o Sistema Marrecas


Esclarecimentos girariam em torno dos custos da obra e das desapropriações


Por maioria de votos (9x6), na sessão ordinária desta quinta-feira (05), foi derrubado o pedido de informações da bancada do PT ao Executivo. O documento fazia solicitações acerca do aumento nos custos da obra do Sistema Marrecas. O requerimento solicitava o envio de projetos prevendo as etapas, prazos e valores da obra, bem como, os contratos firmados, processos licitatórios e, principalmente, os motivos pelos quais o valor da obra sofreu alterações.



Além disso, os petistas questionavam a prefeitura quanto às desapropriações das áreas e requeriam toda a documentação relacionada. Inicialmente, o custo do Sistema Marrecas foi orçado em torno de R$ 120 milhões; em entrevista coletiva, no dia 22 de dezembro de 2009, a previsão aumentou em 25%, ocasião na qual, o Sr. Prefeito anunciou que o custo da obra ultrapassaria os R$ 150 milhões; em 11 de abril, na reunião almoço da CIC (Câmara de Indústria e Comércio), o Chefe do Executivo anunciou novo acréscimo no custo das obras, também em 25%, projetando o valor total do Sistema em mais de R$ 200 milhões, expressa texto do documento.



De acordo com o líder da bancada petista, o vereador Rodrigo Beltrão, o pedido tinha a intenção de fazer valer a responsabilidade da Casa em fiscalizar. Para ele, com a reprovação do pedido de informações, esse dever estaria sendo prejudicado. Em concordância, o vereador Daniel Guerra/PSDB declarou que a informação é um direito de quem tem o dever de legislar e fiscalizar.



Para a vereadora Ana Corso/PT, o governo e os vereadores aliados do governo deveriam aprovar o pedido, para mostrar que não têm o que esconder. Declarou que a sua maior preocupação gira em torno das desapropriações que não passaram pela Casa, e que, portanto, irá remeter pedido de auditoria ao Tribunal de Contas do Estado.


Segundo a líder do governo, vereadora Geni Peteffi/PMDB, os vereadores da Casa aprovaram por unanimidade, em novembro do ano passado, um projeto autorizando o Executivo a buscar financiamento de 50 milhões de reais, junto ao governo federal, para ser empregado no Sistema Marrecas. Na exposição de motivos do projeto aprovado, estavam respondidas muitas dessas perguntas, como o porquê do aumento do orçamento inicial para o final, reiterou. A peemedebista alegou, também, que a obra é complexa e muitas despesas não podem ser previstas, pois vão surgindo ao longo da construção do empreendimento.


O vereador Mauro Pereira/PMDB reforçou as palavras de Geni, dizendo, ainda, que os documentos estão todos disponíveis no Samae (Serviço Autônomo de Água e Esgoto) e que podem ser consultados pelos vereadores interessados.


Votos: Alaor de Oliveira/PMDB (contra), Ana Corso/PT (a favor), Ari Dallegrave/PMDB(contra), Arlindo Bandeira/PP (contra), Daniel Guerra/PSDB (a favor), Denise Pessôa/PT (a favor), Elói Frizzo/PSB (contra) , Geni Petteffi/PMDB (contra), Guiovane Maria/PT (a favor), Gustavo Toigo/PDT (contra), Moisés Paese/PDT (ausente), Mauro Pereira/PMDB (contra), Renato Nunes/PRB (contra), Renato Oliveira/PCdoB (a favor), Rodrigo Beltrão/PT (a favor), Vinicius Ribeiro/PDT(contra).

05/05/2011 20:23

Assessoria de Comunicação
Câmara de Vereadores de Caxias do Sul

sexta-feira, 6 de maio de 2011

BANCADA PETISTA QUER AUDITORIA EM OBRAS DO SISTEMA MARRECAS EM CAXIAS DO SUL


JORNAL PIONEIRO
Pedido de informações sobre o valor da obra foi rejeitado na sessão desta quinta-feira

Juliana Bevilaqua
juliana.bevilaqua@pioneiro.com

Depois da derrota na sessão desta quinta-feira, quando o pedido de informações sobre as obras do Sistema Marrecas foi rejeitado, a bancada do PT promete solicitar uma auditoria ao Tribunal de Contas do Estado (TCE). Os petistas questionam a variação nas projeções de orçamento da construção da represa. O orçamento inicial de R$ 120 milhões subiu para R$ 150 milhões em dezembro de 2009 e, em abril de 2011, para R$ 200 milhões.



Conforme a bancada, o segundo valor foi apresentado durante coletiva de imprensa concedida pelo prefeito José Ivo Sartori (PMDB), e o terceiro, também por Sartori, durante reunião-almoço da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias (CIC) em abril. Conforme matéria do Pioneiro de 10 de julho de 2009, a projeção inicial era de R$ 130 milhões. Segundo a assessoria de imprensa do Samae, a obra sempre foi orçada em R$ 180 milhões.



Além disso, os vereadores do PT estranham o fato das desapropriações de terras não terem passado pela Câmara. A vereadora Ana Corso destacou, durante a sessão, que todas as desapropriações dos Sistemas Faxinal e Maestra foram aprovadas pelo Legislativo.



De acordo com a líder do governo, Geni Peteffi (PMDB), as desapropriações serão enviadas em bloco. Um parecer jurídico autoriza o envio depois que todas forem feitas, uma vez que elas são amigáveis. Ainda conforme a peemedebista, as informações solicitadas pela bancada petista estão disponíveis no Samae.



O pedido foi rejeitado porque o custo para cópia dos documentos seria muito elevado. Segundo Geni, são cerca de 500 quilos de papéis. Além disso, a vereadora lembra que em novembro do ano passado o Legislativo caxiense aprovou um financiamento no valor de R$ 50 milhões para o Marrecas. Portanto, no seu entendimento, não há motivo para desconfiança.


O líder da bancada do PT, Rodrigo Beltrão, lamentou a rejeição ao requerimento, mas garante que continuará buscando informações sobre a obra. Ele deve propor, nos próximos dias, a criação de uma frente parlamentar de acompanhamento às obras do Marrecas.