PING PONG NOS ORGÃOS AMBIENTAIS
Caxias está virando motivo de chacota no meio político-ambiental.
Recentemente foi atribuído à Semma a responsabilidade sobre a liberação de licenças de determinadas obras. Coincidentemente, o período em que essa responsabilidade ficou nas mãos da Semma foi justamente o da liberação da Licença Prévia Definitiva do Marrecas, após isso, a tarefa voltou às mãos da Fepam.
Seria cômico se não fosse trágico, a forma como é tratada a inteligência da população de Caxias. Ações que beiram o ridículo combinadas com ações “irreversíveis” que buscam intimidar qualquer intenção que um juiz ou promotor venha a ter, no sentido de embargar essa piada que se tornou o projeto.
Só relembrando:
1.Contrato sem licitação da UCS, por valor hiperfaturado, blindando as baboseiras escritas no EIA.
2.Contratos sem licitação de empresas parceiras para projetos operacionais...
3.Teatro da Audiência Pública, onde nem um questionamento foi respondido...
4.Denúncia aos órgãos “competentes” que responderam com silêncio e passividade...
5.Liberações forjadas de licenças, através de canetaços e contra-ordens..
6.Contratação novamente sem licitação de empresa parceira (Polar) para refazer parte das baboseiras escritas no EIA-RIMA da UCS. Obviamente reafirmando o Arroio Marrecas como opção ideal ao projeto.
7. Inicio das compras e contratos intimidatórios: Compra das tubulações (29km de canos de aço) através de pregão quando só há um fornecedor (Saint Gobain) alegando ganhar um super desconto de 6% quando todos sabemos que devido a crise do mercado esse tipo de material está sendo negociado com margens de desconto de 25 a 30% no mínimo. Além disso teremos que pagar aluguel do armazenamento e transporte duas vezes, pois foram comprados com uma antecedência “inexplicável”.
8.Agora que as licenças são emitidas a revelia da Fepam e Ibama, a Semma “devolve” o poder de emiti-las à Fepam (peça meramente decorativa nesse processo, apesar da qualificada equipe técnica).
9.Ações de marketing dignas de grandes lançamentos imobiliários, através dos meios de comunicação e pelas ruas. Incluindo nisso “pequenas alterações ” no projeto, entre elas a altura do barramento que agora chega a 60 metros. Na prática isso significa que teremos uma base de aproximadamente 180 mts de largura e um comprimento de mais de 700 metros no barramento. Será que o orçamento será alterado?? Será que R$500 milhoes serão suficientes para cobrir os surtos megalomanícos dessa obra?? Ou será que tudo se trata apenas de documentos/contratos que visam garantir as gordas propinas que envolvem esses projetos, sendo a água apenas um detalhe dispensável ??
Seguramente não teremos resposta à essas perguntas...
Caxias está virando motivo de chacota no meio político-ambiental.
Recentemente foi atribuído à Semma a responsabilidade sobre a liberação de licenças de determinadas obras. Coincidentemente, o período em que essa responsabilidade ficou nas mãos da Semma foi justamente o da liberação da Licença Prévia Definitiva do Marrecas, após isso, a tarefa voltou às mãos da Fepam.
Seria cômico se não fosse trágico, a forma como é tratada a inteligência da população de Caxias. Ações que beiram o ridículo combinadas com ações “irreversíveis” que buscam intimidar qualquer intenção que um juiz ou promotor venha a ter, no sentido de embargar essa piada que se tornou o projeto.
Só relembrando:
1.Contrato sem licitação da UCS, por valor hiperfaturado, blindando as baboseiras escritas no EIA.
2.Contratos sem licitação de empresas parceiras para projetos operacionais...
3.Teatro da Audiência Pública, onde nem um questionamento foi respondido...
4.Denúncia aos órgãos “competentes” que responderam com silêncio e passividade...
5.Liberações forjadas de licenças, através de canetaços e contra-ordens..
6.Contratação novamente sem licitação de empresa parceira (Polar) para refazer parte das baboseiras escritas no EIA-RIMA da UCS. Obviamente reafirmando o Arroio Marrecas como opção ideal ao projeto.
7. Inicio das compras e contratos intimidatórios: Compra das tubulações (29km de canos de aço) através de pregão quando só há um fornecedor (Saint Gobain) alegando ganhar um super desconto de 6% quando todos sabemos que devido a crise do mercado esse tipo de material está sendo negociado com margens de desconto de 25 a 30% no mínimo. Além disso teremos que pagar aluguel do armazenamento e transporte duas vezes, pois foram comprados com uma antecedência “inexplicável”.
8.Agora que as licenças são emitidas a revelia da Fepam e Ibama, a Semma “devolve” o poder de emiti-las à Fepam (peça meramente decorativa nesse processo, apesar da qualificada equipe técnica).
9.Ações de marketing dignas de grandes lançamentos imobiliários, através dos meios de comunicação e pelas ruas. Incluindo nisso “pequenas alterações ” no projeto, entre elas a altura do barramento que agora chega a 60 metros. Na prática isso significa que teremos uma base de aproximadamente 180 mts de largura e um comprimento de mais de 700 metros no barramento. Será que o orçamento será alterado?? Será que R$500 milhoes serão suficientes para cobrir os surtos megalomanícos dessa obra?? Ou será que tudo se trata apenas de documentos/contratos que visam garantir as gordas propinas que envolvem esses projetos, sendo a água apenas um detalhe dispensável ??
Seguramente não teremos resposta à essas perguntas...
Parei de ler quando li "canos de aço" da Saint-Gobain... Qualquer um que tenha mínimo de conhecimento do mercado de saneamento sabe que a Saint-Gobain não produz canos?!? de aço, e sim tubos de ferro fundido dúctil.
ResponderExcluirAté para criticar, é preciso se informar... Tenho medo desse tipo de fiscalização.