sexta-feira, 9 de março de 2012
Quem não anda de táxi não está muito preocupado com a polêmica licitação lançada pela Prefeitura para concessão dos serviços de táxi em Caxias do Sul.
Após o lançamento do edital, ainda em fevereiro, houve diveras manifestações por parte dos atuais taxistas auxiliares.
Hoje a cidade conta com 277 táxis e ampliará a frota em mais 40. Todos sabem que muitos "donos" de táxi sequer nunca dirigiram um. O serviço fica para motoristas contratados que recebem em média de 25 a 30% do valor da corrida, gerando lucro apenas ao explorador da concessão. Tal prática é proibida segundo as normas vigentes. A figura do taxista auxiliar é possível, mas o concessionário teria, em regra, que dirigir também o táxi.
O edital lançado pela Prefeitura foi alvo de críticas justamente por não valorizar estes taxistas contratados, que não seriam valorizados por sua experiência na área.
A vereadora Ana Corso (PT) foi uma das grandes defensoras dos auxiliares de táxi que se sentiram desvalorizados com a primeira proposta de edital do governo.
Frente aos debates gerados e aos descontentamento dos auxiliares que já trabalham na área, a Prefeitura viu-se obrigada a refazer o edital e apresentou modificações ao edital.
Com as novas regras, quem já atua na área como auxiliar terá uma maior pontuação na licitação, tendo a sua experiência valorizada frente a possíveis concorrentes novatos e com alto poder econômico. Chegou a hora dos contratados serem "donos do seu próprio negócio"!
Muito bom o trabalho da vereadora que, além de dar vazão a uma injustiça que estava sendo cometida, calou a boca do líder do governo da Câmara, Alaor de Oliveira que estava tentando lhe imputar o trancamento do processo licitatório. O vereador do PMDB chegou a comparar as movimentações da vereadora ao processo judicial do Marrecas. Um verdadeiro absurdo.
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