terça-feira, 12 de julho de 2011

SUSPEITA NA FAS ACIRRAM EMBATE NA CÂMARA


por O Caxiense

A discussão sobre as suspeitas de favorecimento na Fundação de Assistência Social (FAS) acirrou os debates na Câmara de Vereadores na noite desta terça-feira (12). Os integrantes da base da oposição cobraram explicações para a contratação de pelo menos R$ 43 mil em serviços de informática da empresa DEM Informática – que tem como sócio Eduardo Fontana Grison, filho da presidente da entidade, Maria de Lurdes Grison.



“A manifestação de que ela é de uma família abastada, de que não precisaria desse dinheiro não exime o fato de ela ser servidora pública e o fato de que ela não pode contratar o filho sem licitação”, afirmou a petista Ana Corso.



Ela se referia à Lei Orgânica, que proíbe a contratação pelo Município de serviços por parentes de servidores – a menos que se dê chance de participação por todos os interessados em oferecer o trabalho. As suspeitas de que houve desrespeito à legislação foram levantadas pela vereadora Denise Pessôa na quinta-feira passada. A prefeitura abriu procedimento para averiguar o caso, mas ressaltou que não houve prejuízos aos cofres públicos.



Mauro Pereira (PMDB), Geni Peteffi (PMDB) e Edio Elói Frizzo (PSB) foram três dos parlamentares que deram apoio à presidente da FAS. Pereira lembrou o histórico de auxílio na área social de Lurdinha, como a presidente é conhecida.



“Quem trabalha, quem ajuda o próximo merece o perdão”, defendeu.



Geni reforçou o discurso do colega peemedebista, classificando Maria de Lurdes como “referência na área social”. Segundo ela, a presidente nem tinha ideia da suposta irregularidade.



“Ela nem sabia que o filho dela prestava serviço para a FAS”, afirmou Geni.



Maria de Lurdes não pôde acompanhar a polêmica na Câmara. Desde segunda-feira, ela está em férias na FAS e viajou para o Exterior.

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