quinta-feira, 29 de outubro de 2009

ANA CORSO RECEBE LAUDO MÉDICO CONFIRMANDO QUE CRIMINOSO HOSPITALIZADO COM TRAUMATISMO CRANIANO PROFUNDO SOFREU AGRESSÃO


CDH RECEBEU NESTA QUINTA-FEIRA - DIA 29 DE NOVEMBRO  LAUDO MÉDICO.


Laudo Médico solicitado pela CDH confirma que criminoso sofreu agressão, não foi queda na rua , nem na escada e muito menos do acidente de carro que derrubou um muro quando da fuga, foi agressão física  , ou seja, confirmando suspeitas dos familiares que um ou mais soldados designados para esta operação exorbitaram de seus poderes.


Certidão Negativa. já tinha sido expedida pelo Fórum de Caxias, confirmando também aquilo que os familiares falaram á CDH que Adair não tinha antecedentes criminais, envolvendo-se em seu primeiro crime, infelizmente, por sua dependência ao crack e má influência de um primo delinqüente vindo há 2 meses de SC.


Na ação, a BM merece elogios por salvar o refém ileso, mas peca ao agredir de forma ilegal os presos depois de algemados, conforme informações recebidas pela Comissão, dos familiares.

Familiares de Adair estão entrando com processo contra o Estado, uma vez que o preso não poderia ter sido espancado, e poderá vir a ter seqüelas irreversíveis pelo traumatismo craniano. Fazer justiça com as próprias mãos tem sido a tônica de alguns policiais, aplaudidas por defensores da pena de morte, do  extermínio, da tortura , do espancamento aos bandidos, ou seja, por alguns políticos de direita e  por alguns setores da mídia entre outros.



Para uma opinião pública angustiada por demandas eficazes de Segurança Pública, a proposição de violência contra os criminosos pode parecer “normal” e elogiável, mas é uma afronta à democracia, cabendo á Justiça e só a ela o julgamemto e condenação severa dos criminosos.

 

A violência policial é um fato – basta lembrar Carandiru, Candelária, Eldorado dos Carajás – não um caso isolado ou um “excesso” do exercício da profissão como querem fazer crer as corporações policiais e as autoridades ligadas ao sistema de justiça e segurança. E, em se tratando de um fato concreto, deve ser encarada como um grave problema a ser solucionado pela sociedade. Um grave problema porque a violência ilegítima praticada por agentes do Estado, que detêm o monopólio do uso da força, ameaça substancialmente as estruturas democráticas necessárias ao Estado de Direito.

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