quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Familiares de usuários da APAE reclamam da falta de transporte

                       Serviço que existia há 30 anos foi cortado pela entidade
           A Comissão de Direitos Humanos, Cidadania e Segurança realizou uma reunião nesta quarta-feira (16) na Sala de Comissões da Câmara. Foram debatidas questões ligadas ao transporte de usuários da APAE. Estiveram presentes a Coordenação da APAE, mães de frequentadores da entidade, a Presidente da Comissão Ana Corso/PT e os Vereadores Daniel Guerra/PSDB, Renato Nunes/PRB, Renato Oliveira/PCdoB.
          As mães pediram esclarecimentos no que se refere aos ônibus que faziam o transporte dos usuários há 30 anos e informaram que não há mais o serviço.
           A Coordenadora Geral da APAE Elisabeth Marin falou que o serviço de transporte não está mais em funcionamento por questões financeiras. Eliminamos por absoluta falta de condições.
           A Articuladora Pedagógica Ingrid Augustin afirmou que o investimento está voltado nos programas de inclusão social. Esse é o foco do nosso trabalho.
           A Coordenadora Técnica Simone Perini destacou que a entidade não é de transporte. É de atendimento, precisamos manter o que temos.
           Representando a Secretaria de Trânsito, Transportes e Mobilidade o Fiscal de Trânsito e Transporte Leonardo Hackbart falou do transporte especial da Visate. Temos quatro ônibus para atender uma demanda de 512 usuários, desses, 86 são regulares. Ás vezes não temos mais a quem recorrer.
           A Vereadora Ana Corso/PT afirmou que a Comissão pode encaminhar, junto ao Executivo, um convênio que melhore a situação do transporte para a entidade. Tirar depois de 30 anos, claro que dá problema. Queremos somar esforços para que a APAE possa continuar dando o serviço e a Prefeitura auxilie nisso.
           O Vereador Daniel Guerra/PSDB sugeriu o encaminhamento de uma indicação ao Executivo. Creio que o Executivo tem dinheiro para essa demanda justa.
           Também foram destacados assuntos como a falta de médicos e fonoaudiólogos na entidade.

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