Maio 14, 2009 in paisagismo
A natureza não admite se dar por vencida, mesmo na maior cidade do País. Prédios, casas, calçadas, asfalto e, entremeado a isso tudo, jardins enfeitando e trazendo um pouco de verde para a paisagem. Verde artificial, assim por dizer, respondendo a escolhas e gostos das pessoas que o plantaram. Geralmente com canteiros simétricos e desenhados, juntando plantas parecidas e coloridas.
O jardineiro, responsável por sua manutenção, constantemente é chamado para podar, recolher folhas e arrancar ervas daninhas…daninhas!? Quem são essas? As diferentes das plantas compradas. Consideradas prejudiciais ao jardim e sua organização, muitas vezes não podem ser chamadas assim.
Nas calçadas e jardins paulistanos, principalmente naqueles onde o jardineiro não é muito requisitado, parte das “ervas daninhas” são mudas de árvores da Mata Atlântica originais do local onde está a Metrópole, mostrando que a natureza sempre tenta conquistar de volta o terreno tomado. Na fotografia acima, várias mudas de tapiá (Alchornea sidifolia), bela árvore típica de nossa floresta, plantadas por morcegos que gostam dos seus frutos e depois dispersam.
Ervas daninhas…
Ricardo Henrique Cardim
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