Confira a opinião dos vereadores que integram a Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente
ANA CORSO/PT - Presidente
– As políticas públicas que oferecem
assistência e segurança não podem ficar concentradas em áreas centrais. Devem
atingir os locais conflagrados e com altos índices de homicídios, como no caso
do Euzébio Beltrão de Queiróz. Cobraremos ações dos órgãos de segurança e do
poder público para que assegurem também o acesso à saúde, educação e atividades
extracurriculares para as crianças e adolescentes nas áreas de vulnerabilidade.
DANIEL GUERRA/PSDB
–
O problema não é só crack. Temos drogas em outras formas: a falta de creche, de
escola e de políticas públicas. Isso cria dependência nas pessoas. O que já
existe no bairro e o que deveria existir é obrigação do poder público.
Precisamos é de ações práticas – afirmou Guerra, que deixou a reunião
visivelmente frustrado pela ausência de um plano objetivo de ações.
DENISE PESSÔA/PT
–
Percebo que ao invés de serem criadas políticas públicas para prevenir a
violência, ocorre apenas uma busca de razões que justifique as mortes dos
jovens, como envolvimento com o tráfico. Temos que criar condições dentro das
comunidades, como pontos de culturas e de ensino para reverter essa concepção.
Várias formas de qualificação profissionalizante são oferecidas pelos governos,
mas nem todos jovens sabem disso, ou têm dinheiro para acessá-las.
GUSTAVO TOIGO/PDT
– Há cerca de dois anos, a polícia
conseguiu identificar e efetuar uma série de prisões na região do Euzébio que
contribuiu para diminuir o número de mortes, mas por algum motivo as
ocorrências voltaram. O nosso papel será de cobrar também um policiamento mais
efetivo nessas regiões que concentram o tráfico na cidade. Queremos
identificar, com a ajuda da associação de moradores, quem são os adolescentes do
bairro e qual a situação deles: se estão trabalhando, estudando, etc.
Precisamos também analisar se os encaminhamentos para elucidação das mortes
está satisfatório ou precisa ser agilizado.
RENATO NUNES/PRB
–
Não tem como não atrelar o alto índice de homicídios envolvendo os jovens com a
propagação do tráfico de drogas na cidade. Entretanto, das cinco delegacias
especializadas em narcotráfico no Estado, apenas uma atende o interior, então,
o combate à droga fica prejudicado. A falta de efetivo da polícia é outro item
que contribui para a criminalidade. Defendo uma força-tarefa entre as polícias
que vise à retirada dos traficantes das áreas consideradas de maior
criminalidade.
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