terça-feira, 12 de junho de 2012

OPINIÃO DOS VEREADORES DA FRENTE



Confira a opinião dos vereadores que integram a Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente


ANA CORSO/PT - Presidente

– As políticas públicas que oferecem assistência e segurança não podem ficar concentradas em áreas centrais. Devem atingir os locais conflagrados e com altos índices de homicídios, como no caso do Euzébio Beltrão de Queiróz. Cobraremos ações dos órgãos de segurança e do poder público para que assegurem também o acesso à saúde, educação e atividades extracurriculares para as crianças e adolescentes nas áreas de vulnerabilidade.

DANIEL GUERRA/PSDB

– O problema não é só crack. Temos drogas em outras formas: a falta de creche, de escola e de políticas públicas. Isso cria dependência nas pessoas. O que já existe no bairro e o que deveria existir é obrigação do poder público. Precisamos é de ações práticas – afirmou Guerra, que deixou a reunião visivelmente frustrado pela ausência de um plano objetivo de ações.


DENISE PESSÔA/PT

– Percebo que ao invés de serem criadas políticas públicas para prevenir a violência, ocorre apenas uma busca de razões que justifique as mortes dos jovens, como envolvimento com o tráfico. Temos que criar condições dentro das comunidades, como pontos de culturas e de ensino para reverter essa concepção. Várias formas de qualificação profissionalizante são oferecidas pelos governos, mas nem todos jovens sabem disso, ou têm dinheiro para acessá-las.

GUSTAVO TOIGO/PDT

– Há cerca de dois anos, a polícia conseguiu identificar e efetuar uma série de prisões na região do Euzébio que contribuiu para diminuir o número de mortes, mas por algum motivo as ocorrências voltaram. O nosso papel será de cobrar também um policiamento mais efetivo nessas regiões que concentram o tráfico na cidade. Queremos identificar, com a ajuda da associação de moradores, quem são os adolescentes do bairro e qual a situação deles: se estão trabalhando, estudando, etc. Precisamos também analisar se os encaminhamentos para elucidação das mortes está satisfatório ou precisa ser agilizado.

RENATO  NUNES/PRB

– Não tem como não atrelar o alto índice de homicídios envolvendo os jovens com a propagação do tráfico de drogas na cidade. Entretanto, das cinco delegacias especializadas em narcotráfico no Estado, apenas uma atende o interior, então, o combate à droga fica prejudicado. A falta de efetivo da polícia é outro item que contribui para a criminalidade. Defendo uma força-tarefa entre as polícias que vise à retirada dos traficantes das áreas consideradas de maior criminalidade.

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