quarta-feira, 6 de junho de 2012

RÁDIO CAXIAS - ALINE ECKER



Prefeitura vai prestar esclarecimentos sobre uso de máquinas públicas em obra particular 


A Câmara de Vereadores aprovou pedido de informação a respeito da atuação de funcionários e de máquinas do município em uma obra particular. Ainda em 25 de maio, servidores da prefeitura foram vistos retirando explosivos de um terreno localizado na esquina das ruas Dr. José Aluísio Brugger e Amazonas, no bairro Jardim América. A obra, em questão, está embargada após a morte de Inédio Mendes, 32 anos.
Mendes manuseava explosivos dentro de uma retroescavadeira, e o artefato explodiu. O município, inclusive, encaminhou nota de esclarecimento à imprensa sobre o assunto no dia 29.




 No entanto, as vereadoras petistas Ana Corso e Denise Pessôa querem informações específicas sobre a questão. O requerimento foi aprovado por unanimidade na sessão desta terça-feira (05). Mesmo assim ocorreu debate entre Mauro Pereira (PMDB) e Ana Corso/PT.




A petista alegou que as informações encaminhadas à imprensa não esclarecem por que os funcionários estavam no local ainda na sexta. Já Mauro ressalta que o município agiu com responsabilidade ao retirar os explosivos. Ana Corso/PT ressalta que entende que o município tenha detonado os explosivos, no dia 29, em solidariedade a família.




Mas, frisa que mesmo que haja ressarcimento, e a prefeitura tenha garantido a segurança de funcionários e vizinhos, é preciso esclarecer porque servidores públicos foram até o local no dia 25. Ela ressalta que logo após o acidente funcionários estiveram no terreno com um caminhão e recolheram os explosivos, antes mesmo da chegada das autoridades ao local.




Ainda na semana passada, o procurador do município, Lauri Romário Silva, esclareceu que o terreno está localizado nas proximidades de uma escola e de um posto de combustível, e que a possibilidade de uma tragédia fez com que a prefeitura decidisse atuar no local.




Como se trata de obra privada, a Secretaria Municipal de Obras está fazendo o levantamento das despesas da operação. De acordo com Lauri, os recursos devem ser ressarcidos ao município pelo proprietário da obra. Agora, a prefeitura tem prazo de 30 dias para encaminhar as informações à Câmara de Vereadores.




Departamento de Jornalismo

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