Demandas da Feira Ecológica serão elaboradas juntamente com vereadores e enviadas ao Executivo Municipal
Produtores e consumidores de alimentos orgânicos voltam a se reunir nesta quinta-feira (7), às 15h, com a Comissão de Legislação Participativa da Câmara de Vereadores de Caxias do Sul para organizar e deliberar as demandas levantadas durante audiência pública descentralizada ocorrida no dia 2 de abril, no Largo da Estação Férrea. O documento será encaminhado ao prefeito José Ivo Sartori. Desta vez o encontro terá como sede o prédio do Legislativo.
A reunião de sábado, que contou com a participação do secretário da Cultura Antônio Feldmann e do representante da Secretaria de Agricultura Arno Constanzi, debateu soluções para os problemas enfrentados pelos feirantes que ocupam o Largo da Estação há 13 anos. Cerca de 70 pessoas estiveram presentes à audiência, iniciada às 10h e encerrada às 12h30min.
Entre as principais reivindicações apontadas estão a criação de um programa de apoio à agroecologia no município, o estudo de local adequado ou aviso antecipado por parte do Poder Público sobre a realização de eventos nos finais de semana no local para a organização antecipada dos feirantes, a retirada da Feira do Vinho do espaço aos sábados pela manhã, uma vez que as bebidas não têm qualquer relação com os preceitos da agroecologia, o que gera confusão entre os consumidores, entre outras ações que serão sistematizadas na reunião desta quinta.
“Não queremos ser os donos do Largo da Estação. Apenas buscamos garantias mínimas de uso do espaço para a realização da feira”, argumenta um dos integrantes da Comissão Executiva da Feira Ecológica, o produtor Antônio Rossi.
Ofícios com as demandas dos feirantes foram encaminhados à prefeitura no final do ano passado. A situação se agravou em novembro de 2010, durante a realização de um festival de música no Largo, e voltou a se repetir no dia 19 de março, em outra atividade similar. Os produtores desconheciam os eventos. No primeiro, tiveram dificuldades para montar as barracas, pois o espaço estava tomado por carros e pela estrutura do festival. No segundo, já estavam instalados e, depois de negociarem com os organizadores, acharam uma solução conjunta e mantiveram-se no local.
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