Representantes dos bairros, dos trabalhadores e vereadores estiveram nesta quarta-feira no Tribunal de Contas do Estado e no Conselho Superior do Ministério Público.
O reajuste de 21,42% sobre a tarifa de água em Caxias do Sul será objeto de investigação do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que vai analisar se o aumento é abusivo. A mesma representação foi feita no Conselho Superior do Ministério Público.
A formalização de denúncia foi feita nesta quarta-feira, em Porto Alegre, pela bancada do PT na Câmara de Vereadores, pelo Sindicato dos Servidores Municipais (Sindiserv), pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e pelas Associações de Moradores de Bairro (Amobs). Além de documentos, os líderes do movimento entregaram um abaixo-assinado com 5.574 adesões contrárias ao aumento.
No TCE, as vereadoras petistas Ana Corso e Denise Pessôa e representantes do Sindiserv foram recebidos pelo presidente do tribunal, João Osório, e pelo assessor de comunicação do órgão, Marcos Rolim. As vereadoras entregaram contratos comprovando investimentos feitos pelo Samae (como abertura de ruas, drenagens e cercamento do Mato Sartori), que seriam de competência legal da prefeitura, segundo a líder da bancada petista, Ana Corso.
Na instância maior do MP no Estado, foi protocolado pedido de aprofundamento da análise em torno do aumento da tarifa da água. A comitiva caxiense solicitou ainda a revisão de decisão tomada pela promotora do MP em Caxias Janaína De Carli dos Santos de arquivar pedido de investigação assinado pelo PCdoB, com a alegação de que não via indícios de irregularidade no índice de reajuste proposto.
Apesar do movimento para revisar o índice de reajuste, o aumento passou a vigorar no dia 1º deste mês. Como a promotora Janaína arquivou o inquérito, o diretor-geral do Samae, Marcus Vinicius Caberlon, prefere não se posicionar
.Roberto Carlos Dias
roberto.dias@pioneiro.com
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