Ferida aberta
Como se diz aqui no Estado, “a tenteada é livre”. Um produtor porto-alegrense decidiu fazer um documentário sobre Caxias e foi atrás da captação de recursos. Pediu R$ 100 mil à prefeitura de Caxias. A prefeitura não tinha pensado para o ano do centenário em algo do gênero, interessou-se e pediu autorização da Câmara. Só por isso, pelo singelo fato de que não houve planejamento, também não houve encomenda assim aos produtores locais. E não se sabe o que aconteceria se alguma produtora caxiense chegasse à prefeitura com uma proposta semelhante.
Sem garantias
Só não contava a Secretaria de Cultura com a reação desses produtores caxienses, que se sentiram injustiçados. Eles reclamam que o caminho apontado a eles é a LIC Municipal e o Financiarte. A saída, ontem, de três dos cinco integrantes da Comissão de Avaliação, Seleção e Fiscalização do Financiarte para trabalhos de cinema e vídeo é um preço a pagar por esse tratamento diferenciado. Assim, amplia-se uma crise no setor cultural.
A votação da verba é hoje na Câmara e, apesar da tendência pela aprovação, ninguém pode garantir o que vai acontecer.
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