A eleição do reitor da UCS retornou de forma surpreendente ao debate da Câmara com a aprovação na sessão de ontem de uma “moção de apoio e solidariedade ao Padre Roque Grazziotin”, integrante do conselho diretor. Roque recebeu por carta pedido da Executiva do PT para deixar voluntariamente o órgão por “descumprir orientação partidária”, pois é filiado ao PT.
A moção é inusitada. É legítimo a qualquer partido esse tipo de relação com seus filiados. Ao mesmo tempo, é compreensível uma moção em apoio ao integrante de um conselho de entidade dita comunitária. Ocorre que ao enveredar por uma questão partidária interna, ela abre um precedente muito chato.
É de se imaginar se a moda pega: filiados de um partido encontrando fórmulas de provocar questões internas de outras siglas.
Não é nada aconselhável.
CIRO FABRES
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