por Fabiana Seferin | 04/05/2012 às 9:15
Amigos, vereadores e esportistas se mobilizaram pela soltura do homem, que responderá em liberdade pelo roubo de carro.
Depois de 3 horas de audiência fechada, a juíza da 4ª vara Criminal de Caxias do Sul, Cidália de Menezes Oliveira, aceitou o pedido de revogação de prisão preventiva do maratonista Adilson Nagildo, de 40 anos. Ele estava preso deste março, suspeito de participar de um roubo de um veículo, no bairro Exposição. Nagildo, que ficou detido na Penitenciária Industrial de Caxias do Sul (PICS), ele responderá ao processo em liberdade.
Segundo o advogado de defesa, Maico Agostinetto, uma próxima audiência foi marcada para o dia 26 de setembro:
“O processo não terminou, pois duas testemunhas ainda não foram ouvidas: um dos policiais que prendeu Nagildo, e uma pessoa que foi referida durante a audiência”, explica Agostinetto.
Conforme o advogado, durante a audiência, na tarde desta quinta-feira (3), a vítima reconheceu novamente Nagildo como o autor do roubo.
Oito testemunhas foram ouvidas. Amigos de Nagildo e uma senhora que disse ter visto o maratonista no supermercado na hora que ocorria o crime testemunharam a favor do esportista. Policiais Militares que efetuaram a prisão e um escrivão da Polícia Civil serviram como testemunhas de acusação.
Antes de começar a audiência, cerca de 40 pessoas, se reuniram em frente ao fórum para protestar contra a prisão do maratonista. Amigos e familiares alegam que vítima, um corretor de imóveis, teria confundido o maratonista com o assaltante que levou seu carro e objetos eletrônicos, no final da tarde do dia 11 de março. Até vereadores se manifestaram na Câmara pela idoneidade e pela soltura do homem. Nagildo foi preso, enquanto conversava em um orelhão com chefe, próximo do local onde o carro roubado foi encontrado,na noite do crime.
Companheiros de maratona de Nagildo e familiares afirmaram que o esportista foi preso injustamente. A mãe do maratonista, a costureira Julia Martins Jacob, de 63 anos, ficou muito abalada com tudo o que aconteceu com filho:
“É muito triste saber que um filho ficou preso por um crime que não cometeu”, lamentou Julia, que nós últimos dois meses, viajava pelo menos 2 vezes por semana de Itapema (SC) para visitar o filho na cadeia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário