Ana Corso denuncia morte de palmeira podada por Palavro
por Robin Siteneski | 16/05/2012 às 17:13
Se árvore desbastada há um ano não brotar, presidente da Festa da Uva poderá ser multado em R$ 11,6 mil.A possível morte de uma das 3 palmeiras imperiais podadas irregularmente pelo empresário e presidente da Festa da Uva, Gelson Palavro, há um ano, próximo ao Monumento ao Imigrante, virou alvo de um pedido de informações protocolado nesta quarta-feira (16) pela vereadora Ana Corso (PT) na Câmara de Vereadores. A vereadora, que afirma que a árvore está seca, encaminhou o pedido para saber se Palavro foi multado pelo crime ambiental.
Em abril de 2011, Palavro ordenou a poda das palmeiras, plantadas em 1939 no largo em frente ao Monumento do Imigrante na BR 116. Como o desbaste é responsabilidade da Secretaria do Meio Ambiente, o empresário foi multado, na época, em R$ 5.390. Se uma das árvores morresse por causa do decapamento, o empresário deveria pagar nova multa, desta vez, de R$ 11,6 mil, e bancar a substituição da palmeira e o plantio de outras 14 plantas semelhantes.
“Não é porque é uma figura pública que não deva ser levado à legislação a contento. Nesse caso é ainda mais grave porque essas árvores são patrimônio público”, afirma Ana.
A vereadora, vislumbra acionar o Ministério Público para averiguar o caso se a Secretaria não encaminhar os comprovantes requisitados.
O diretor-geral da pasta, Nerio Jorge Susin, afirma que a morte da palmeira ainda não foi confirmada. Segundo ele, fiscais aguardam que o tronco comesse a murchar ou a chegada da primavera para, se a árvore não brotar, confirmar a morte.
“Não podemos decretar a morte. E se não morreu? Não é como uma pessoa que é só ir lá e sentir o pulso”, argumenta Susin.
Gelson Palavro confirma que pagou a multa pela poda. Ele diz que ainda não foi informado sobre nova punição e que terá que avaliar se pagará caso a Secretaria aplique outra multa.
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