Foto: Gabriel Lain
A situação do residencial Puerto Vallarta, nas proximidades do aeroporto Hugo Cantergiani, chegou ao Ministério Público Estadual.
A obra, que está sendo construída pela Engecon Engenharia, foi interditada há alguns dias, depois que foi constatada a possibilidade de interferência nas operações do aeroporto.
A partir do rumo que vem sendo tomado, o MP quer esclarecimentos sobre o fato. O promotor Alexandre Porto França, responsável pelo Direito Público do Ministério, instaurou inquérito civil para apurar sobre a liberação da obra por parte da prefeitura.
Além disso, ele encaminhou pedidos de informações à administração municipal, Câmara de Vereadores e a Junta Comercial para verificar a situação da Itaperu, uma das imobiliárias responsáveis pela venda do residencial.
Essa última medida visa obter mais informações já que um dos sócios-proprietários da Itaperu é o ex-diretor da Secretaria Municipal de Obras e ex-secretário da Habitação, Francisco Rech.
A promotora da área de Defesa do Consumidor, Janaína de Carli, também apresentou pedido de informações à prefeitura, ainda na semana passada.
De acordo com ela, o prazo dado a administração para resposta está quase encerrando.
Janaína comenta que há preocupação com relação aqueles que adquiriram apartamentos junto ao residencial e destaca que há a possibilidade da instauração de inquérito, a partir do que for apresentado pela prefeitura.
A obra de construção do residencial Puerto Vallarta está interditada desde o dia 25 de fevereiro.
RADIO CAXIAS
Departamento de Jornalismo
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