por Valquíria Vita
Uma nota foi divulgada à imprensa informando que o diretor da Secretaria Municipal de Obras, Francisco Rech, entregou na tarde desta sexta-feira (11) ofício ao Gabinete do Prefeito solicitando seu desligamento da Administração Municipal e de suas funções.
Francisco Rech é sócio-proprietário da Imobiliária Itaperu, a empresa que comercializa imóveis do residencial Puerto Vallarta. A condição de sócio da imobiliária veio à tona alguns dias depois que a obra foi embargada. Segundo o diretor do Departamento Aeroportuário do Estado (DAP), Fernando Coronel, o prédio poderia causar problemas para as aterrissagens e manobras de aviões na área de voo. Antes de ser diretor da Secretaria de Obras, Rech ocupou no governo Sartori o cargo de secretário municipal da Habitação.
“Devido aos acontecimentos, achei por bem pedir afastamento para deixar a administração bem à vontade. Aquilo que a vereadora Ana Corso falou naquela sessão, ela não insinuou, ela acusou, que eu teria facilitado a liberação da obra. Eu jamais iria intervir. Eu sou sócio da Itaperu desde 1979. Não assino como diretor, não assino contratos, não assino nada. Essas acusações não têm o menor pudor. Achei que a melhor maneira de deixar as coisas bem claras era o afastamento”, explicou Rech ao jornal O CAXIENSE.
Ele ressalta que a Itaperu não é a vendedora exclusiva dos apartamentos do Puerto Vallarta e que ele sequer conhecia o empreendedor:
“Eu não tenho esse poder todo de influência. Na minha consciência, eu não vejo nenhuma irregularidade no sentido de ser sócio de uma empresa. Eu estou com a consciência tranquila, de ter agido sempre corretamente, claramente. Jamais teria permanecido na administração se fosse causar constrangimento. Ou teria me desligado da empresa. Jamais, de sã consciência, cometeria esse deslize em constranger o prefeito ou a administração municipal. Nunca tivemos problema com repartição pública. Sempre fizemos trabalho limpo”, diz Rech, ressaltando que era “visitante na imobiliária”, que passava na Itaperu apenas nos sábados.
O secretário de Urbanismo, Francisco Spiandorello, disse a O CAXIENSE que o projeto foi realizado dentro dos trâmites legais, seguindo as normas e limitações do Plano Diretor da cidade.
“A construção não estava na área 1 nem na área 2 do aeroporto. Então não havia necessidade de avaliação do DAP. Precisamos conferir se a execução da obra está sendo realizada conforme o projeto aprovado. Mas pode ocorrer que esteja tudo certo”, conta o secretário.
17h03
11.mar.11. Atualizado às 18h09 - O CAXIENSE
Uma nota foi divulgada à imprensa informando que o diretor da Secretaria Municipal de Obras, Francisco Rech, entregou na tarde desta sexta-feira (11) ofício ao Gabinete do Prefeito solicitando seu desligamento da Administração Municipal e de suas funções.
Francisco Rech é sócio-proprietário da Imobiliária Itaperu, a empresa que comercializa imóveis do residencial Puerto Vallarta. A condição de sócio da imobiliária veio à tona alguns dias depois que a obra foi embargada. Segundo o diretor do Departamento Aeroportuário do Estado (DAP), Fernando Coronel, o prédio poderia causar problemas para as aterrissagens e manobras de aviões na área de voo. Antes de ser diretor da Secretaria de Obras, Rech ocupou no governo Sartori o cargo de secretário municipal da Habitação.
“Devido aos acontecimentos, achei por bem pedir afastamento para deixar a administração bem à vontade. Aquilo que a vereadora Ana Corso falou naquela sessão, ela não insinuou, ela acusou, que eu teria facilitado a liberação da obra. Eu jamais iria intervir. Eu sou sócio da Itaperu desde 1979. Não assino como diretor, não assino contratos, não assino nada. Essas acusações não têm o menor pudor. Achei que a melhor maneira de deixar as coisas bem claras era o afastamento”, explicou Rech ao jornal O CAXIENSE.
Ele ressalta que a Itaperu não é a vendedora exclusiva dos apartamentos do Puerto Vallarta e que ele sequer conhecia o empreendedor:
“Eu não tenho esse poder todo de influência. Na minha consciência, eu não vejo nenhuma irregularidade no sentido de ser sócio de uma empresa. Eu estou com a consciência tranquila, de ter agido sempre corretamente, claramente. Jamais teria permanecido na administração se fosse causar constrangimento. Ou teria me desligado da empresa. Jamais, de sã consciência, cometeria esse deslize em constranger o prefeito ou a administração municipal. Nunca tivemos problema com repartição pública. Sempre fizemos trabalho limpo”, diz Rech, ressaltando que era “visitante na imobiliária”, que passava na Itaperu apenas nos sábados.
O secretário de Urbanismo, Francisco Spiandorello, disse a O CAXIENSE que o projeto foi realizado dentro dos trâmites legais, seguindo as normas e limitações do Plano Diretor da cidade.
“A construção não estava na área 1 nem na área 2 do aeroporto. Então não havia necessidade de avaliação do DAP. Precisamos conferir se a execução da obra está sendo realizada conforme o projeto aprovado. Mas pode ocorrer que esteja tudo certo”, conta o secretário.
17h03
11.mar.11. Atualizado às 18h09 - O CAXIENSE
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