Preocupa o acirramento de ânimos no ambiente político neste ano. A temperatura está elevadíssima entre oposição e base do governo, o que reduz a probabilidade de bons encaminhamentos. Não é bom.
Pelo menos quatro episódios confirmam esse diagnóstico, o mais retumbante deles o da liberação e posterior interdição do Residencial Puerto Vallarta.
Os outros três são: a perda pelo município de uma verba de R$ 300 mil para a implantação de uma passarela na BR-116, no bairro Planalto; o episódio ainda em desdobramento protagonizado pelas chamadas Mães do Mariani; e o eterno embate político com desgaste recíproco em torno da Codeca.
Na sessão de quinta-feira da Câmara, em que a Codeca teve espaço no Legislativo, voltou-se a falar em “herança” e voltaram as rugas em torno das contas da companhia na gestão de Marisa Formolo (PT).
Na foto acima, as Mães do Mariani estenderam uma faixa com a reivindicação delas quando ingressaram nesta sexta-feira na sede do centro comunitário do loteamento.
Neste instante, a confrontação maior entre oposição e governo, de forma mais conflagrada, é justamente essa que se dá no loteamento Mariani, onde as chamadas Mães do Mariani querem a construção de uma creche na área onde a prefeitura vai fazer uma área de lazer.
Há versões conflitantes sobre como elas entraram no centro com suas crianças. O presidente da Amob, Avelino Azevedo, registrou ocorrência policial de arrombamento. As mães negam. Dizem que tinha a chave do cadeado.
Não resta nenhuma dúvida de que esse acirramento de ânimos relaciona-se com a proximidade de 2012. Mas esse ambiente tenso costuma embaçar a visão e o bom senso, e praticamente ninguém ganha com isso. É ruim para a população. Recomenda-se mais racionalidade e, principalmente, serenidade, artigo tão em falta hoje em dia.
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