Ex-secretário municipal da Habitação Francisco Rech afirma que denúncia da vereadora petista é absurda
Juliana Bevilaqua
juliana.bevilaqua@pioneiro.com
A interdição do residencial Puerto Vallarta, perto do Aeroporto Regional Hugo Cantergiani, voltou à pauta da Câmara de Vereadores, na noite desta quinta-feira. Isso por causa da denúncia do suposto envolvimento de um funcionário da prefeitura, em cargo de confiança, para a liberação da obra.
A liberação foi tema de pedido de informações da vereadora Ana Corso (PT), aprovado por unanimidade. Antes da votação, a petista insinuou que a liberação pode ter sido facilitada pelo fato de o diretor-geral da Secretaria de Obras e Serviços Públicos e ex-secretário da Habitação, Francisco Rech, ser sócio-proprietário da Imobiliária Itaperu, empresa que comercializa imóveis do condomínio.
A petista apresentou imagens do site da imobiliária, onde há fotos do ex-secretário em eventos da Itaperu.
— Isso é um escândalo. Eu espero que a prefeitura abra uma sindicância. Se fosse no nosso governo (PT), já tinha sido aberta uma CPI — revoltou-se Ana.
Rech desmente qualquer facilidade que o cargo de confiança possa ter proporcionado. Ele garante ter sido pego de surpresa pela denúncia:
— A vereadora agride os servidores públicos. Um absurdo. A Itaperu é credenciada pela Caixa Econômica Federal e existe desde 1979. Quem deu as diretrizes para a liberação da obra não foi nem o Zé (José Ivo Sartori, prefeito, PMDB) nem o Rech, foi um técnico da prefeitura. A construção do condomínio residencial Puerto Vallarta está interditada desde que técnicos do Departamento Aeroportuário do Estado (DAP) enviaram ofício à prefeitura apontando os prédios como obstáculos a pousos e decolagens.
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