quinta-feira, 31 de março de 2011

ANA CORSO ENTREGA OFÍCIO PEDINDO CUMPRIMENTO DE CONVÊNIO DE MÃO-DE-OBRA PRISIONAL



Vereadora Ana Corso/PT aproveitou a visita da Comissão de Direitos Humanos na PICS ( Penitenciária Industrial de Caxias do Sul ), realizada nesta quarta-feira (30/03), para entregar ofício solicitando que o Convênio CODECA/SUSEPE que prevê a utilização de mão-de-obra prisional aos presos do regime semi-aberto seja cumprido na sua totalidade.

Ana Corso é a autora da indicação ao executivo em 1997 do convênio de mão-de-obra prisional entre o município e a SUSEPE ( Superintendência de Serviços Prisionais do Estado do RS).O município de Caxias do Sul  passou a contribuir com a ressocialização de apenados do regime semi-aberto através do convênio  firmado entre a CODECA/SUSEPE para utilização de 40 (quarenta)  presos para serviços gerais.

O Convênio conta atualmente com apenas 5 (cinco) apenados. Através de telefonema o diretor presidente da CODECA Adiló Didomenico solicitou a vereadora Ana Corso sua colaboração para que o número de 40 vagas seja reestabelecido.

A direção da Penitenciária Industrial através do seu diretor Varlei Severo e da assistente social Rosimeri, se mostraram sensíveis  a reivindicação e prometem que assim que o novo albergue seja inaugurado a demanda possa ser suprida.

FUTURO DO RESIDENCIAL PUERTO VALLARTA, EM CAXIAS, DEVE SER DEFINIDO NA TARDE DESTA QUINTA-FEIRA

Infraestrutura

31/03/2011
                              Reunião DAP com Governo Sartori

 
JORNAL PIONEIRO


Representantes da prefeitura e da construtora estão acertando detalhes

 
Depois de pouco mais de um mês de obras paradas, o futuro do residencial Puerto Vallarta, próximo ao Aeroporto Regional Hugo Cantergiani, em Caxias do Sul, está próximo de uma definição. Uma reunião na tarde desta quinta-feira entre representantes da prefeitura e da Globo Engecon, empresa responsável pela construção, deverá apresentar uma solução para o problema, que vem preocupando as 100 famílias que adquiriram apartamentos no condomínio.


— Já estamos acertando os últimos detalhes para chegar a uma solução do problema. O que eu posso adiantar agora é que não será necessário aprovar uma autorização especial para continuar a obra. Tudo estará de acordo com o Plano Diretor do município — adiantou o diretor da construtora, Leandro André De Ross.


Em audiência pública realizada na última segunda-feira na Câmara de Vereadores, De Ross sugeriu a construção de um quinto prédio para compensar uma possível diminuição de andares das quatros torres previstas originalmente no projeto.


Na última terça, uma reunião entre prefeitura e construtora definiu que a empresa deveria entrar com uma nova solicitação de informações urbanísticas e, em seguida, protocolar um pedido de aprovação para substituir o primeiro projeto, que havia sido aprovado pela prefeitura em abril do ano passado.


De acordo com o chefe de gabinete do Executivo, Edson Néspolo, assim que a empresa apresentar o novo projeto, a liberação sairá o mais rápido possível.


— Se a entrega ocorrer ainda nesta semana, a liberação pode ser concedida já na semana que vem — afirmou Néspolo.


Com relação a possíveis culpados pela aprovação do projeto original, Néspolo não procura responsáveis. Segundo ele, não houve má fé e sim, problemas de interpretação.


— O técnicos do Departamento Aeroportuário do Estado (DAP) têm seus critérios e os da prefeitura os deles. Por isso que será criada uma lei municipal para evitar esse tipo de situação — explica o chefe de gabinete.


Suelen Mapelli
suelen.mapelli@pioneiro.com

VEREADORES DA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS VISTORIAM PENITENCIÁRIA INDUSTRIAL



A Comissão de Direitos Humanos, Cidadania e Segurança da Câmara Municipal de Caxias vistoriou, na tarde desta quarta-feira, a Penitenciária Industrial do município. Conforme a presidente da comissão, vereadora Denise Pessôa (PT), na oportunidade, os vereadores ouviram do diretor da instituição, Antonio Varlei de Oliveira Severo, demandas como necessidade de contratação de mais agentes penitenciários, entre outras.


Durante a reunião, a vereadora Ana Corso (PT) entregou ao diretor ofício sobre o convênio entre a Codeca e a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe). De acordo com Ana, o número de apenados do semi-aberto que trabalham no serviço de capina da Codeca caiu de 40 para cinco pessoas.


Em virtude de nesta quarta-feira ter sido dia de visitas aos presos, os vereadores não puderam passar pelas galerias para verificar como está a situação do presídio. Segundo Denise Pessôa, será realizada uma nova visita ao local e que buscará formas de contribuir para a solução de problemas.


No momento, a Penitenciária Industrial de Caxias do Sul conta com 960 presos.


por Lucas Guarnieri - Caxias do Sul (Rádio São Francisco), dia 30/03/2011 às 20:37

Comissão de Direitos Humanos realiza vistoria na Penitenciária Industrial





Os vereadores que compõem a Comissão de Direitos Humanos, Cidadania e Segurança da Câmara Municipal estiveram vistoriando a Penitenciária Industrial de Caxias do Sul (PICS) na tarde de quarta-feira (30).


A casa prisional está abrigando, atualmente, 960 detentos, enquanto a capacidade é para 298.


De acordo com a presidente da Comissão, Denise Pessôa (PT), na ocasião, o diretor da PICS, Antônio Varlei de Oliveira Severo, apontou algumas necessidades mais urgentes.


Dentre elas, se destacam a contratação de mais agentes penitenciários, o que deve ser providenciado, e a instalação de câmeras de vídeo.


Além disso, Severo adiantou que há previsão de reestruturação do presídio, o que vai permitir melhorias nas celas, e, consequentemente, para os detentos e das condições de trabalho dos servidores.


Denise ressalta que o diretor da PICS está buscando parcerias junto à iniciativa privada para a inserção dos apenados no mercado de trabalho.


Antônio Varlei de Oliveira Severo aproveitou para falar também da última vistoria feita na Penitenciária Industrial, no dia 22, na qual foram apreendidas drogas, facas artesanais, celulares, carregadores de bateria e chips de telefones móveis, além de dinheiro.


De acordo com ele, há alguns anos não era feita uma inspeção tão rigorosa.


A vereadora Ana Corso (PT) aproveitou a oportunidade para entregar um ofício ao diretor da PICS sobre o convênio da Superintendência dos Serviços Penitenciários (SUSEPE) e a Codeca, já que há apenados do regime semiaberto que trabalham no serviço de capina da companhia.


Vereadores da base aliada ao Governo Sartori encaminharam pedido de intervenção da PICS ao Governo do Estado.


RÁDIO CAXIAS
Departamento de Jornalismo

NOTA DA SECRETARIA DE CULTURA DO PT SOBRE DECLARAÇÕES DE JAIR BOLSONARO

A Secretaria Nacional de Cultura do Partido dosTrabalhadores (SNCult-PT) vem a público externar seu completo repúdio às manifestações recentes do Deputado Federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), que consideramos racistas, homofóbicas e politicamente insustentáveis.



A maneira desrespeitosa com que o deputado se referiu à cantora Preta Gil é inaceitável, assim como são inaceitáveis os termosdesumanos e preconceituosos com que se refere aos homossexuais. No mesmo sentido, consideramos que sua leitura sobre o que foi o Golpe Militar de 1964 denota um desconhecimento histórico e uma intransigência política incompatíveis com o exercício da representação parlamentar.


A SNCult-PT manifesta sua inteira solidariedade à Preta Gil, ao Plano Nacional dos Direitos Humanos e aos homens e mulheres de bem que pregam e praticam uma cultura de tolerância, de respeito à diversidade e à liberdade de escolha, todos esses valores desrespeitados nas manifestações infelizes do deputado.


Secretaria Nacional de Cultura doPT

NO PROGRAMA CQC O DEPUTADO RESPONDEU A PERGUNTA DE PRETA GIL DA SEGUINTE FORMA:

 

“Se o seu filho se apaixonasse por uma negra, o que você faria?”

- pergunta a cantora e compositora Preta Gil, filha do artista e ex-ministro da Cultura Gilberto Gil, no quadro “O povo quer saber”, do CQC.

“Preta, eu não vou discutir promiscuidade com quer que seja. Eu não corro esse risco e meus filhos são muito bem educados. E não viveram em ambientes como, lamentavelmente, é o teu”, respondeu Bolsonaro.

E ELE NÃO PAROU POR AÍ VEJA O QUE DISSE HOJE EM ENTREVISTA AO CONGRESSO EM FOCO:


Bolsonaro declara guerra aos homossexuais


Em entrevista ao Congresso em Foco durante o velório do ex-vice-presidente José Alencar, o deputado fluminense, que agrediu a cantora Preta Gil em programa de televisão, diz que está em combate com os representantes LGBT e da esquerda no Congresso. E dispara contra Dilma Rousseff: "Ela devia estar presa"


“Estamos aqui em uma guerra”. Foi com essa frase que o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) resumiu as reações que se seguiram à frase carregada de preconceitos que ele despejou contra a cantora Preta Gil, no programa jornalístico-humorístico CQC (TV Bandeirantes), na segunda-feira (28). A declaração, racista e homofóbica, resultou em diversas representações contra ele por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética da Câmara. E vindas das mais variadas correntes sociais. Além do deputado e ex-ministro da Igualdade Racial Edson Santos (PT-RJ), cerca de 20 outros parlamentares e até a Ordem dos Advogados do Brasil do Rio de Janeiro (OAB-RJ) protocolaram pedido de cassação contra Bolsonaro.

PEDIDO DE CASSAÇÃO TEM CHEGADO AS PENCAS Á COMISSÃO DE ÉTICA DA CÂMARA

A sociedade brasileira se mostra, por meio desta petição ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados, cansada da quebra de decoro do parlamentar Jair Bolsonaro que publicamente demonstra e incita o desprezo às minorias em nosso país e à democracia. Por diversas vezes, o deputado fez comentários contrários à Constituição Federal, ofendendo cidadãos brasileiros que divergem de sua limitada visão de mundo. Realizou ataques pessoais e a grupos, com intuito de se autopromover, desrespeitando o preceito básico do bom senso e ainda comentendo crimes de injúria e difamação.








Por conta dos seguidos incidentes, nos quais usa de inverdades e fundamentação religiosa para justificar suas afrontas à igualdade de direitos, às iniciativas públicas de compensação de danos históricos e preceitos dos direitos humanos, além de defender a tortura e a volta da Ditadura, vimos pedir para que os membros do Conselho de Ética considerem a cassação de seu mandato em nome da Ordem e do Progresso.

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS VISTORIA PENITENCIÁRIA INDUSTRIAL



Vereadores ouviram demandas e ofereceram apoio ao órgão









 
Foto: Fábio Rausch


A Comissão de Direitos Humanos, Cidadania e Segurança da Câmara Municipal de Caxias do Sul vistoriou, na tarde desta quarta-feira (30/03), a Penitenciária Industrial do município. Na oportunidade, os vereadores ouviram do diretor da instituição, Antonio Varlei de Oliveira Severo, demandas como necessidade de contratação de mais agentes penitenciários, o que, segundo ele, deverá ser providenciado, instalação de câmeras de vídeo, entre outras. A presidente da comissão, vereadora Denise Pessôa/PT, ressaltou que fará nova visita ao local e que buscará formas de contribuir para a solução de problemas.


Por outro lado, Severo, no cargo de diretor há 60 dias, comentou que está prevista a reestruturação da penitenciária, incluindo melhoria de celas e de condições para servidores e presos. Ele disse que também buscará pleitear projetos para a concessão do primeiro emprego ao ex-apenado. Salientou que uma das metas é reduzir o atual índice de 75% de reincidência no crime, entre ex-presos.


Durante a reunião, a vereadora Ana Corso/PT entregou ao diretor ofício sobre o convênio entre a Companhia de Desenvolvimento de Caxias do Sul (Codeca) e a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe). De acordo com Ana, o número de apenados do semi-aberto que trabalham no serviço de capina da Codeca caiu de 40 para cinco pessoas.


Em resposta, a assistente social Rosemari Argenta garantiu que, dos 400 presos do semi-aberto, disponíveis para trabalhos externos, todos já se encontram empregados. Ela prometeu, contudo, tentar que outros apenados progridam de regime, a fim de contribuir com as empresas que mantêm convênio.


No momento, a Penitenciária Industrial de Caxias do Sul conta com 960 pesos. O vice-diretor e chefe de Segurança do órgão, Jefferson de Souza, também participou da reunião, bem como, o vereador Renato Nunes/PRB.


Presidida pela vereadora Denise Pessôa/PT, integram a Comissão de Direitos Humanos os parlamentares Ana Corso/PT, Mauro Pereira/PMDB, Renato Nunes/PRB e Renato Oliveira/PCdoB.


30/03/2011 16:07


Assessoria de Comunicação
Câmara de Vereadores de Caxias do Sul

quarta-feira, 30 de março de 2011

VEREADORES REPERCUTEM MORTE DE EX-VICE-PRESIDENTE



A morte do ex-vice presidente, José Alencar, repercutiu na sessão da Câmara de Vereadores nesta terça-feira (29). Os parlamentares exaltaram a trajetória do político, e lembraram as conquistas que teve como empresário e como figura pública.


O presidente da Casa, Marcos Daneluz, declarou que iria quebrar o protocolo da Câmara, e solicitou aos vereador que realizassem um minuto de silêncio em homenagem a Alencar.


O vereador Renato Nunes, do PRB, mesmo partido que Alencar integrava, prestou uma homenagem a trajetória e luta do ex-vice presidente contra o câncer.


Ele ressaltou a humildade e dignidade de Alencar que lutou 13 anos contra a doença. Vinicius Ribeiro, do PDT, ressaltou que a morte do ex-vice presidente é uma perda para o país devido a história política e pessoal dele.


A vereadora petista Ana Corso lembrou da ocasião em que Alencar esteve em Caxias, e conquistou a simpatia do empresariado, quebrando a resistência do setor a candidatura do presidente Lula, em 2002.


Ana frisou que Alencar foi uma figura excepcional, como cidadão, empresário e político, pensando sempre no bem do pais.


Já os vereadores Guiovane Maria, do PT, e Mauro Pereira, do PMDB, ressaltaram a simplicidade e a imagem que Alencar passou aos brasileiros, como um homem batalhador , que lutou com dignidade até o fim. O presidente da Câmara, Marcos Daneluz, ressaltou que a política brasileira está de luto.


Daneluz frisou que Alencar foi um exemplo de vida, honestidade e dignidade.


Já a Câmara dos Deputados suspendeu as votações desta semana devido à morte do ex-vice-presidente. A pauta da semana foi transferida para a próxima terça-feira.




RÁDIO CAXIAS


Departamento de Jornalismo

SITUAÇÃO DE CONDOMÍNIO PRÓXIMO AO AEROPORTO DEVE SER DEFINIDA NESTA SEMANA


Foto: Gabriel Lain



O impasse referente à construção do Residencial Puerto Vallarta está prestes a chegar ao fim. Ainda na semana passada, o prefeito José Ivo Sartori antecipou a reportagem da Rádio Caxias que a prefeitura iria determinar que a construtora readequasse o projeto. De acordo com Sartori, a construção não estava seguindo o projeto aprovado. Então após intensa discussão em reunião nesta terça-feira (29), ficou decidido que a Engecon Engenharia e Construção deve reavaliar o projeto. Ainda na segunda-feira o engenheiro Leandro De Ross, havia afirmado a Rádio Caxias, que apresentou à prefeitura três alternativas para que a obra não ofereça riscos ao aeroporto. Terminar os prédios com oito pavimentos, como está atualmente, sendo seis andares habitacionais e dois subsolos; construir apenas mais um andar, ou uma quinta torre. O mais provável é que o residencial passe a contar com mais uma torre, segundo o chefe de gabinete, Édson Néspolo. Ele acredita que até o final desta semana a construtora reapresente o projeto a prefeitura.


Nos próximos dias, a empresa deve entrar com novo pedido de Informações Urbanística, e posteriormente protocolar um pedido de aprovação para substituir o projeto anterior. Com esta adequação não será necessária uma autorização excepcional, em relação ao plano diretor, com encaminhamento de projeto à Câmara, para dar continuidade à obra.


RÁDIO CAXIAS


Depto Jornalismo

MINISTÉRIO PÚBLICO INVESTIGA CONSTRUÇÃO DO RESIDENCIAL PUERTO VALLARTA




Foto: Gabriel Lain


A situação do residencial Puerto Vallarta, nas proximidades do aeroporto Hugo Cantergiani, chegou ao Ministério Público Estadual.


A obra, que está sendo construída pela Engecon Engenharia, foi interditada há alguns dias, depois que foi constatada a possibilidade de interferência nas operações do aeroporto.


A partir do rumo que vem sendo tomado, o MP quer esclarecimentos sobre o fato. O promotor Alexandre Porto França, responsável pelo Direito Público do Ministério, instaurou inquérito civil para apurar sobre a liberação da obra por parte da prefeitura.


Além disso, ele encaminhou pedidos de informações à administração municipal, Câmara de Vereadores e a Junta Comercial para verificar a situação da Itaperu, uma das imobiliárias responsáveis pela venda do residencial.


Essa última medida visa obter mais informações já que um dos sócios-proprietários da Itaperu é o ex-diretor da Secretaria Municipal de Obras e ex-secretário da Habitação, Francisco Rech.


A promotora da área de Defesa do Consumidor, Janaína de Carli, também apresentou pedido de informações à prefeitura, ainda na semana passada.


De acordo com ela, o prazo dado a administração para resposta está quase encerrando.


Janaína comenta que há preocupação com relação aqueles que adquiriram apartamentos junto ao residencial e destaca que há a possibilidade da instauração de inquérito, a partir do que for apresentado pela prefeitura.


A obra de construção do residencial Puerto Vallarta está interditada desde o dia 25 de fevereiro.




RADIO CAXIAS
Departamento de Jornalismo

TEORIA DA RELATIVIDADE




A maior verdade!!... TEORIA DA RELATIVIDADE



Sua casa vista por você....





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Pelo IPTU da Prefeitura CAXIAS do SUL-RS

terça-feira, 29 de março de 2011

MINISTÉRIO PÚBLICO ABRE INQUÉRITO PARA APURAR OBRA DO PUERTO VALLARTA




Residencial Puerto Vallarta foi tema de audiência pública na Câmara



por Robin Siteneski


Dois promotores do Ministério Público Estadual querem informações sobre a liberação da construção do residencial Puerto Vallarta, condomínio que está interditado e embargado porque sua conclusão poderia inviabilizar operações no Aeroporto Hugo Cantergiani. Alexandre Porto França instaurou um inquérito civil público para apurar as condições da liberação da construção da obra e Janaina De Carli dos Santos fez pedido de informações à prefeitura.


França é responsável pelo Direito Público no MP de Caxias e conta que instaurou inquérito na semana seguinte à notícia de que o residencial poderia atrapalhar o funcionamento do aeroporto.


“Encaminhei pedidos de informações à prefeitura, à Câmara Municipal e à Junta Comercial (para verificar a situação da Imobiliária Itaperu). A própria notícia inicial lança alguma suspeita sobre o ex-secretário (Francisco Rech). Quero verificar em que medida houve participação de algum agente público ou político na liberação da obra”, expõe o promotor.

>>> Retirada de uma caixa d’água poderia dar mais 300 metros de pista ao aeroporto



Janaina De Carli é responsável pela promotoria de Defesa ao Consumidor e Ordem Urbanística. Ela fez pedidos de informações mas ainda não abriu inquérito.


Na audiência pública conjunta das comissões de Direitos Humanos, Cidadania e Segurança e a de Legislação Legislativa e Comunitária, segunda-feira (28), o secretário de Urbanismo Francisco Spiandorello assegurou que os pedidos do Ministério Público Federal serão atendidos dentro dos prazos.


>>> Clientes acusam Imobiliária Itaperu de realizar venda casada

PUERTO VALLARTA ERA CONSTRUÍDO COM DOIS ANDARES A MAIS DO QUE PROJETO APROVADO




por Robin Siteneski


O diretor do Departamento Aeroportuário do Estado (DAP), Roberto Carvalho Netto, afirma que o Residencial Puerto Vallarta estava sendo erguido com dois andares a mais do que o projeto aprovado. Os dois andares que deveriam ser no subsolo estavam sendo construídos acima, o que faria com que o condomínio tivesse 10 ao invés de oito andares a partir do chão. O residencial foi interditado e embargado a pedido do DAP por representar risco de inviabilizar o funcionamento do Aeroporto Hugo Cantergiani.



>>> Retirada de uma caixa d’água poderia dar mais 300 metros de pista ao aeroporto



>>> Clientes acusam Imobiliária Itaperu de realizar venda casada



O diretor do DAP esteve em Caxias do Sul para participar de uma audiência pública conjunta das comissões de Direitos Humanos, Cidadania e Segurança e a de Legislação Legislativa e Comunitária na tarde desta segunda-feira (28) na Câmara de Vereadores.


“Como está hoje, a obra fica no limite. Um metro a mais pode atrapalhar. O projeto original também tinha dois subsolos, que passaram para cima”, afirma Netto.


O diretor revela que quem apontou que o Puerto Vallarta poderia causar problemas no aeroporto foram trabalhadores da torre de rádio do Hugo Cantergiani. Pilotos também manifestaram preocupação e o DAP confirmou que o residencial poderia atrapalhar.


“Acho que ninguém deseja ter um aeroporto como o de Conganhas na sua cidade, que é um aeroporto extremamente difícil. O DAP não pediu providências, não cabe a nós isso. O que pedimos foi que a obra parasse, o que a prefeitura atendeu de imediato. Não é uma exigência ou restrição nossa, é uma decisão de cumprir ou não a legislação internacional e a nacional.”


O debate contou também com o gerente regional de construção civil da Caixa, Valdir Angst, o secretário municipal de Urbanismo, Francisco Spiandorello, o proprietário da Globo Engecon (empresa responsável pela construção do Puerto Vallarta), Leandro de Ross, e o ex-secretário de Planejamento e Transportes Edson Marchioro.


No plenário, estavam pessoas que assinaram contratos para morar no residencial, além do secretário de Habitação, Flávio Cassina, e do ex-diretor-geral da Secretaria de Obras e proprietário da Imobiliária Itaperu, Francisco Rech.


“Nos contratos que assinamos pelo Minha Casa Minha Vida, existem dois tipos de seguros. Um deles é a Garantia da Obra, ou seja, que essa obra vai ser construída”, assegurou o gerente regional de negócios imobiliários da Caixa em plenário (posteriormente, ele não quis falar com a imprensa).



“A Caixa não se manifestou em nenhum momento sobre esse assunto porque nós confiamos e acreditamos na prefeitura municipal e nos técnicos. Lamento muito que não tenho o que dizer sobre o que vai acontecer. Não temos como dizer nada enquanto não tivermos uma posição definitiva. O que cabe à Caixa é notificar a construtora. Se não houver solução, vamos para a via judicial. Agora, esse é o caminho? Pode ser. Quem sabe daqui a vários anos, quando eu já estiver aposentado, um colega meu vai estar discutindo esse assunto”, disse Valdir em plenário.


O representante da construtora revelou que, em suas negociações com a prefeitura, apresentou possíveis saídas para a contemplar as famílias que assinaram contrato para as 100 unidades vendidas do Puerto Vallarta – o empreendimento teria 124 moradias.



“Não adianta apontarmos culpados, precisamos encontrar uma solução técnica. Possivelmente com artifícios políticos para contemplar todos os clientes. Essa saída é possível e está bastante próximo de se concretizar”, disse De Ross.


Segundo o empreendedor, uma das possibilidades seria manter a construção da maneira como está, com seis andares – ele nega que a Globo Engecon tenha modificado o lugar do subsolo e diz que a alternativa já foi encaminhada à prefeitura.


“Hoje está ligeiramente abaixo de algumas construções no entorno. A empresa entende que nem ultrapassou o limite de segurança, embora tenha licença técnica para isso. Basicamente, a solução passa pela construção de uma quinta torre com três ou quatro unidades por andar. Se tivermos quatro, vamos precisar da colaboração e entendimento desta Casa de que se possa modificar os limites de afastamento lateral. Se passar para três unidades, atende a legislação.”


O ex-secretário Marchioro rechaçou as propostas da empresa.


“O projeto foi mal aprovado e mal construído. Os níveis e as alturas foram modificadas. Se tem problema, o caminho não é excepcionalizar. Se está lá na lei que é cinco metros o afastamento entre os prédios, não é um número cabalístico. É para garantir uma aeração e determinado número de horas de sol para a moradia. Não devemos buscar artifício político, temos que resolver tecnicamente, pensando na cidade e na proteção desses moradores. Só existe uma alternativa: comprar mais terreno e espalhar o condomínio. E isso vai mudar tudo, é um novo projeto, porque o que foi aprovado está errado”, opina Marchioro, que também é arquiteto.


O proprietário da Globo Engecon rebateu as críticas feitas pelo ex-secretário, por pessoas que compraram apartamentos no condomínio e por vereadores.


“Quem não participa do dia a dia da construção civil não é convidado a dar opinião gratuita. Se a empresa foi forçada a dizer que não sabia de nada e que teria algo para dizer na semana seguinte, é porque não existe informação a ser repassada. Eu não posso implementar uma solução sozinho.”


Sobre o fato de O CAXIENSE ter encontrado pessoas trabalhando nos andares inferiores do Puerto Vallarta na tarde da última quarta-feira (23), o representante da Globo Engecon disse que alguns serviços devem ser mantidos. A reportagem encontrou operários trabalhando na segunda das quatro torres do empreendimento quando foi tirar fotos.


Eles usavam o local onde será a garagem das primeiras duas torres, uma delas já tem seis andares construídos, para montar estruturas de aço que eram levadas para o segundo complexo, que ainda não tem nenhum andar edificado, somente as fundações. A reportagem pediu autorização para entrar na torre mais alta para tirar fotos, o que foi negado.



“Não está sendo construído nada. São serviços de segurança e limpeza.”


O DAP aguarda encaminhamento da prefeitura. Durante a reunião, a vereadora Ana Corso (PT) entregou ao representante do departamento documentação sobre outra construção que poderia atrapalhar o funcionamento do aeroporto – o Residencial Sul, no bairro Santa Corona, sobre o qual ela havia feito um pedido de informações na Câmara.


O secretário de Urbanismo garantiu que a obra foi construída dentro do que prevê o Plano Diretor para o local – apesar de desrespeitar a legislação nacional. Spiandorello afirma que a definição sobre o que acontecerá com o Residencial Puerto Vallarta e com as pessoas que compraram apartamentos lá deve vir até o final do mês, prazo que a construtora tem para responder ao pedido de interdição. Segundo o secretário, o embargo também tem prazo legal para terminar na próxima semana.


A Câmara de Vereadores continuará acompanhando a polêmica construção do Puerto Vallarta. A Comissão de Direitos Humanos, Cidadania e Segurança vai formar um grupo com compradores de apartamentos no residencial para saber que informações a Globo Engecon repassa a eles. As famílias reclamam que não são informadas sobre as negociações. A Comissão de Legislação Participativa e Comunitária vai elaborar um projeto de lei sobre construções no entorno do aeroporto, conforme recomendação do diretor do DAP.


“Muitas vezes, as secretarias olham as leis municipais, mas não avaliam as estaduais e federais. No momento que tiver legislação local, fica mais difícil que erros como esse aconteçam”, avalia Netto.

Comentários


André says:

29/03/2011 at 10:14

Pelo menos uma pessoa sensata nessa palhaçada toda, o ex-secretário Marchioro, que argumentou muito bem contra as propostas descabidas da Engecon. Que falcatrua, hein, quanto jeitinho brasileiro, quanto jeitinho de colono para ganhar um pouquinho a mais. Espero que agora as secretarias parem com os “por baixo dos panos” e resolvam o problema competentemente. Do contrário, depois começa o debate sobre a inutilidade do aeroporto, só por causa de dois ou três empresários que não conhecem o valor do suficiente.

Aura mediocritas regnat!



André says:

29/03/2011 at 10:19

“O secretário de Urbanismo garantiu que a obra foi construída dentro do que prevê o Plano Diretor para o local – apesar de desrespeitar a legislação nacional.” Que palhaçada, que atestado de incompetência.

CLIENTES ACUSAM ITAPERU DE REALIZAR VENDA CASADA



por Valquíria Vita

 
Moradores do Residencial Alto Paraíso, empreendimento no Jardim Embaixador com apartamentos financiados pelo Minha Casa Minha Vida, afirmam que a Itaperu Negócios Imobiliários, na hora da assinatura do contrato, disse a eles que seria necessário adquirir outros produtos da Caixa Econômica Federal para que o financiamento ocorresse. Tal prática configuraria venda casada, o que é proibido.


O síndico do residencial, Fernando Oliveira, afirma que os moradores, no dia em que assinaram o contrato na imobiliária há cerca de um ano, foram chamados em uma sala.


“E uma mulher nos disse: ‘agora, assim como a Caixa está ajudando vocês, vocês têm que nos ajudar também.’ E nos deram três opções: adquirir um cartão de crédito, um seguro de vida ou um Caixacap. E aí eu falei que não queria, porque estava já tendo custo com casa própria, e ela disse que se não queria então a Caixa não seria obrigada a vender imóvel para nós”, conta Oliveira.


Segundo ele, todos os 60 moradores do prédio, que adquiriram os apartamentos do Minha Casa Minha Vida pela Itaperu, ouviram a mesma história e escolheram um dos produtos. Ele optou pelo Caixacap, um título de capitalização onde o cliente escolhe o quanto quer guardar.

 


“Na hora eu senti que era golpe. Lá é imobiliária, eles não podiam chegar oferecendo produto que não queríamos. Eu estou pagando esse Caixacap até hoje”, afirma o síndico.


Outro morador, que não quis se identificar, confirmou a história contada por Oliveira:


“Ofereceram as três opções com a desculpa de que estávamos recebendo benefício do governo, e teríamos que retribuir pra que outras pessoas fossem ajudadas. Essa propaganda eles fizeram para todos. ‘E se eu não quiser?’, eu perguntei. ‘Isso vai influenciar na aprovação do financiamento’, me responderam. Quem fez a proposta de ‘isso vai favorecer vocês’ foi a Itaperu. Depois, na Caixa, foi utilizada a mesma politica”, afirma.


Ele conta que fez queixa na ouvidoria da Caixa e que a Itaperu entrou em contato com ele, dias depois, dizendo que precisavam resolver a situação “senão perderiam pontos com a Caixa”.


“Consegui cancelar o Caixacap em fevereiro. A dona da Itaperu vive lá dentro da Habitação da Caixa. O escritório da imobiliária fica do lado da agência do banco”, conta o morador, dizendo que também precisou abrir uma conta corrente na Caixa.


A Itaperu é a imobiliária cujo sócio-proprietário é Francisco Rech, ex-diretor da Secretaria de Obras, que pediu exoneração do cargo, após ser acusado pela vereadora Ana Corso (PT) de ter facilitado a liberação do Residencial Puerto Vallarta – obra embargada pelo Departamento Aeroportuário do Estado (DAP), por estar muito próxima ao aeroporto. Rech não quis se manifestar sobre as denúncias de venda casada.


O gerente geral da agência Lourdes da Caixa Econômica Federal, Carlos Limberger Hahn, diz que a venda casada é prática proibida, e que a Caixa, inclusive, já enviou uma correspondência a todas as suas correspondentes bancárias imobiliárias informando a proibição.


“Para imóveis do Minha Casa Minha Vida não existe a modalidade do pacote de produtos, o cliente pode não querer, mas nós sempre oferecemos. Nós não casamos, não há a obrigatoriedade de fazê-los. É ofertado, mas se um dos clientes disser que não tem interesse nos produtos ele não precisa fazer, não é obrigatório. Porque nós sabemos que ele pode ir no Procon fazer uma denúncia, ele pode ir no Ministério Público. A oferta não é proibida, mas você não pode condicionar, porque isso caracteriza venda casada.”


Hahn diz que é oferecido, principalmente, uma conta corrente, o que facilitaria o débito em conta das prestações, mas que a abertura de uma conta na Caixa não é necessária para o financiamento do Minha Casa Minha Vida. No setor de habitação da Caixa, entretanto, a resposta foi positiva, quando a reportagem do jornal O CAXIENSE questionou se era obrigatória a abertura de uma conta.


“Você tem que ser cliente da Caixa. Essa conta, se tiver antes é melhor, na hora de te avaliar ele (o sistema) vai contar o relacionamento com a Caixa. Não é obrigado a abrir antes, mas depois tem que ser cliente, porque as prestações vêm em débito em conta”, afirmou a mulher que atendeu o telefone no setor de Habitação da agência da Caixa, do Centro.


JORNAL O CAXIENSE

25/03/2011

RETIRADA DE CAIXA D' ÁGUA PODERIA DAR MAIS 300 METROS DE PISTA AO AEROPORTO




por Robin Siteneski



Em meio à polêmica da obra do Residencial Puerto Vallarta, embargada pela possibilidade de atrapalhar o tráfego aéreo do Aeroporto Regional, o diretor do Departamento Aeroportuário do Estado (DAP), Roberto Carvalho Netto, afirmou nesta segunda-feira que uma medida razoavelmente simples poderia melhorar as condições atuais do Hugo Cantergiani. Segundo ele, a retirada da caixa d’água da Intral nas proximidades do aeroporto poderia dar ganho de pista de 300 metros para decolagem.


“300 metros ajudariam bastante. A prefeitura tem conhecimento disso, é um problema muito antigo”, revela Netto, que também é piloto.


O DAP elabora o estudo de demanda que vai embasar a decisão de Tarso Genro (PT) sobre qual local seria o ideal para um novo aeroporto na Serra – se Vila Oliva ou Monte Bérico. O governador promete resposta em 60 dias, a contar da segunda-feira passada (21).

“No último estudo, alguns aspectos compensaram outros, e não houve esse apontamento de demanda.”


Netto afirma ainda estar procurando uma alternativa para fazer o levantamento sem contratar estudo técnico, o que inviabilizaria a resposta no tempo que o governador lhe pediu. As previsões de demanda a curto prazo, no entanto, não são animadoras para os defensores de Vila Oliva.


Para o próximo ano, dos cerca de 150 mil passageiros que deverão passar pelo Hugo Cantergiani, a estrutura e o número de voos atual pode atender cerca de 75% da demanda. Netto ressalva que essa é uma previsão pessimista.


Quem mora na cidade há mais de seis anos perguntaria, saudosista, por que então a cidade já teve mais voos diários – atualmente são apenas dois. Segundo Netto, o DAC (Departamento de Aviação Civil, órgão que foi substituído pela Anac) exigia que voos com destino a Congonhas, o aeroporto mais movimentado do país, tivessem uma escala regional.



“Todo mundo queria operar em Caxias. Imagina, fazia a perna regional e ainda dava algum lucro.”


A exigência acabou e as empresas aéreas se foram. Netto participou de uma reunião na Câmara de Vereadores sobre a interdição do residencial Puerto Vallarta e falou sobre o equipamento de aproximação que poderia dar mais eficiência ao aeroporto.


“Infelizmente não há possibilidade de ampliar. O equipamento precisaria de uma área livre que iria até a BR-116. Também não seria a solução. Porto Alegre tem e voos ainda atrasam e são cancelados por causa do tempo.”


Na avaliação do diretor do DAP, o ideal para fomentar o uso do Hugo Cantergiani seria a retomada da exigência da escala regional, que ele diz estar defendendo junto à Anac.


Para Netto, até a nomenclatura da demanda por um novo aeroporto está equivocada:


“Dizer que a cidade precisa de um aeroporto de carga e passageiros é um erro. Se há condições de decolagem, não importa se o avião está carregado com 100 toneladas em pessoas ou em combustível”.

segunda-feira, 28 de março de 2011

OBRAS DE CONDOMÍNIO RESIDENCIAL EM CAXIAS DO SUL SEGUEM INDEFINIDAS

JORNAL PIONEIRO



Audiência pública na tarde desta segunda debateu o caso


Suelen Mapelli
suelen.mapelli@pioneiro.com


A audiência pública promovida na tarde desta segunda-feira pela Câmara de Vereadores de Caxias do Sul debateu a situação do condomínio residencial Puerto Vallarta, próximo ao Aeroporto Regional Hugo Cantergiani e apresentou uma possibilidade de solução aos compradores dos imóveis. O diretor da Engecon _ Engenharia e Construção, Leandro André De Ross, empresa responsável pelo empreendimento, disse que um quinto prédio pode ser construído.


_ O que a construtora propõe é diminuir os prédios para seis pavimentos (o projeto original prevê oito), não mais do que isso. E para suprir a demanda, construir uma quinta torre _ propôs De Ross.


De Ross garante que, mesmo com a construção de mais um prédio, as áreas de garagem e de lazer previstas no projeto serão mantidas.


O diretor do Departamento Aeroportuário do Estado (DAP), Roberto Barbosa de Carvalho Netto, também presente na audiência, afirmou que a obra já está no limite da altura.


_ O bloco mais elevado (torre D), já está a cerca de um metro para mais ou para menos do limite da altura _ explicou o diretor.


Netto disse ainda que o DAP já encaminhou uma minuta à prefeitura de Caxias para a criação da lei municipal definindo a altura das construções na região do aeroporto.

_ Existe a lei federal, mas a criação de uma lei municipal facilita a consulta na hora de elaborar projetos como esse (do Purto Vallarta)_ disse Netto.

O arquiteto Edson Marchioro, convidado pelas comissões para emitir opiniões técnicas sobre a obra, afirmou que o projeto foi mal aprovado e executado.


_ As obras não estão sendo feitas como está no papel. Eu fui ao local e constatei que a altura do térreo foi aumentada, assim como os demais pavimentos _ afirma Marchioro.


De acordo com a vereadora Ana Corso (PT), o projeto foi aprovado sem ter parecer de técnicos da prefeitura. A vereadora aproveitou a ocasião e entregou ao diretor do DAP um ofício sobre outro residencial do programa Minha Casa Minha Vida, no bairro Santa Corona. A exemplo do Puerto Vallarta, a obra também fica próxima ao aeroporto. A intenção da petista é que o DAP analise a construção.


O secretário de Urbanismo, Francisco Spiandorello, disse que, neste momento, a construtora terá um prazo de cerca de uma semana para apresentar oficialmente a proposta de solução à secretaria. Depois, técnicos vão estudar as alternativas e emitir um parecer.


O diretor da Engecon ainda não se preocupa com possíveis atrasos na entrega das obras. Previstas para novembro de 2012, atualmente as obras estão paradas.


_ Não temos a solução hoje, mas será em breve. O projeto está sendo executado corretamente _ declarou De Ross.

Audiência define grupo que acompanhará as obras do Puerto Vallarta


Comissão terá a participação de mutuários do condomínio. Será apresentado, ainda, projeto de lei para tratar dos empreendimentos no entorno do aeroporto





Foto: Leticia Rossetti

A audiência pública que, na tarde desta segunda-feira (28), buscou explicações sobre o condomínio Puerto Vallarta, localizado nas proximidades do Aeroporto Hugo Cantergiani, apontou alternativas com a participação dos mutuários (pessoas que tomam financiamento) dos prédios. A reunião foi iniciativa da Comissão de Legislação Participativa e Comunitária (CLPC), em conjunto com a Comissão de Direitos Humanos, Cidadania e Segurança.


Em fevereiro passado, o Departamento Aeroportuário do Estado (DAP) indicou a interrupção das obras de quatro prédios residenciais do programa habitacional Minha Casa Minha Vida, no bairro Salgado Filho, alegando que as construções, de 10 pavimentos, poderiam comprometer o funcionamento do Hugo Cantergiani. O residencial possui 124 apartamentos, dos quais, 100 já foram negociados.


Um grupo de mutuários participou da audiência e reclamou da falta de explicações, sobretudo por parte da empresa responsável pelas obras. Disseram terem tomado conhecimento dos problemas envolvendo o condomínio por meio da imprensa, apenas. Questionaram, ainda, que esclarecimentos serão fornecidos pela prefeitura e pela construtora.


Representando a Globo Engecon construções, responsável pelo empreendimento, Leandro De Rosso informou que, após notificação da Caixa Econômica, a empresa propôs alternativas para a liberação da obra. Uma delas é a retirada de um andar de cada prédio e a construção de uma quinta torre, para completar os 124 apartamentos contidos inicialmente no projeto. Leandro garantiu que nenhum dos mutuários corre o risco de perder o imóvel, já que a solução não é jurídica, mas sim, passa por adequações técnicas ao projeto. Disse, ainda, que os prazos determinados para a apresentação de soluções estão sendo respeitados. O período de interdição tem vigência até o final deste mês.


Diante disso, a vereadora Denise Pessôa/PT, à frente da Comissão de Direitos Humanos, informou que os membros da comissão formarão um grupo com os mutuários do empreendimento, para acompanhar, por meio deles, os encaminhamentos dados pela empresa sobre o situação do condomínio. A reunião deverá ocorrer dentro de 10 dias. Denise defendeu que a empresa contate os proprietários, já que, salientou, mesmo com as alternativas propostas, as características estruturais do condomínio, garantidas pelo contrato, sofrerão modificações.


O vereador Rodrigo Beltrão/PT, que preside a CLPC, expôs que a comissão vai apresentar, na próxima semana, um projeto de lei com o intuito de regulamentar as construções ao redor do aeroporto, a exemplo das orientações contidas no Código Brasileiro de Aeronáutica.


O gerente regional da Caixa, Valdir José Angst, mostrou-se solidário à situação enfrentada pelos mutuários dos 100 apartamentos que, até o momento, não têm uma definição concreta. Referiu, porém, que o banco fez o que era de sua responsabilidade ao notificar a construtora. Agora, aguarda o término do prazo para os apontamentos necessários.


O secretário Municipal do Urbanismo, Francisco Spiandorello, destacou que a obra está de acordo com as diretrizes contidas no Plano Diretor, nos moldes do Minha Casa Minha Vida. Para isso, referiu o trabalho da Comissão de Análise de Projetos, formada por nove Secretarias que avaliam os empreendimentos populacionais no município. Explicou que há um cuidado específico, ao longo das administrações municipais, em preservar o entorno do aeroporto, inclusive com determinações mais rígidas que as contidas no âmbito da lei federal. Spiandorello concordou, porém, que é preciso um plano específico para a região, com lei municipal.

O diretor do Departamento Aeroportuário do Estado (DAP), Roberto Barbosa Carvalho Neto, também apontou as iniciativas do poder municipal para preservar a altura máxima das construções conforme a lei. Referiu a agilidade da prefeitura em interditar a obra logo após o recebimento de ofício do departamento.


Os parlamentares presentes defenderam, em especial, uma definição imediata aos mutuários. Ana Corso/PT referiu que empreendimentos de programas habitacionais não podem prescindir do cumprimento das normas vigentes para a segurança dos apartamentos. Ana aprovou a criação de um grupo representante do mutuários do condomínio. Mauro Pereira/PMDB, porém, mostrou-se temeroso à formação de uma comissão dos mutuários sem que o corpo técnico da prefeitura se manifestasse.


Quanto à liberação do empreendimento pela prefeitura, Elói Frizzo/PSB refutou que possa ter havido interesses particulares por parte de funcionários da Secretaria de Urbanismo. Defendeu que as comissões da Casa envolvidas na audiência aguardem o término dos prazos estabelecidos pela Caixa Econômica para a definição de outras ações.


O vereador Gustavo Toigo/PDT reconheceu a disposição dos órgão evolvidos em dar uma solução rápida ao problema no condomínio. Já Renato Nunes/PRB apontou que há deficiências na fiscalização desse tipo de empreendimento.

Daniel Guerra/PSDB chegou a pedir uma definição imediata, ainda na audiência, quanto à liberação das obras. Em apoio, Renato Oliveira/PCdoB criticou a falta de satisfações aos mutuários, que, salientou, são contratantes do serviço.


Segundo o arquiteto Edson Marchioro, o projeto do condomínio foi aprovado e, também, construído de forma errada. Dessa maneira, qualquer modificação estrutural para enquadrá-lo nas determinações legais implicaria um novo projeto. Dessa maneira, não deve haver concessões a uma construtora específica.


Além do presidente Beltrão, integram a Comissão de Legislação Participativa e Comunitária Ana Corso/PT, Daniel Guerra/PSDB, Guiovane Maria/PT e Renato Nunes/PRB. A Comissão de Direitos Humanos, presidida por Denise Pessôa/PT, é composta pelos parlamentares Mauro Pereira/PMDB e Renato Oliveira/PCdoB, além de Ana e Nunes.


28/03/2011 18:50
ASSESSORIA CÂMARA DE VEREADORES

AUDIÊNCIA PÚBLICA PRÉDIOS AEROPORTO


VEREADORA ANA CORSO sugeriu a realização de Audiência Pública ás Comissões de Participação Legislativa e de Direitos Humanos da qual  é titular e que são presididas pelo Vereador Rodrigo Beltrão e Vereadora Denise Pessôa respectivamente. O objetivo é esclarecer os episódios que culminaram com a interdição do Residencial Puerto Vallarta pelo DAP e as conseqüentes repercussões para os 100 proprietários condôminos do residencial, e a segurança do Aeroporto Hugo Cantergiani .


MORADORES DE RESIDENCIAL PROGRAMA MINHA CASA, MINHA VIDA DENUNCIAM MÁ QUALIDADE DE OBRA






VEREADORA ANA CORSO E VEREADORA DENISE PESSÔA ESTIVERAM VISITANDO OS MORADORES DO RESIDENCIAL ALTO PARAÍSO QUE ENTRARAM NO MPE DENUNCIANDO PROBLEMAS NA OBRA. VEREADORAS FARÃO ENCAMINHAMENTO Á CEF PARA COBRAR MELHORIAS DA CONSTRUTORA.

17/03/2011

sábado, 26 de março de 2011

POLÍCIA FEDERAL SERÁ ACIONADA PARA INVESTIGAR O MINHA CASA, MINHA VIDA



por Robin Siteneski


O Ministério das Cidades e a Caixa Econômica Federal asseguram, em nota conjunta enviada ao jornal O CAXIENSE na manhã desta quinta-feira (3), que investigarão irregularidades do Minha Casa Minha Vida em Caxias do Sul, remetendo o assunto à Polícia Federal. A nota é uma resposta aos problemas expostos na edição 61 de O CAXIENSE, que está nas bancas até sexta (4).A reportagem revela que imobiliárias da cidade vendem moradias que ultrapassam o atual valor máximo do Minha Casa Minha Vida em Caxias (hoje R$ 100 mil, que mudará para R$ 130 mil), cobrando uma diferença “por fora”.\

 
>>> Prefeitura (leia aqui) e Procon (leia aqui) admitem que não fiscalizam irregularidades. Superintende regional da Caixa promete investigação (leia aqui).



Na nota, a Caixa afirma que “o assunto será levado, de imediato, à Polícia Federal, para que sejam feitas as devidas investigações”. O banco e o ministério confirmam que conheciam os problemas locais com o financiamento e que enviaram correspondência a todas as empresas que fazem parte do programa. As instituições asseveram ainda que foram feitas reuniões sobre o assunto com imobiliárias da cidade.


Além de investigação da Polícia Federal, a Caixa promete verificar se empresas credenciadas como Correspondente Imobiliário do banco cometeram alguma falha ou irregularidade e, em caso positivo, descredenciar e tomar providências legais contra elas.

 


A nota faz uma ressalva à reportagem. Segundo a Caixa e o Ministério das Cidades, beneficiários do Minha Casa Minha Vida que se enquadram nas duas faixas mais altas de renda familiar – entre R$ 1.395 e R$ 4.900 – não são proibidos de vender os imóveis comprados com o financiamento. No entanto, os órgãos federais asseveram que é “proibido dar destinação que não seja o de moradia do adquirente e de seus familiares”.

 


Mutuários com renda familiar nas duas faixas mais altas que venderem as moradias adquiridas com o Minha Casa Minha Vida não podem participar novamente do programa ou de outro que utilize subsídios públicos, segundo a nota.

 


Leia a íntegra da nota do Ministério das Cidades e da Caixa Econômica Federal sobre irregularidades no Minha Casa Minha Vida em Caxias do Sul.



NOTA CONJUNTA SOBRE O PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA


Com relação à matéria intitulada “O LUCRO DA CASA PRÓPRIA”, a Caixa Econômica Federal informa que todas as empresas, que operam no Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV), tanto construtoras/incorporadoras quanto imobiliárias e correspondentes imobiliários, são devidamente orientados quanto às regras do programa, principalmente em relação aos limites de valores de renda familiar, de avaliação e compra e venda do imóvel. Além dessa orientação, a CAIXA enviou correspondência, recentemente, a todas as empresas que operam no Programa, alertando quanto à gravidade e às consequências de, eventualmente, incluírem no PMCMV imóveis cujo valor de venda esteja superior ao limite do programa e, inclusive, quanto à irregularidade e inadmissibilidade de se receber ‘valor por fora’.






Em Caxias do Sul, além da referida correspondência, foram realizadas reuniões com as empresas. Diante das denúncias apresentadas, a CAIXA informa que o assunto será levado, de imediato, à Polícia Federal, para que sejam feitas as devidas investigações. Ao mesmo tempo, a CAIXA irá verificar se foi cometida alguma falha/irregularidade por empresas que atuem como Correspondente Imobiliário e, em caso positivo, procederá ao descredenciamento destas, sem prejuízo de outras providências legais.






É oportuno, para melhor entendimento desta questão, prestar alguns esclarecimentos a respeito do PMCMV. No caso das famílias com renda de até 03 salários mínimos, em que os recursos são do Orçamento Geral da União (OGU), e os subsídios podem atingir quase 90% do valor do imóvel, o contrato proíbe a venda antes da integral quitação da dívida, bem como não permite dar outra destinação que não seja a moradia dos próprios beneficiários. Nos financiamentos com recursos do FGTS, para famílias com renda de até 10 salários mínimos, embora seja proibido dar destinação que não seja o de moradia do adquirente e de seus familiares, não existe a proibição da venda do imóvel. Neste caso, o que não se permite é que o adquirente se beneficie novamente de subsídios públicos destinados à habitação e, a partir de dezembro/2010, o imóvel que contou com subsídios do PMCMV não mais poderá, em tempo algum, ser transacionado com utilização de novos subsídios.


Em ambos os casos – renda de até 03 SM ou renda de até 10 SM – a CAIXA está fazendo levantamentos, além de averiguar denúncias e, em se comprovando a venda ilegal ou destinação indevida da unidade habitacional, tomará as providências legais para retomada do imóvel e o repasse a novas famílias, que se enquadrem no PMCMV e que efetivamente irão habitar o imóvel.


Ministério das Cidades

Caixa Econômica Federal\


REPORTAGEM DO JORNAL O CAXIENSE 03/02/2011




sexta-feira, 25 de março de 2011

Audiência pública abordará interdições próximas ao Hugo Cantergiani



Serão discutidas alternativas para qualificar a fiscalização de empreendimentos no entorno do aeroporto




Os desdobramentos da interdição de prédios localizados nas proximidades do Aeroporto Regional Hugo Cartegiani, em Caxias do Sul, serão debatidos em audiência pública, nesta segunda-feira (28/03), a partir das 14h, no plenário da Câmara. A reunião é uma iniciativa da Comissão de Legislação Participativa e Comunitária (CLPC), em conjunto com a Comissão de Direitos Humanos, Cidadania e Segurança.


Em fevereiro passado, o Departamento Aeroportuário do Estado (DAP) interrompeu as obras de quatro prédios residenciais do programa habitacional Minha Casa Minha Vida, no bairro Salgado Filho, alegando que as construções, de 10 pavimentos, poderiam comprometer o funcionamento do Hugo Cantergiani.


O vereador Rodrigo Beltrão/PT, que preside a CLPC, adiantou que a pauta tratará do aperfeiçoamento de mecanismos do município, para regulamentar os empreendimentos das proximidades do aeroporto, a exemplo das orientações contidas no Código Brasileiro de Aeronáutica. Beltrão destacou que o encontro buscará, ainda, uma definição para os mutuários (pessoas que tomam financiamento) dos apartamentos interditados.


Representantes do DAP e da Secretaria Municipal do Urbanismo deverão participar da audiência.


Além do presidente Beltrão, integram a Comissão de Legislação Participativa e Comunitária os vereadores Ana Corso/PT, Daniel Guerra/PSDB, Guiovane Maria/PT e Renato Nunes/PRB. A Comissão de Direitos Humanos, presidida por Denise Pessôa/PT, é composta pelos parlamentares Mauro Pereira/PMDB e Renato Oliveira/PCdoB, além de Ana e Nunes.


25/03/2011 15:05


Assessoria de Comunicação
Câmara de Vereadores de Caxias do Sul

Síndico de prédio no Parque Oásis: "Entregaram uma obra com rachaduras e infiltrações"



Vista do Residencial Alto Paraíso







O Síndico de um prédio localizado no Parque Oásis está reclamando sobre as condições do Condomínio Alto Paraíso, que recebeu financiamento da Caixa para a construção que foi finalizada há nove meses.


A reportagem da São Francisco SAT levou a entrevista ao conhecimento da assessoria de imprensa da Caixa em Caxias. Segundo a assessoria, hoje a tarde, uma equipe da Caixa irá vistoriar o prédio e conferir as reclamações do síndico do Condomínio Alto Paraíso.


Confira a entrevista feita pelo jornalista Tales Armiliato com o síndico.



por Daniel Lucas Rodrigues (Rádio São Francisco), dia 17/03/2011 às 13:34

RESIDENCIAL ROSAS E RESIDENCIAL DO LESTE TIVERAM RECURSOS LIBERADOS PELA PREFEITURA E FORAM COMERCIALIZADOS PELA ITAPERU

RETIRAMOS DO SITE DA EMPRESA ITAPERU DOIS EMPREENDIMENTOS HABITACIONAIS QUE A PREFEITURA MUNICIPAL DE CAXIAS DO SUL FOI PARCEIRA E AS UNIDADES HABITACIONAIS FORAM COMERCIALIZADAS PELA EMPRESA DO EX CC E CORRETOR. LEIA ABAIXO AS MATÉRIAS



RESIDENCIAL BOA VENTURA ROSAS SENDO CONSTRUÍDO


27/02/2009 - Entrega de 11 sobrados Residencial Rosas


Aconteceu nas dependências da Itaperu Negócios Imobiliários, a entrega das chaves do Residencial Boa Ventura Rosas. As 11 unidades localizadas no loteamento Boa Ventura, foram contruidas na modalidade associativo em parceria entra a Prefeitura Municipal de Caxias do Sul, Caixa Econômica Federal, João De Costa construtor e comercializado pela Itaperu Negócios Imobiliários.


Estiveram presentes no evento o Sr.Francisco Rech representando a Prefeitura Municipal, onde transmitiu um forte abraçodo prefeito aos novos proprietários.O Sr. Rubens Valter Gramps, representando a Caixa Econômica Federal, onde ressaltou a iniciativa do Construtor em um empreendimento que atenda as necessidades básicas de dignidade e conforto que a casa própria proporciona a pessoa de baixa renda e também parabenizou os nove proprietários pela confiança depositada na Caixa

COQUETEL PARA OS PROPRIETÁRIOS NA SEDE DA ITAPERU
ENTREGA DAS CHAVES DOS 11 SOBRADOS PARA OS PROPRIETÁRIOS


RESIDENCIAL BOA VENTURA ROSAS SENDO CONSTRUÍDO


30/01/2009 - Entrega de 60 Apartamentos do Residencial Do Leste.



Emocionado com o reconhecimento dos presentes no evento, pelo esforço e dedicação na concretização do sonho da casa própria para 60 famílias, o Sr. Francisco Rech, ex-secretário da Habitação de Caxias do Sul, fez a entrega das chaves do Residencial do Leste, empreendimento situado na Rua Padre Josué Pagnoncelli, loteamento Monaco II, Bairro São Luiz, região Cruzeiro
Representando a equipe da Itaperu Negócios Imobiliários, a Sra. Mª de Fátima Silva, agradeceu a Caixa Econômica Federal, a Prefeitura Municipal de Caxias do Sul, a Edif Engenharia e Arquitetura pela confiança depositada no nosso trabalho e também a todos os moradores que nos fizeram cúmplices de um sonho, hoje realidade de um lugar digno para morar.


A obra foi financiada com recursos do FGTS e do Programa de Subsídio à Habitação de Interesse Social.


EMPREENDIMENTO RESIDENCIAL DO LESTE TEVE PARCERIA COM A PREFEITURA



INAUGURAÇÃO DO RESIDENCIAL COM ENTREGA DAS CHAVES PELA ITAPERU



COMO NÃO INDAGAR :

FICA CLARO QUE O PÚBLICO E O PRIVADO SE MISTURAM NUMA PERIGOSA RELAÇÃO NÃO COMPATÍVEL COM ÉTICA E MORALIDADE ?

REUNIÃO NA CÂMARA APONTA CRITÉRIOS DE PROGRAMAS DE FINANCIAMENTO DE IMÓVEIS



O vereador Frizzo encaminhará denúncias de irregularidades ao Ministério Público Federal




Foto: Josmari Pavan


Direitos e responsabilidades que envolvem mutuários (pessoas que tomam financiamento), órgãos financiadores de imóveis e empreiteiras pautaram as discussões da reunião aberta ao público, realizada na tarde desta quinta-feira (24/03), no Plenário da Câmara Municipal de Caxias do Sul. Após o encontro, o presidente da Comissão de Desenvolvimento Urbano, Transporte e Habitação da Casa, vereador Elói Frizzo/PSB, garantiu que encaminhará a ata da reunião ao Ministério Público Federal (MPF), contendo denúncias que envolvem programas federais como o Minha Casa, Minha Vida.


Na oportunidade, mutuários denunciaram que imobiliárias operadoras do Minha Casa, Minha Vida estariam cobrando valores adicionais às faixas de pagamento estipuladas pelo programa federal.

 
Em resposta, o superintendente da Caixa Econômica Federal, Renato Scalabrin, esclareceu que o banco atua como agente financeiro do programa, mas que não tem papel de fiscal das obras financiadas. Esta função cabe ao responsável técnico dos empreendimentos, explicou. Também vieram à tona problemas como rachaduras em paredes de imóveis com quatro meses de uso.



De acordo com Scalabrin, quando há irregularidades, o banco encaminha ao Ministério Público Federal. Acrescentou que a Caixa atua na condição de operadora que acompanha execuções orçamentárias.


O gerente regional do banco, Valdir José Angst, atentou que, se forem constatados erros na origem da obra que originou determinado prédio, é possível acionar a empresa seguradora. Trata-se de buscar o reembolso do chamado vício de construção, afirmou. Ele informou que aguardará por manifestações do MPF.


Os secretários municipais da Habitação, Flávio Cassina, e do Urbanismo, Francisco Spiandorello, também se manifestaram. Cassina ressaltou que, sempre que existirem dúvidas por parte do mutuário, a equipe técnica da prefeitura pode fazer verificações e encaminhar demandas aos devidos responsáveis.


Spiandorello enfatizou que, em 2010, a Secretaria do Urbanismo alcançou recorde, ao aprovar 1,045 milhão de metros quadrados. Anunciou que o primeiro bimestre de 2011 já superou igual período do ano passado, em termos de metros quadrados aprovados. Disse, ainda, que há 1.065 projetos em andamento, no órgão, cuja responsabilidade consiste em verificar o cumprimento de padrões e normas técnicas, segundo o que prevê o Plano Diretor e o Código de Obras municipais.


Para a vereadora Denise Pessôa/PT, o poder público precisa exercer maior fiscalização às obras. Vinicius Ribeiro/PDT questionou o fato de nem todas as empreiteiras, participantes de programas federais, possuírem certificação de qualidade.


A vereadora Ana Corso/PT atentou para a necessidade de se atacarem problemas, para que o Minha Casa, Minha Vida, não caia em descrédito. Alertou que, por vezes, empreendimentos com custeio semelhante diferem, contudo, no valor cobrado de condomínio.


Conforme a vereadora Geni Peteffi/PMDB, aqueles que possuírem problemas devem buscar conserto junto a construtores. A seu ver, o memorial descritivo de cada obra é a melhor referência.


O vereador Mauro Pereira/PMDB destacou o papel do Minha Casa, Minha Vida, na viabilização de moradias. Disse acreditar na disposição das construtoras, para viabilizar impasses. Gustavo Toigo/PDT demonstrou confiança na resolução das questões levantadas.


O coordenador do Procon de Caxias do Sul, Dagoberto Machado dos Santos, apoiou as preocupações da comissão e salientou a necessidade de se levar em conta os direitos dos mutuários.


Além do presidente Frizzo, integram a Comissão de Desenvolvimento Urbano os parlamentares Denise Pessôa/PT, Geni Peteffi/PMDB, Mauro Pereira/PMDB e Vinicius Ribeiro/PDT.


24/03/2011 18:09


Assessoria de Comunicação
Câmara de Vereadores de Caxias do Sul